O Agente de Escolta de Vigilância Penitenciária Ricardo de Oliveira Ferreira morreu na tarde deste sábado, 09/12, enquanto dirigia uma viatura da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) usada para transporte de presos.
Também estavam no veículo os AEVPs Marcelo Tenório Cavalcante, Evilázio Canoa Guanais Júnior e Fernando César Cândido Batista. Os três ficaram gravemente feridos. O carro capotou na rodovia Marechal Rondon (SP-300), entre as cidades de Valparaíso e Bento de Abreu.
O grupo retornava da Penitenciária de Tremembé (SP), com destino a unidades prisionais de Lavínia e de Mirandópolis. Ferreira, que trabalhava na função de motorista, era quem guiava a viatura da secretaria.
SIFUSPESP oferece apoio a vítimas
Os diretores do Sifuspesp Moacir Vanderlei e Otaviano Alves estiveram na Santa Casa de Valparaíso após o acidente para dar o suporte necessário aos feridos e familiares.
O sindicato se solidariza com os familiares e amigos dos companheiros de farda que perderam Ricardo de Oliveira Ferreira e está à disposição para oferecer todo o tipo de auxílio que a família necessitar neste momento tão difícil.
Carro que levava servidores para o trabalho em São Paulo nesta quinta-feira colidiu com um guincho. Sifuspesp precisou intervir para garantir atendimento médico a funcionário
Um acidente de carro feriu cinco Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVPs) vindos de Itapetininga na noite desta quinta-feira, 07/12, em Sorocaba. A batida contra um caminhão-guincho aconteceu na Rodovia Presidente Castelo Branco, quando o grupo se dirigia para a Penitenciária 1 de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, onde todos trabalham.
Quatro dos AEVPs foram atendidos de imediato e apesar dos ferimentos, passam bem. Um deles, no entanto, está internado no Hospital Regional de Sorocaba e sua saúde inspira cuidados. O servidor sofreu um deslocamento na bacia, e precisou ser submetido a uma cirurgia.
Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo(SIFUSPESP), Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, a liberação da vaga no Hospital Modelo pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) foi extremamente demorada.
“O atendimento médico do IAMSPE, que é um direito do servidor público paulista que paga por esse serviço, só foi possível através do trabalho do SIFUSPESP”, esclareceu Jabá. Coube ao advogado da sede regional de Sorocaba, Dr. José Carlos Passarelli, e ao diretor de Saúde do sindicato, Luiz da Silva Filho, intervirem junto ao Departamento de Convênios do Instituto para que o AEVP fosse atendido no hospital.
Também colaboraram o diretor da Penitenciária 1 de Sorocaba, Edézio José da Silva Júnior, e o coordenador de Unidades Prisionais da Região Central do Estado de São Paulo, Jean Ulisses Campos Carlucci.
O sindicato está à disposição para ajudar a solucionar qualquer caso que fira os direitos do trabalhador. “Lamentamos que uma extrema urgência como esta, de assistência médica para um acidentado em estado grave, tenha demorado mais de 12 horas para ser concedida”, afirmou Jabá.
O SIFUSPESP estima melhoras a todos os funcionários envolvidos no acidente e se coloca disponível para possíveis acertos administrativos caso os servidores precisam de outro tipo de auxílio, já que estavam no percurso para o trabalho e, dessa forma, podem ter de solicitar licenças médicas devido ao acidente. Assim, os servidores não terão qualquer tipo de problema quanto a desconto de salário, por exemplo.
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Projeto de Lei 920/2017, que drena investimentos públicos pelos próximos dois anos no Estado, entrou em regime de urgência e será votado na próxima terça-feira
O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP), Fábio Cesar Ferreira, o Fábio Jabá, convoca a categoria para ocupar a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) na próxima terça-feira, 12/12, às 14h, para exigir a retirada do Projeto de Lei 920/2017 da pauta de votação da casa.
O chamado PL da Morte, enviado pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB) à Alesp, será votado na semana que vem após o presidente da Casa, deputado Cauê Macris(PSDB) inserir a matéria em regime de urgência na pauta da sessão do dia 12/12.
O projeto congela os investimentos públicos feitos pelo Estado de São Paulo nos próximos dois anos, o que inclui o arrocho salarial dos servidores e o sucateamento de serviços básicos como educação, saúde, habitação e assistência social. De acordo com estudos elaborados pela bancada de oposição a Alckmin, programas que atendem à parcela mais vulnerável da população, como Bom Prato, Viva Leite e Renda Cidadã serão atingidos.
O objetivo do projeto é atender aos interesses do governo Michel Temer dentro de suas políticas de reformas. O governo federal prometeu renegociar dívidas do Estado de São Paulo com a União caso o Palácio dos Bandeirantes congele investimentos, nos moldes do que Temer fez a nível nacional com a PEC da Morte, aprovada em outubro de 2016 pelo Congresso, e que drena os gastos públicos pelas próximas duas décadas.
Confirmação da data de votação
A informação sobre a inserção do projeto na pauta de votação foi confirmada pela assessoria da liderança da bancada do PT na Alesp. Conforme noticiou o SIFUSPESP na manhã desta quarta-feira, o presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB) já havia convocado duas sessões extraordinárias na surdina para iniciar o processo de votação do projeto na noite de ontem.
A discussão sobre a matéria teve início de forma atropelada na quarta-feira, com o objetivo claro adotado pela base de Alckmin de completar as seis horas mínimas de debate exigidas pelo regimento interno da Casa. No entanto, a discussão acabou interrompida graças ao trabalho da oposição, que conseguiu postergar sua continuidade, evitando assim uma votação relâmpago.
Convocação para a luta
Perante o quadro de graves perdas de direitos que se configura a possível aprovação do PL da Morte, o presidente do SIFUSPESP convoca toda a categoria a ocupar a Alesp para retirá-lo da pauta com a união e a força que a categoria sempre demonstrou.
“Agora as medidas tomadas pelos trabalhadores devem ser ferrenhas e robustas. O governo tem tentado nos enganar, fingindo a possibilidade de fechar acordos, e agora tenta votar o projeto na surdina. Nós não permitiremos. É hora da categoria mostrar a força que possui em prol não só dos funcionários do sistema prisional, mas de toda a população que será afetada”, afirma Fábio Jabá, confiante na derrubada do projeto.
Para o presidente do sindicato, é necessária a extinção do PL porque sua continuidade significaria “a extinção dos serviços e do servidor público”. “Nosso futuro e o de nossas famílias estão em jogo. Estamos há quatro anos sem aumento e podemos ficar mais dois. Além do mais, o projeto deve vetar a abertura de novos concursos e ainda vai afetar a maioria da população, que depende do bom funcionamento dos serviços básicos”, afirma.
“Mais uma vez, seremos protagonistas da vitória do povo contra o governo que legisla contra a população. Os trabalhadores penitenciários precisam lutar contra o sucateamento do Estado, a política de privatizações, o fim do serviço público e da democracia.” alerta Fábio Jabá.
Nos últimos 30 dias, os trabalhadores já fizeram três atos públicos em protesto contra a aprovação do PL 920/2017.
URGENTE! Participe do ato! Junte-se à luta!
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