A ASP Katia Rodrigues e o ASP Gilberto Pinto chegam com o objetivo de trabalhar pelo servidor visando melhores condições por meio do ouvir, da aproximação e da união.
O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), Fábio Ferreira, o Jabá, reuniu-se na sede da Regional de Mirandópolis com os dois agentes de segurança penitenciária (ASPs) que passaram a incorporar o quadro de diretores de base do sindicato: a ASP Katia Rodrigues, lotada na Penitenciária de Tupi Paulista e o ASP Gilberto Pinto, lotado na Penitenciária III de Lavínia. O casal veio agregar trabalho e conhecimento para o SIFUSPESP, a partir da última segunda-feira, 08/10.
Focados no atendimento de parte da região oeste do Estado, Kátia e Gilberto possuem uma visão de união pela categoria, tendo como primeiro objetivo de trabalho o bem-estar do servidor ou da servidora. Nas palavras da ASP Kátia: “dar suporte ao funcionário prisional, ser o elo de união da categoria dentro das necessidades apresentadas, atender e ouvir, estreitando a relação entre sindicato e servidor” são os propósitos do trabalho a ser desenvolvido.
“Desta forma, ouvindo e estando próximos, será possível construir em conjunto soluções e perspectivas para melhorar a qualidade de vida do agente dentro do sistema prisional. Oferecendo suporte jurídico, suporte assistencial, apoio para assistência médica, entre outras necessidades que serão trazidas pelo próprio servidor. Queremos estar perto para atender os nossos filiados”, afirma.
A ASP frisa que a região de Mirandópolis e Lavínia, cobre de Andradina até Avanhandava, num raio muito amplo possui 11 unidades prisionais ou mais, sendo 12 em breve, ou seja, trata-se de uma região que abrange um grande número de funcionários do sistema prisional, certamente, em algum momento necessitando de auxílio. É a região onde moramos e conhecemos, onde cabe o nosso apoio.
“O SIFUSPESP tem uma proposta de trabalho que condiz com aquilo que acreditamos, é por isso que nos identificamos e nos propusemos a incorporar a diretoria deste sindicato. E eu quero fazer parte disso porque eu acredito no ser humano e acredito que juntos nós podemos muito mais uns pelos outros”, ela diz.
“A nossa categoria é vista pela sociedade com preconceito. As pessoas acreditam que dentro do nosso meio existem apenas pessoas de índole negativa. Minha proposta é mostrar que o fruto do nosso trabalho é o que garante a tranquilidade da sociedade, em parceria com outras forças de segurança. Acredito que unidos conseguimos mudar o ambiente de trabalho e considero que não podemos desistir” reitera.
De outras lutas
“Acredito no ser humano, acredito no nosso trabalho, eu sou uma mãe de família, eu sou honesta e é isso que me move”, a frase parece ser um dos motes de trabalho em prol do outro e do trabalhador ditos pela ASP Kátia Rodrigues.
Com experiência dentro do sistema prisional em unidades prisionais femininas, trabalhando na carceragem diretamente com esse público, além de ser docente da Escola de Administração Penitenciária (EAP) onde atua em cursos de capacitação e formação.
A ASP esteve diretamente envolvida com a mobilização do caso de agressão de funcionárias de Tupi Paulista no início de 2017, quando cinco funcionárias foram agredidas por uma detenta, fato que causou danos físicos e psicológicos à colegas da unidade. A mesma cobrou de forma ativa uma posição do sindicato Relembre o caso:
O SIFUSPESP pode participar da luta das funcionárias. A ASP Kátia foi uma das principais agentes atuantes cobrando do sindicato e pelos resultados e maneira de agir decidiu contribuir, agregando o trabalho.
“Fomos acolhidas pelo sindicato, lutando e reivindicando junto com as mulheres. Nós que trabalhamos em unidades femininas nos sentimos fragilizadas porque as pessoas desacreditam que a encarcerada tem essa capacidade de agressão”, explica a ASP e conclui:
“Foi um trabalho conjunto de fundamental importância para que hoje nós conseguíssemos ter uma unidade mais estruturada voltada para a segurança das funcionárias”.
Aproximação e união
Para Jabá, o trabalho dos novos diretores veio ao encontro do trabalho do SIFUSPESP: “Temos propostas que se completam. Estar perto do servidor, ouví-lo e construir soluções, unidos e organizados. O SIFUSPESP é de todos nós e se faz por meio da categoria de funcionários do sistema prisional”, declara o presidente e continua convidando qualquer funcionário que deseje a conhecer o sindicato, conversar, emitir sua opinião e a participar do trabalho.
