Dezenas de presos iniciaram tumulto após se recusarem a entrar na tranca durante a tarde desta segunda-feira(27). Nenhum policial penal se feriu na ação
por Giovanni Giocondo
O Grupo de Intervenção Rápida(GIR) conseguiu conter nesta segunda-feira(27) um princípio de um motim iniciado por presos do raio 4 da Penitenciária de Martinópolis, na região oeste do Estado.
Dezenas de sentenciados haviam se amotinado no início da tarde, quando se recusaram a ir para a tranca. Eles usaram colchões amarrados nas gaiolas para dificultar a entrada dos policiais penais, além de transformarem cabos de vassoura em estacas para tentar atacar os servidores.
Munidos de cães treinados e de outros equipamentos de controle do tumulto, cerca de 110 membros do GIR de três diferentes unidades prisionais da região - Assis, Caiuá, Presidente Venceslau e Paraguaçu Paulista, além de Martinópolis - acessaram a penitenciária e iniciaram o trabalho de contenção, que foi ágil, eficaz e felizmente terminou sem nenhum servidor ferido.
Os presos envolvidos no motim foram recolhidos para suas celas, revistados e submetidos a uma blitze para que fossem encontrados outros objetos ilegais, entre elas outras possíveis armas de fabricação caseira semelhantes às utilizadas no motim. Ao menos 19 sentenciados foram transferidos para outros estabelecimentos penais.
Lotado na Penitenciária de Martinópolis, o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, elogiou a reação rápida e eficiente do GIR, agradecendo à dedicação dos colegas de unidades prisionais vizinhas por sua competência e capacidade de responder a esta crise, além de também exaltar os colegas da unidade pela coragem de manter o controle da ordem e da disciplina até o início da intervenção.
A Penitenciária de Martinópolis está superlotada atualmente, contando com uma população de 1.269 presos, apesar de ter capacidade para somente 872, de acordo com dados oficiais da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).
Servidor conquistou vitória na categoria Master 2 durante primeira etapa do circuito estadual de 2023, realizada no último final de semana em Barueri, quando também obteve uma segunda medalha, de bronze, na Master Absoluto
por Giovanni Giocondo
O policial penal Ismael Pereira São José conquistou uma fantástica vitória no último final de semana em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Isso porque a ocasião marcou o título da primeira etapa do Circuito Paulista de Jiu-Jitsu na Categoria Master 2, para os lutadores que têm até 88,3kg.
Na mesma competição, realizada nos dias 25 e 26 de março, o servidor ainda obteve uma medalha de bronze, mas na categoria Master Absoluto, onde não existe limite de peso máximo para os participantes. A competição, oficial, é organizada pela Federação Paulista de Jiu-Jitsu.
A vitória de Ismael Pereira não é, no entanto, a primeira na trajetória que ele iniciou recentemente no esporte. Em 2021, o policial penal já havia se sagrado campeão paulista na mesma categoria, entre os atletas de faixa branca, além de ter sido medalha de prata na Taça Internacional São Paulo de Jiu-Jitsu, em 2022, quando passou à faixa azul.
O servidor, atualmente, trabalha na Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo, onde é agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP). Para conseguir os recursos financeiros necessários e se inscrever na competição, foi preciso fazer uma rifa de um quadro confeccionado pela esposa do Ismael, cujos números foram sorteados entre os colegas de trabalho dele que compraram o papel.
Entre os próximos desafios de Ismael Pereira está a segunda etapa do Circuito Paulista de Jiu-Jitsu, marcado para acontecer novamente em Barueri, entre os dias 11 e 12 de junho.
Até lá, o policial penal seguirá com sua preparação em busca de novas conquistas e resultados que se refletem diretamente em sua competência e eficiência para estar à frente da escolta e da vigilância da unidade prisional onde trabalha.
O SIFUSPESP manifesta seus sinceros cumprimentos ao Ismael por mais esta vitória espetacular, e ressalta o apoio a todos os servidores penitenciários que adotaram este e outros esportes como forma de trazer mais qualidade de vida à sua realidade e estabelecer um treinamento voltado a aprimorar sua condição profissional no dia a dia de tamanhos desafios impostos pelo serviço dentro e fora dos muros das penitenciárias.
Rapaz que é funcionário em lanchonete foi abordado por criminoso entre as ruas Augusta e Consolação, se jogou na frente da viatura onde estavam três servidores, que pararam e conseguiram ir atrás do ladrão, que foi detido e levado à delegacia. Com o bem em mãos, homem publicou nas redes sociais vídeo em que expôs sua gratidão pelo gesto
por Giovanni Giocondo
Um trabalhador de uma lanchonete fez um agradecimento público nas redes sociais após ser ajudado por três policiais penais na região central de São Paulo. Os servidores o atenderam em resposta a um pedido de socorro que infelizmente tem se tornado endêmico na região central da cidade de São Paulo, quando conseguiram recuperar um celular roubado do rapaz por um criminoso.
A abordagem aconteceu entre as ruas Augusta e Consolação, próximo à avenida Paulista. Desesperado com a perda do equipamento, do qual depende no seu dia a dia, o homem buscou auxílio para tentar recuperá-lo. Em uma manobra pouco usual e até mesmo temerária, o trabalhador se jogou sobre uma viatura da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) que circulava pela região.
Ao ver o pedido de socorro, os três policiais penais que estavam no veículo pararam o carro, ouviram a denúncia, seguiram a descrição do criminoso, o encontraram em uma rua próxima, o renderam e verificaram que ele realmente portava o celular roubado. Foi registrado um boletim de ocorrência sobre o delito, enquanto o suspeito flagrado acabou levado a uma delegacia do centro da capital.
Aliviado por ter de volta o equipamento em mãos, o rapaz fez um depoimento público gravado nas redes sociais, em que agradeceu muito pela forma como os policiais penais foram ágeis e eficazes na prisão do criminoso e na devolução de seu celular.
Os nomes dos três servidores que auxiliaram o trabalhador não serão divulgados para evitar qualquer risco à sua segurança, mas eventualmente, caso eles sejam encontrados e se manifestarem a favor da publicação, poderão ter incluídas suas identificações no texto.
De qualquer maneira, independentemente de quem são os guerreiros, o SIFUSPESP reitera a sua admiração pelo gesto dos policiais penais, destacando que com cada vez mais frequência esses profissionais vão agir dentro do que prevê a legislação para defender a população contra o avanço da criminalidade em São Paulo e em todo o Brasil.
No vídeo a seguir, assista ao depoimento na íntegra:
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