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Um policial penal da Penitenciária de Valparaíso foi agredido por um detento da cela 121, no raio III, durante a contagem realizada na manhã desta sexta-feira (29).

A notificação de acidente de trabalho (NAT) foi feita pela direção da unidade, assim como a ocorrência e demais procedimentos adotados nos casos de agressão. 

Com 1905 detentos onde a capacidade é para 873, a Penitenciária de Valparaíso é uma das muitas do Estado paulista com déficit de servidores, além da superlotação, colocando em risco os trabalhadores da unidade.

Do CDP de Caraguatatuba, servidor morreu nesta sexta-feira (29) vítima de câncer

 

A direção do SIFUSPESP comunica com profundo pesar o falecimento do policial penal Irson Gaspar Júnior, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caraguatatuba, que morreu aos 54 anos nesta sexta-feira (29) em decorrência de um linfoma, tipo de câncer que afeta as células do sistema imunológico. 

Trabalhador do sistema prisional desde 2006, o servidor vinha lutando contra a doença, estava internado desde 3 de maio e passou 14 dias entubado, lamentavelmente perdendo a batalha contra o câncer. O policial penal deixa esposa e dois filhos. 

O velório ocorre nesta sábado (30), a partir das 9h, e o sepultamento será às 10h no Cemitério Bela Vista Parque, na Rodovia Caraguá-Ubatuba nº 5000, no bairro Getuba, em Caraguatatuba. 

O SIFUSPESP manifesta condolências aos familiares, amigos e parentes de Gaspar Júnior e está à disposição da família para o que for necessário neste momento. 

Vetos presidenciais deixarão policiais penais até o final de 2021 sem reajuste salarial, com contagem de tempo do quinquênio, sexta-parte e licença-prêmio suspensos, assim como a regulamentação da Polícia Penal. Orientação do sindicato é para pressionar deputados federais e senadores pela derrubada dos vetos do presidente Jair Bolsonaro

Por Redação SIFUSPESP

O SIFUSPESP convoca a categoria à luta contra a perda de direitos, cobrando dos deputados federais e senadores a derrubada de vetos do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/2020, que liberou repasse de recursos da União aos Estados e municípios devido à crise sanitária do coronavírus (COVID-19) e suspendeu a cobrança de dívidas (leia mais em Bolsonaro veta reajuste a policiais penais em projeto de auxílio federal a Estados).

Nesta quarta-feira (27), o presidente vetou artigos e incisos que permitiam o reajuste salarial e a manutenção da contagem de tempo de serviço para quinquênios, sexta-parte e licença-prêmio para os servidores da segurança pública e da saúde enquanto durante a pandemia de coronavírus. Porém, mesmo diante do estado de calamidade pública da COVID-19, os policiais penais são convocados a trabalhar e estão na linha de frente por desempenhar serviço essencial, por isso, na visão do SIFUSPESP, não é possível aceitar a imposição da perda desses direitos. 

Além de ficar até o final de 2021 sem reajuste de salários e com quinquênio, sexta-parte e licença-prêmio prejudicados, a medida também barra a regulamentação da Polícia Penal no período, após quase 15 anos de luta árdua da categoria, pois a unificação das carreiras dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs), dos Agentes de Escolta e Vigilância (AEVP) e dos oficiais operacionais requer recursos do Estado para as devidas alterações salariais. 

Depois dos vetos, o PLP 39/2020 retorna ao Congresso e a orientação do sindicato aos e às policiais penais é para que pressionem os parlamentares para que derrubem os vetos presidenciais, enviando mensagens por e-mail para a  Câmara e o Senado e também pelas redes e mídias sociais. 

Como a medida já foi publicada no Diário Oficial da União, a presidência têm 48 horas para enviar o projeto à Câmara dos Deputados e ao Senado, que terão prazo de até 30 dias para analisar e deliberar pela manutenção ou derrubada dos vetos. 

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