Democracia e cidadania plena estão entre os motes da mobilização, que será a partir das 13h, no vão livre do Masp
A CUT São Paulo participará da XII Marcha da Consciência Negra, nesta sexta (20), com concentração a partir das 13h no vão livre do Masp, na Av. Paulista n° 1578. Do local, haverá caminhada pelas ruas da Consolação e Cel. Xavier de Toledo até o Teatro Municipal de São Paulo, no centro da capital.
A mobilização recorda os 20 anos da Marcha Nacional Zumbi dos Palmares contra o Racismo, pela Igualdade e a Vida, realizada em 1995, quando foram relembrados os 300 anos do assassinato do líder do mais importante quilombo brasileiro. A marcha de 2015 também traz como mote a luta contra o genocídio da juventude negra, em defesa da democracia e pelo direito à cidadania plena.
Em seu boletim sobre a XII Marcha, a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) critica a onda conservadora e golpista, a retirada de direitos trabalhistas e, ainda, o ajuste fiscal, que, entre outros cortes, levou à extinção da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), um dos mais relevantes espaços institucionais conquistados pelo movimento negro na última década.
Na avalição de Flavio Jorge, da Conen, apesar dos avanços dos últimos anos, as desigualdades sociorraciais continuam imensas e as manifestações de racismo persistem no cotidiano.
“O Brasil ainda é um país em que a representação da população negra nos espaços de poder e decisão é mínima. Aqui a discriminação racial e o preconceito ampliam as desigualdades sociais, regionais, de classe, geracionais e de gênero, porque são reforçadas pelo racismo, pelo machismo e a homofobia”, afirma.
E num país onde os jovens negros de até 24 anos são cerca de 70% das vítimas de assassinatos, revela o Mapa da Violência, o alerta ao extermínio da juventude se acirra ainda mais diante de projetos como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171, que reduz a idade penal de 16 para 18 anos.
Como caminho para redução da violência, o movimento negro defende, entre outras medidas, a desmilitarização das polícias, como propõe a PEC 51/2013, que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
Outro caminho é também a aprovação do Projeto de Lei 4471/12, que tramita na Câmara Federal e visa alterar o Código Penal para dar fim aos chamados “autos de resistência” ou “resistência seguida de morte”, denominações genéricas aos crimes cometidos pela polícia e que hoje deixam de ser investigados devidamente.
Mulheres negras – Apesar da atual conjuntura conservadora, vale destacar outra importante conquista do período – a realização da Marcha das Mulheres Negras, realizada nesse 18 de novembro, em Brasília, reunindo mais de 10 mil militantes de todo o Brasil após um ano de articulações intensas.
Com apoio da CUT, os sindicatos e ramos se empenharam tanto em construir a marcha ao longo do ano, quanto a levar as trabalhadoras (es) da base à mobilização nacional.
“Vamos manter essa unidade da Marcha das Mulheres Negras para fazermos mais ações e defendermos mais reivindicações, além de fortalecermos a luta para reagir às propostas contra o povo negro. A marcha é um marco é é preciso aproveitá-la para avançar nesse embate”, conclui Rosana Aparecida da Silva, secretária de Combate ao Racismo da CUT/SP.
O ator Alexandre Frota afirmou ao diretor de Formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, que gravará um vídeo em apoio aos agentes penitenciários, semelhante ao que já fez em apoio à polícia militar (veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TjPlJptFOjA). Fábio Jabá encontrou o ator enquanto distribuía a Gazeta “A Gente” do SIFUSPESP nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde o sindicato promoverá uma audiência pública para discutir o sistema prisional no próximo dia 25 (quarta-feira), às 14h.
Atualização: Logo após gravar exaltando o trabalho da polícia, o ator recebeu vários emails dos agentes penitenciários de São Paulo solicitando que gravasse algo para nossa categoria. Menos de 24h depois do encontro com o diretor de Formação, Fábio Jabá, o ator gravou o vídeo de apoio, que pode ser visto no facebook: https://www.facebook.com/boanoitecomalexandrefrota/videos/925928087500877/
O SIFUSPESP começou a distribuir, nesta quarta-feira (18/11), uma nova edição da Gazeta “A Gente”, que convoca os servidores do sistema prisional para participarem da Audiência Pública “Novos Rumos do Sistema Prisional em um debate necessário”, a ser realizada, no próximo dia 25/11 (quarta), das 14h às 17h, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Outra novidade desta edição é a organização dos trabalhadores nos locais de trabalho, por meio de Comissões de Mobilização nas unidades, aumentando a participação da categoria no SIFUSPESP. O jornal também traz um balanço das atividades do ano, com a realização de 59 assembleias e quase 5 mil assinaturas em abaixo assinado contra o imposto sindical.
A Gazeta debate a privatização do sistema prisional dentro do contexto da CPI do sistema carcerário, promovido pela Câmara de Deputados. Além disso, o jornal traz uma entrevista com o advogado do SIFUSPESP, Dr. Fabrício de Carvalho, que fala como o servidor pode evitar perdas salariais ao se aposentar.
Nesta edição, saiba como está o projeto “Minha Casa, SIFUSPESP”, que busca alternativas para o déficit habitacional dos servidores penitenciários de São Paulo e de seus familiares e conheça os convênios do SIFUSPESP que dão descontos de até 30% em áreas como saúde, lazer e educação.
A Gazeta “A Gente” pode ser encontrada nas sedes do SIFUSPESP e também está sendo distribuídas nas unidades. O download do jornal pode ser realizado através do link: www.sifuspesp.org.br/index.php/jornal/50-gazetaagentenovembro2015/download.html.
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