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Com profundo pesar, o sindicato comunica o falecimento da policial penal Ariza Chagas Cruz, ocorrido nesta segunda-feira (3). Servidora da Penitenciária I de São Vicente, lamentavelmente é mais uma trabalhadora do sistema prisional paulista que perde a vida devido ao contágio pelo coronavírus, após vários dias internada numa Unidade de Terapia Intensiva. 

Desde que a pandemia chegou ao sistema prisional, 101 servidores penitenciários foram vítimas fatais da Covid-19 até o momento no Estado de São Paulo. 

A direção do SIFUSPESP expressa condolências aos familiares, parentes e amigos da policial penal. Em caso de qualquer necessidade neste momento, o sindicato também se coloca à disposição da família. 

Servidor tinha problemas no coração 

 

por Giovanni Giocondo

Com pesar, o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal aposentado Luis da Silva, ocorrido neste domingo(02).

O servidor atuou durante muitos anos na Penitenciária de Presidente Prudente, no interior do Estado, e era residente no município de Regente Feijó.

Luis da Silva tinha problemas no coração, que acabaram por gerar complicações de saúde e levá-lo a óbito. Ele será velado nesta segunda-feira, a partir das 9h, em Regente Feijó.

O policial penal deixa dois filhos e a esposa, a quem o SIFUSPESP presta suas condolências.

Proposta foi feita durante debate entre representantes de sindicatos de policiais civis, penais e científicos organizado pelo SIFUSPESP no último sábado(01), e seria fundamental para fortalecer luta por mais direitos a todas as categorias policiais paulistas

 

por Giovanni Giocondo

Reunidos no último sábado(01) para debater as atuais e futuras lutas da segurança pública pela manutenção de seus direitos e por mais conquistas, os sindicatos que representam policiais penais, civis, científicos, guardas  civis e agentes socioeducativos decidiram que formar uma federação estadual é um passo fundamental no sentido de fortalecer o combate aos ataques que os governos federal e estadual têm promovido contra os trabalhadores.

Entre as principais deliberações do encontro de ontem, realizado no Dia do Trabalhador, está o consenso de transformar a perspectiva dos policiais como sendo trabalhadores, que prescindem de reconhecimento pelos serviços prestados à população. Por outro lado, foi também unanimidade a pretensão de eleger representantes na política que realmente atendam aos anseios dessas categorias.

O grupo também fará a convocação de outras entidades da segurança pública que não puderam estar presentes para se unir em torno de pautas em comum existentes entre esses servidores da segurança e construir um grupo coeso, com capacidade para dialogar com diversos setores da sociedade e dinamizar o enfrentamento de reformas que sucateiam a segurança e as carreiras dos servidores.

A federação estadual agiria no sentido de reforçar a capacidade dos sindicatos em conseguir negociar suas reivindicações com o Estado, sobretudo quando se trata, em São Paulo, de uma demanda tão reprimida quanto o reajuste salarial digno, que há décadas sufoca a segurança pública apesar de as categorias policiais atuarem de forma tão relevante na proteção do povo paulista.

No olhar dos sindicatos que almejam essa aliança, todas as categorias do setor possuem diversos objetivos em comum, o que torna a organização e a convergência de ideias relacionadas à defesa de direitos mais fluentes e eficazes. Melhores vencimentos e benefícios, planos de carreira estruturados, fim do déficit funcional e valorização por mérito são apenas alguns dos temas que são caros a todos os policiais envolvidos.

O grupo, que já vem se reunindo de forma frequente desde 2017, pretende ampliar o alcance dos debates para atingir com mais impacto aos milhares de trabalhadores da segurança, tão desassistidos pelo Estado ao longo dos últimos anos. 

 

União é sinônimo de força e de diálogo com o Estado e a sociedade

Um dos exemplos de melhor dinâmica do embate entre sindicatos unidos e o Estado é o Fórum Penitenciário Permanente, que desde 2019 une o SIFUSPESP, o SINDASP-SP e o SINDCOP, cujos representantes - Valdir Branquinho e Gilson Barreto - também estiveram presentes no encontro. Quanto mais fortes os trabalhadores, mais temor tem o governo e mais abertura fornece para ouvir os reclames da categoria.

A presidente do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo(Sindpesp), Raquel Galinatti; o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais de São Paulo(Sindcresp), Eduardo Becker Tagliarini; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo(SITPESP), Cláudia Maria, elogiaram a postura de liderança do SIFUSPESP em reunir todos os representantes da segurança pública com esse objetivo.

Além deles, também participaram do debate o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região, Marcio Pino, o secretário-geral do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, Heber Souza, e o Diretor Adjunto de Imprensa e Comunicação do SIFUSPESP, Abdael Amrbuster. Membros do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos e de outras entidades formadas por policiais civis serão convidados a se manter nessa luta.

Para o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, se as polícias e a segurança pública já foram capazes e responsáveis por colaborar decisivamente para os rumos das eleições de 2018, poderão com certeza comandar a trajetória da política de todo o país e, consequentemente, melhorias para suas carreiras e condições de trabalho.

Outras reuniões entre os membros dos sindicatos já estão sendo agendadas para amadurecer a construção da futura federação. Com todos vacinados contra o coronavírus e com a pandemia controlada, novas ações presenciais para diálogo com as bases e com a população poderão ser organizadas.

Uma das conquistas da segurança pública foi justamente a imunização da COVID-19 para os trabalhadores, iniciada em 5 de abril e cuja segunda dose deve começar a ser aplicada na próxima semana. A partir de muita pressão sobre diferentes esferas de governo, os policiais conseguiram ser vacinados ao provarem por inúmeros motivos que são essenciais e que estão há mais de um ano na linha de frente do combate à doença.

No entendimento dos sindicatos, a criação da federação, a organização dos trabalhadores da segurança e a conscientização de sua importância para a população serão a chave para garantir que mais pessoas compreendam o significado do serviço essencial prestado pela segurança pública, demonstrando assim, para os governos, o porquê de não manter o atual quadro de omissão diante das insistentes reivindicações dos policiais.

Confira no vídeo abaixo a íntegra do debate do último sábado:

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