“Estamos prontos para ouvir a categoria e precisamos de união, principalmente num momento de mudanças que se apresenta a nós. Que o trabalhador possa se aproximar, assim como temos tentado fazer o movimento de encontro ao trabalhador. Nosso objetivo é a luta por meio da união”, finaliza Jabá.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados.
Eleito senador mais votado por São Paulo, o parlamentar também quer votar projetos que estabeleçam integração entre as forças de segurança
Eleito senador por São Paulo com um apoio vultuoso neste domingo - mais de 9 milhões de votos, o deputado Major Olímpio(PSL) defendeu a ampliação do repasse de recursos federais para melhorar a estrutura e a efetividade das forças de segurança pública no Brasil como forma de reduzir o avanço do crime organizado.
Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, Olímpio disse que a segurança pública precisa ter “verbas garantidas” no Orçamento Federal, assim como acontece com a Saúde e a Educação, além de mais investimentos em projetos que priorizem a inteligência das forças de segurança e a integração entre as polícias, entre eles a Polícia Penal, que inclui os trabalhadores penitenciários no rol de atividades policiais, segundo o senador eleito.
Major Olímpio esteve no mês passado dialogando com nosso sindicato antes do término das eleições, e nesta ocasião Fábio Jabá, presidente da instituição, gravou declaração de apoio ao mesmo, o que foi correspondido por ampla maioria da categoria penitenciária, após o vídeo circular em redes de WhatsApp por todo o estado:
A existência da Polícia Penal, na visão de Major Olímpio, é importante para garantir a segurança das unidades prisionais e disciplinar as atividades exercidas pelos trabalhadores penitenciários. No olhar do SIFUSPESP, o projeto em trâmite no Congresso também colabora para que o sistema não seja privatizado em setores fundamentais e que esteja vinculado a um projeto de modernização e integrado a um modelo de inteligência que combata o crime organizado.
Nesse caso, para o sindicato, só será possível debater a temática da concessão das unidades prisionais à iniciativa privada se os trabalhadores penitenciários forem assegurados por uma Lei Orgânica da categoria, que evitará perdas salariais, de direitos e de execução das atividades inerentes ao cotidiano do trabalho nesses espaços.
As opiniões de Major Olimpio coincidem com um momento em que a insegurança da população tem se tornado uma das pautas mais debatidas pela sociedade brasileira no atual cenário eleitoral, ao lado do desemprego.
Também possuem relação com um momento em que setores organizados de associações, sindicatos e a sociedade civil têm se unido para eleger representantes advindos das polícias militar, civil e dos próprios agentes penitenciários a fim de adotar projetos que visem a dialogar de maneira mais acessível com profissionais dessas áreas e que cumpram claro compromisso de enfrentar de forma mais rotunda o crime organizado.
Diante de uma votação fortíssima para seu partido, que é também de 51 deputados federais em todo o país e 15 deputados estaduais eleitos em São Paulo, Olímpio ganha destaque nacional e esclarece de que forma vai atuar para a segurança pública ao longo de um eventual próximo governo.
O SIFUSPESP têm mantido um diálogo permanente e proveitoso com o parlamentar, e acredita que dentro do que determina a Constituição e o regime democrático, conforme o próprio Olímpio ressaltou na entrevista ao programa da Rede Bandeirantes, é possível mudar para melhor a atuação dos trabalhadores penitenciários e das forças de segurança com o objetivo de garantir o bem estar da população.
Enquanto vanguarda da luta por mais direitos para os servidores penitenciários, o SIFUSPESP elaborou recentemente um manifesto em que esclarece, ponto a ponto, quais são as propostas e os pontos de partida sobre os quais a entidade pretende debater com a sociedade civil e representantes e com os políticos brasileiros e de que forma podemos transformar nosso ambiente de trabalho em um espaço onde a lei possa ser seguida e a segurança de todos, respeitada.
Muitas das ideias levantadas pelo sindicato estão de acordo com o posicionamento do senador Major Olímpio, o que nos requer o compromisso de entregar o documento a ele como um dos representantes da população e dos trabalhadores penitenciários que podem levar adiante projetos que realmente mudem para melhor a realidade que enfrentamos todos os dias.
Você pode conferir a entrevista do senador abaixo:
CliqueAqui e conheça mais sobre o Manifesto SIFUSPESP.
Junqueirópolis -
Foram duas apreensões na Penitenciária de Junqueirópolis, sendo uma no sábado, (06/10), e outra no domingo, (07/10).
No sábado, agentes perceberam a presença de um objeto estranho nas partes íntimas de companheira de preso da unidade. Questionada, a visitante admitiu ter um objeto ilícito, mas não falou do que se tratava e disse ainda que não conseguiria retirar sozinha.
