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Por Redação SIFUSPESP

A direção do SIFUSPESP acaba de fechar uma parceria com a BPrates Corretora que, em conjunto com a MBM Seguros S.A., oferecem um novo convênio para a categoria: um seguro de vida completo para os servidores e servidoras penitenciários filiados ao sindicato. 

Com 70 anos de atuação, a MBM Seguros atende há décadas as diversas categorias da segurança pública, um diferencial importante para que os servidores e seus familiares não tenham surpresa quando precisarem do benefício, como muitas vezes ocorre com outras seguradoras. 

Para os associados ao SIFUSPESP, por R$ 46,19 mensais, é oferecido o seguro completo, em que a diferença está na amplitude na cobertura por morte, que cobre o falecimento do titular em qualquer causa e em qualquer lugar do Brasil e do mundo. O seguro também oferece indenização adicional por acidente, auxílio funeral e sorteio mensal. 

As condições são as seguintes:
Morte qualquer causa: R$ 50.000,00
Indenização Especial por Acidente: R$ 50.000,00
Auxílio Funeral Individual: R$  3.000,00
Sorteio Mensal no valor: R$ 50.000,00
Idade Limite de Entrada: 70 anos

Para fazer adesão é preciso ser filiado e basta preencher o formulário clicando aqui. Aos que ainda não são filiados, a sindicalização é simples, rápida, garante acesso imediato aos convênios e parcerias, entre outros benefícios como a assessoria do Departamento Jurídico sem carência. Saiba mais e faça sua filiação.

Sobre a BPrates e MBM Seguros S.A. 
Criada em 1950, a empresa foi planejada e estruturada por membros da Brigada Militar e da Justiça Militar do Rio Grande do Sul. Atualmente tem filiais e escritórios em 20 Estados e no Distrito Federal, e é conhecida no mercado como a “seguradora militar”. Juntamente com a BPrates, oferece o seguro mais completo do segmento para os servidores das forças de segurança pública de todo o país. 

Por Flaviana Serafim

O SIFUSPESP esteve presente em uma série de atos públicos no litoral paulista, em mobilizações unificadas com sindicatos de trabalhadores portuários, de petroleiros, de professoras e também em solidariedade aos grevistas dos Correios. 

Nesta sexta-feira (28), a direção de base participou de dois atos públicos. Um foi em apoio à greve dos Correios, com presença num piquete em diálogo com os trabalhadores em frente a uma das agências, em Caraguatatuba. 

O outro, realizado em frente à Secretaria Municipal de Educação,  foi o “Sim para a vida, não à volta as aulas presenciais” devido à pandemia, mobilização que também pautou o embate contra as terceirizações, as privatizações, a desnacionalização e a retirada de direitos trabalhistas. 

Além dos SIFUSPESP, o ato público contou com a participação dos metalúrgicos de São José dos Campos, da ArtSind da APEOESP na cidade, da Corrente Proletária na Educação e do Coletivo pela Educação Pública. 

Na quinta-feira (27), o SIFUSPESP prestou apoio ao movimento dos trabalhadores portuários de São Sebastião, que estão em greve por tempo indeterminado devido à falta de negociação de campanha salarial por parte da Companhia Docas de São Sebastião. Como parte do protesto, foram barradas mais de 50 carretas com carregamento de milho e houve ainda o bloqueio de um navio atracado. 

Como membro do Fórum de Sindicatos do Litoral Norte, o SIFUSPESP acompanhou a  greve dos doqueiros que reivindicam reajuste, manutenção do acordo coletivo, cumprimento do dissídio de 2018 e 2019, e a não privatização da Companhia Docas. 

No início do mês, em 7 de agosto, participou ainda do ato nacional “Dia de luto, dia de luta”, em defesa da vida e do emprego em meio ao cenário da pandemia de coronavírus que já vitimou mais de 100 mil pessoas no país. A manifestação foi realizada no Terminal Almirante Barroso (TEBAR - Petrobrás). 


