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Por Flaviana Serafim

O Grupo de Intervenção Rápida da Capital (GIR 4) celebrou 17 anos de criação no último mês de maio. O grupo foi formalizado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) por meio da Resolução SAP-69, de 20 de maio de 2004. 

Homens e mulheres policiais penais de Segurança Penitenciária (ASPs) e de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) integram o GIR-4, treinados e equipados para situações de conflito e de riscos, como motins, tentativas de rebelião e de fuga, agindo com técnicas não letais, próprias e específicas para o ambiente prisional. Focados na segurança física e psicológica para atuar nas muitas ocorrências da capital e Região Metropolitana, o GIR 4 também realiza revistas de celas e outros espaços das unidades prisionais para localizar e apreender armas, celulares e drogas. 

Atuando com o lema “União, Respeito e Coragem”, o GIR 4 enfrentou no período quase duas mil ocorrências. Por isso, o grupo é conhecido como a Tropa de Elite da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), e influenciou o surgimento da Célula de Intervenção Rápida (CIR), criada pela SAP em 2009, por meio da  Resolução SAP 155, para revistas especiais e combate à rebeliões, tentativas de fuga, remoção interna de detentos. 

Além do reconhecimento pelo Estado brasileiro, é importante destacar que, mesmo com toda a complexidade que enfrentam no sistema prisional paulista, o GIR 4 é referência internacional nesse tipo de atuação, pelo total de operações, que é o maior da América Latina, com a maior população carcerária da região e menor índice de detentos lesionados - média de  0,3%.

Nesse sentido, o intercâmbio de experiências é outra marca a ser celebrada no GIR 4 nestes 17 anos. Diversos membros do grupo são multiplicadores desse conhecimento, convidados para palestras, cursos e treinamentos de Fuzileiros Navais, Polícia do Exército brasileiro e no exterior, como as Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, entre outros países. 

“Vemos um sistema penitenciário antes e outro depois do GIR.Antes havia uma série de motins, não havia estrutura para fazer revista nas celas, nem apoio para enfrentar o crime organizado dentro das penitenciárias, e depois do GIR isso ganhou um respaldo enorme”, avalia Apolinário Vieira, diretor de Saúde do Trabalhador do SIFUSPESP. 

“Esse apoio do GIR nas unidades é de extrema valia, e por isso desde que o grupo surgiu caiu o número de rebeliões. A categoria apoia o grupo, e é importante para nós lutar lado a lado com o GIR”, completa o dirigente. Ainda segundo o dirigente, um objetivo para um futuro próximo é que todas as unidades prisionais tenham CIR e mais agrupamentos do GIR para poder atender a todo o Estado de São Paulo.

Dois criminosos tentaram assaltar um estabelecimento comercial em Itapecerica da Serra, na última quinta-feira (17/06), mas um policial penal que estava presente reagiu e evitou o assalto

 

Um policial penal evitou um assalto enquanto visitava um amigo em um estabelecimento comercial de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, por volta das 13h40 da última quinta-feira (17/06). O servidor da SAP estava conversando no mezanino da loja com o proprietário, quando dois criminosos iniciaram um assalto.

De início, o dono do estabelecimento e o policial penal não notaram a ocorrência, pois não tinham uma visibilidade do local. Os criminosos começaram a falar alto, pedindo a bolsa e o celular da funcionária. O policial penal ouviu a conversa e verificou a câmera, quando notou que o assaltante armado estava vindo em direção ao mezanino.

Para não ser surpreendido e em legítima defesa da balconista, o policial penal resolveu agir deu voz de prisão e efetuou disparos, atingindo um dos indivíduos. Os assaltantes se evadiram do local e a Polícia Militar foi acionada. Apesar do rastro de sangue na rua, não foi possível localizar os assaltantes, e também não foi registrada a entrada de baleados nos hospitais da região.

Duas perícias técnicas foram realizadas no local e um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Central de Itapecerica. A arma do policial penal foi recolhida para investigação.

Em contato com o SIFUSPESP, o policial penal agradeceu o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil durante o episódio.

Veja o vídeo da ocorrência:

Com pesar, a direção do sindicato informa que faleceu na manhã desta segunda-feira o policial penal aposentado Cícero de Moura. 

Moura trabalhou no turno III da Penitenciária de Martinópolis, na região Oeste do estado paulista, e foi vítima de um infarto. O policial penal deixa esposa e filhos. 

O SIFUSPESP expressa condolências aos familiares, parentes e amigos do policial penal. À família de Moura, a direção do sindicato está à disposição em caso de assistência necessária neste momento. 

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