Desta forma foi acionada a presença da Polícia Civil que encaminhou a visitante em questão para o plantão policial. Ao chegar na delegacia local ela retirou espontaneamente um invólucro e ainda forneceu algumas informações aos policiais. Estes dirigiram-se até o hotel onde ela estava hospedada e ao efetuarem revista em seus pertences pessoais encontraram mais cinco invólucros.
Mais tarde a Penitenciária foi informada de que dentro de todos os invólucros continha a presença de uma substância esbranquiçada aparentando tratar-se de cocaína.
No domingo, outra visitante, companheira de outro sentenciado da unidade, foi flagrada da mesma com um invólucro que retirou espontaneamente na presença de duas servidoras. Aberto, ele continha em seu interior um aparelho do tipo micro celular.
Lavínia -
Foram duas apreensões no sábado, 6 de outubro, na Penitenciária II "Luis Aparecido Fernandes" de Lavínia. Em ambas, agentes perceberam algo estranho na região dos genitais de companheiras de sentenciados da unidade, por meio do aparelho de scanner corporal da unidade. Indagadas, elas retiraram voluntariamente do órgão genital, um invólucro cada uma. Abertos, cada um trazia um micro aparelho de telefonia móvel celular.
Martinópolis-
Na Penitenciária "Tacyan Menezes de Lucena" de Martinópolis, foram quatro apreensões, sendo três no sábado, (0610), e uma no domingo, (07/10). No sábado, companheira de sentenciado tentou ingressar na unidade com um invólucro inserido na região genital. Dentro, havia maconha. O material e a visitante foram encaminhados para a Delegacia local.
Na mesma data, outra companheira de sentenciado tentou ingressar na unidade com um invólucro inserido na região genital. Dentro, havia um micro aparelho de telefonia celular.
Em seguida, outra companheira de sentenciado tentou ingressar com um invólucro inserido na região genital, que também continha um micro aparelho de telefonia celular.
No dia seguinte, mais uma companheira de sentenciado tentou ingressar na unidade com um invólucro introduzido em seu órgão genital, que camuflava um micro aparelho de telefonia celular sem a carcaça. O objeto e a visitante foram encaminhados para a Delegacia de Polícia local.
Mirandópolis -
Na Penitenciária II "ASP Lindolfo Terçariol Filho" de Mirandópolis, no domingo, (07/10), ocorreu a apreensão de impressões de redes sociais que estavam ocultadas em meio aos alimentos destinados a sentenciado, trazidos por visitante.
Pacaembu -
A Penitenciária "Ozias Lúcio dos Santos" de Pacaembu teve duas apreensões no sábado, (06/10). Na primeira, agentes perceberam algo estranho em imagem de visitante feita pelo scanner corporal da unidade. A companheira de reeducando foi flagrada com um invólucro, oculto na região dos genitais, contendo cocaína.
Outra visitante, irmã de outro sentenciado, foi surpreendida da mesma forma tentando entrar com um invólucro, contendo maconha.
Presidente Bernardes
No sábado, (06/10), duas visitantes, foram surpreendidas tentando entrar com objetos proibidos na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara” de Presidente Bernardes.
Durante procedimento de revista no scanner corporal, uma visitante foi flagrada com um aparelho de telefonia celular introduzido em sua genitália.
Mais tarde, durante a revista da alimentação que outra visitante trazia para seu companheiro, foi encontrada dentro de uma vasilha com arroz, escondida entre camadas do referido alimento, uma porção de pó branco.
Em ambos os casos, as visitantes foram conduzidas à Delegacia de Polícia local, onde foram lavrados os respectivos Boletins de Ocorrência.
Presidente Prudente -
Na Penitenciária "Wellington Rodrigo Segura" de Presidente Prudente, no domingo, (07/10), companheira de sentenciado entrou na sala de revista no regime fechado da unidade prisional, momento em que a servidora do local notou que a visitante estava muito apreensiva e que exalava forte odor de “maconha”. Em sala reservada, a agente solicitou à visitante que vestisse roupa da unidade para ser submetida ao scanner corporal. Ao verificar as roupas da companheira, foi encontrado no “top” que vestia um bolso falso, onde havia uma porção de maconha.
Riolândia -
Na Penitenciária "João Batista de Santana" de Riolândia, companheira de sentenciado, durante os procedimentos rotineiros de revista em seus pertences, foi encontrado em meio a dois rolos de papel higiênico camuflados em dois pedaços de papel de aproximadamente 15 x 5 cm, aparentando ser supostamente o entorpecente conhecido por LSD, conforme foto em anexo.
A apreensão, juntamente com a visitante, foi encaminhada para Central de Flagrantes de Votuporanga por meio da Polícia Militar.
Fonte: SAP <http://www.sap.sp.gov.br/>
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