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Investigação foi iniciada há cerca de um ano, e descobriu que ao menos três das gestantes tiveram aborto em razão de terem introduzido entorpecentes no próprio corpo. No total, seis pessoas foram presas e três continuam foragidas

 

por Giovanni Giocondo

A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira(22) uma quadrilha especializada em usar grávidas para levar drogas para dentro da Penitenciária II de Presidente Venceslau, na região oeste do Estado.

A operação, batizada de “Mitéra”(do grego “Mãe”), terminou com a prisão de seis pessoas em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e em Presidente Venceslau - três deles são sentenciados que cumprem pena na unidade. Outros três suspeitos estão foragidos.

De acordo com as investigações, que duraram ao menos um ano, e que foram iniciadas após a apreensão de 100 gramas de maconha trazida por uma gestante à unidade, o esquema utilizava as mulheres já no período final de sua gestação, que introduziam os entorpecentes em seus órgãos genitais para tentar driblar a fiscalização.

Ainda conforme o relato da Polícia Civil, ao menos três mulheres que foram alvo do mandado de prisão teriam tido complicações na gravidez em razão da prática, e perderam os bebês após o parto.

O inquérito também concluiu que nenhuma das grávidas conseguiu entrar na unidade com as drogas, já que foram flagradas pelas policiais penais em atitude ilícita após terem sido submetidas ao aparelho de scanner corporal.

Segundo o delegado Roberto Miguel, responsável pela operação e titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes(DISE) de Presidente Venceslau, as mulheres eram aliciadas por um dos criminosos, que era responsável também por embalar os entorpecentes e pagá-las pelo serviço de “mulas”.

 No total, 36 policiais penais receberam formação para atuar na Célula de Intervenção Rápida que visa a controlar eventuais motins e atuar em outras situações de crise dentro da unidade prisional

 

por Giovanni Giocondo

Responsável por atuar na contenção de motins, rebeliões, fugas e auxiliar o corpo funcional em blitzes que buscam drogas, celulares e outros materiais ilícitos nas unidades prisionais, o Grupo de Intervenção Rápida(GIR) ganhou uma nova base nesta quarta-feira(22), na Penitenciária de Marília, no interior do Estado.

O local onde os policiais penais ficarão organizados tem cerca de 1 mil m2, e conta com espaços voltados a concentrar as atividades dos profissionais de segurança no estande de tiro e no ambiente para treinamento tático, além de sala de aula, vestiário e cozinha.  A inauguração foi de responsabilidade da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).

A base também vai sediar os trabalhos realizados pela Célula de Intervenção Rápida(CIR), que formou 36 novos servidores da Penitenciária de Marília a partir de um curso voltado a habilidades relacionadas a Cinotecnia, Armamento e Tiro Defensivo, Resgate e Socorrismo Táticos, além de Ética e Direitos Humanos.

Na perspectiva do secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, a ampliação do número de bases do GIR pelo Estado é extremamente positiva, sobretudo porque permite que seja agilizado o tempo de reação a possíveis tumultos e outras situações de risco que envolvam a segurança dos servidores e da população paulista.

“Muitas unidades prisionais, por não contarem com a base de intervenção rápida, podem ser mais impactadas quando os presos promovem uma rebelião, e a demora para a chegada da intervenção vinda de outro estabelecimento penal compromete a segurança de todos. Nesse sentido, Marília pode ser um exemplo a ser seguido em outras penitenciárias, que ao replicarem a construção da base, certamente serão mais protegidas”, explica.

Servidores da unidade arrecadaram alimentos que foram entregues ao Lions Clube nesta terça-feira(20)

 

por Giovanni Giocondo

Servidores da Penitenciária de Dracena entregaram nesta terça-feira(20) alimentos voltados a beneficiar pacientes do Hospital Esperança, que atende com exclusividade pacientes com câncer em Presidente Prudente, na região oeste do Estado.

A corrente de solidariedade foi organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA) da unidade prisional, que incentivou os profissionais de todos os setores a participar ativamente da campanha.

Todos os produtos arrecadados ao longo deste mês de setembro foram reunidos e encaminhados ao Lions Clube de Dracena - entidade que coordena o trabalho, e que o destinará aos pacientes do hospital.

Para o diretor de comunicação e imprensa do SIFUSPESP, Marc Souza, a mobilização dos servidores da penitenciária é mais uma prova de que a categoria possui na solidariedade uma de suas principais ferramentas para auxiliar a sociedade, e que a união demonstrada para este gesto tão nobre “deve sempre ser replicada por meio de outras ações voltadas a preservar vidas e famílias tão devastadas por esta doença gravíssima”, ressaltou.

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