Gestora do transporte de 32 milhões de habitantes, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo está no alvo do projeto de extinção do patrimônio público defendido por João Doria. O fim da EMTU não vai economizar recursos, mas população será afetada com fim dos serviços prestados


Por Flaviana Serafim

Com a justificativa de reduzir um déficit de cerca de R$ 10 bilhões nas contas públicas do Estado de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) deu início a mais um pacote de maldades que afeta o funcionalismo e toda a população com a extinção ou privatização de dezenas de empresas e autarquias públicas, como propõe no Projeto de Lei (PL) 529/2020 enviado à Assembleia Legislativa (Alesp).

A sanha em dar cabo ao patrimônio público é tamanha que Doria também quer extinguir até empresas autossuficientes e cujo funcionamento é independente dos cofres públicos, como é o caso da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP). 

Controlada pelo governo estadual e vinculada à Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos (STM), a EMTU atua em 134 municípios paulistas, atende 32 milhões de habitantes, sendo responsável por fiscalizar e regulamentar o transporte metropolitano de baixa e média capacidade em cinco Regiões Metropolitanas (São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Litoral Norte, Sorocaba e Vale do Paraíba). 

Concursada em regime celetista e há 26 anos na EMTU, a trabalhadora Lomas Alcalai Camargo atualmente representa os empregados como Conselheira de Administração, e pontua a relevância da empresa. Ela ressalta que a luta frente ao PL 529/2020 é para provar aos deputados da Alesp que a extinção da EMTU não vai gerar nenhuma economia, pois a empresa é autossuficiente, e a população que depende dos serviços será afetada negativamente. 

Com o slogan “Não deixem a mentira destruir este patrimônio construído com tanto sacrifício!”, os trabalhadores e as trabalhadoras divulgaram um manifesto à população e outro manifesto contra a extinção da EMTU e em defesa dos usuários do transporte público, voltado aos deputados estaduais, entregue ao presidente da Alesp, Cauê Macris, neste 17 de agosto. 

Além da gestão das linhas metropolitanas, a EMTU presta outros serviços essenciais principalmente à população mais vulnerável. Entre eles, o Passe Livre aos estudantes de baixa renda, o SEC - Serviço Especial Conveniado,  mais conhecido como Ligado, que tem vans adaptadas com transporte porta a porta para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, e é realizado num convênio com a Secretaria Estadual de Educação, que custeia o serviço. 

Segundo Lomas, “não somos só uma gestora das linhas metropolitanas, mas sim de serviços públicos essenciais à população mais carente, como o serviço Ligado, que tem 95% de aprovação. O convênio com a Secretaria de Educação garante a inclusão de estudantes, crianças e adolescentes com autismo, síndrome de Down e outras dificuldades de mobilidade, além da carteira do passageiro especial aos adultos com deficiências, entre outros serviços”. 

Sobre os desafios deste embate contra a entrega do patrimônio público, a conselheira alerta que o projeto de Doria trata de muitos assuntos importantes em caráter emergencial, “o que atrapalha para que cada item seja estudado profundamente, como o motivo e seus impactos à população, visto que não há  nenhuma documentação que demonstre que ocorreram tais estudos com relação às extinções”.

Ainda de acordo com Lomas, o projeto não demonstra planejamento, pois os serviços elencados acima não têm vislumbre de continuidade e cabe ao Executivo decidir o que é essencial. A meu ver haverá a precarização dos serviços públicos, quanto à informação, encarecimento e até a supressão dos mesmos”, conclui. 

A EMTU em números

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo atende 134 municípios e 32 milhões de habitantes, o que representa 68% do total de 45 milhões de habitantes das Regiões Metropolitanas do estado onde a EMTU atua. Atende ainda 19.791 instituições de ensino. 

A gestão de 926 linhas de transporte em operação envolve 6.042 veículos da frota do sistema regular, 19.500 veículos de fretamento e 532 do sistema LIGADO. Tem 501 empregados, 309 terceirizados, 92 estagiários e 17 aprendizes, e o nível de satisfação dos usuários é superior a 95%. 

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