Com pesar, a direção do sindicato comunica o falecimento do policial penal Ouvídio Aparecido de Lima, da Penitenciária II de Itapetininga, que morreu na madrugada deste sábado (9), aos 63 anos.
Lima trabalhava no sistema prisional há 24 anos, período todo dedicado à atuação da PII de Itapetininga, e teve que se afastar devido a problemas de saúde.
Ele era divorciado e deixa quatro filhos, a quem a direção do SIFUSPESP expressa seu profundo pesar e condolências, colocando-se à disposição para prestar o apoio que for necessário à família.
O velório ocorre desde às 12h na sala 3 do Memorial Antônio Ferreira de Camargo. O sepultamento será às 16h, no Cemitério São João Batista, na Rua do Santíssimo, Vila Hungria, em Itapetininga.
Com pesar, o SIFUSPESP informa que faleceu na noite desta sexta-feira (8), o policial penal Carlos José Lopes Fernandes, aos 54 anos.
Diretor do núcleo de segurança do turno 1 na Penitenciária II de Franco da Rocha, ele teve uma parada cardiorrespiratória devido a um infarto no miocárdio e não resistiu.
O policial penal era Agente de Segurança Penitenciária classe VII, trabalhava no sistema prisional desde 1991 e estava lotado na PII de Franco da Rocha há 18 anos.
O velório tem início previsto para às 13h deste sábado (9), no Velório Municipal de Franco da Rocha, na R. Mal. Gaspar Dutra, 255, no Centro.
O sepultamento está previsto para às 16h, no Cemitério da Saudade, também em Franco da Rocha, na Av. da Saudade s/nº, no bairro Jardim Progresso.
Carlos José era solteiro, deixa a mãe, parentes e muitos amigos, destacado pelos colegas da unidade como uma grande pessoa.
À mãe do policial penal e demais familiares, a direção do sindicato expressa profundo pesar e condolências, e também se coloca à disposição para prestar o apoio que for necessário.
No último dia 30 de dezembro, SIFUSPESP havia noticiado interdição de cinco dos oito pavilhões da unidade da região oeste do Estado em razão do aumento do número de detentos contaminados. Agora, mais um foi inativado temporariamente após 11 de 30 presos testados terem o diagnóstico positivo para a COVID-19
por Giovanni Giocondo
Um surto de COVID-19 entre os detentos que cumprem pena no Centro de Detenção Provisória(CDP) de São José do Rio Preto, na região oeste do Estado, fez com que a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) suspendesse as visitas presenciais que aconteceriam neste sábado e domingo, 9 e 10 de janeiro.
A causa oficial do cancelamento, no entanto, não foi mencionada pela pasta em suas redes sociais, que se limitaram a informar aos familiares para não se dirigir à unidade prisional.
Servidores do CDP disseram ao SIFUSPESP que a medida foi adotada pela SAP após 11 de 30 presos testados apresentarem diagnóstico positivo para o coronavírus, parte deles assintomático. Em razão desses resultados dos exames, mais um pavilhão da unidade foi interditado como forma de isolar os doentes.
No último dia 30 de dezembro, o sindicato já havia noticiado um aumento no número de casos suspeitos, quando trabalhadores citaram ao menos 22 sentenciados que estariam separados dos demais por apresentarem sintomas ou terem tido contato com doentes. Na ocasião, cinco pavilhões tinham sido interditados. Leia mais aqui.
De acordo com a SAP, a Penitenciária I de Itapetininga também não terá permissão para visitas presenciais neste fim de semana, e segundo informações apuradas pelo SIFUSPESP, o motivo é o mesmo de Rio Preto - surto de coronavírus.
Para o presidente do sindicato, Fábio Jabá, é inaceitável que o sistema paulista continue com sua rotina “normal” como se a pandemia de COVID-19 tivesse acabado. “Estamos em uma segunda onda de contágio, como tem sido relatado em toda a imprensa do Brasil e do mundo. À espera de uma vacina, que deve chegar em breve, mas o que se vê pelos lados da SAP é uma irresponsabilidade total com a vida das pessoas, sejam elas presos, familiares ou servidores”, critica.
Apesar do surto em Rio Preto e em Itapetininga ter gerado a suspensão temporária das visitas, o SIFUSPESP continua a defender que seja feita uma reflexão profunda por parte do Estado para que isso aconteça em todas as unidades. “É muito inseguro. Foram mais de 12 mil diagnósticos positivos para o coronavírus sendo que nem 30% da população carcerária e dos trabalhadores foi testada. Os assintomáticos, como se vê, contaminam os demais. Por que não pensar em rever esta decisão para o bem estar de todos”, pondera Jabá.
Além disso, são poucos os exames feitos na comparação com a quantidade de pessoas que vivem e trabalham no sistema. O sindicato defende que a testagem seja universal, conforme orienta a Organização Mundial de Saúde(OMS), e somente assim os casos assintomáticos poderão ser isolados ou os servidores afastados, a fim de que seja evitada a proliferação do vírus pelas unidades prisionais.
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