Terceira fase do concurso público para candidatos a ASPs será realizada em São Paulo e Campinas neste fim de semana. Testes nas demais cidades ainda não têm data prevista para ocorrer
Acontecem no sábado e domingo desta semana, dias 16 e 17/12, em Campinas e São Paulo, as provas de aptidão psicológica para os candidatos aprovados nas duas primeiras fases do concurso público que pretende nomear 1.034 novos agentes de segurança penitenciária(ASPs) para os quadros da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).
A convocação dos homens e mulheres considerados aptos a participar da terceira fase do certame foi publicada pela Comissão de Concurso Público divulgou na última terça-feira, 12/12, entre as páginas 162 e 166 do Caderno Executivo I, do Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Em São Paulo, as provas acontecem na Escola Estadual Padre Anchieta, que fica na Rua Visconde de Abaeté, nº 154, no Brá, região central da cidade. Já em Campinas, os testes acontecem na Rua Espírito Santo, nº 67, no bairro São Bernardo.
A lista com os nomes dos candidatos e os locais das provas está disponível neste link e também no site da MS Concursos: www.msconcursos.com.br
É importante frisar que nesta fase do concurso não há possibilidade de remarcação das provas.
As datas e locais das provas para candidatos em outros municípios ainda será divulgada pela SAP.
Conheça na íntegra o PL 920/17, o PL da Morte e a PEC da Polícia Penal que tramita no Congresso Nacional
A Crise e os cortes de direitos
Estamos vivendo momentos de ataque a conquistas legais que no passado custaram muita luta dos trabalhadores e agora o mercado financeiro, os especuladores, têm pressionado governos neoliberais (PMDB/PSDB) a cortar nossos direitos.
O discurso do governo federal e de São Paulo é o mesmo, se não fizermos reformas, a economia quebra.
Todas as vezes em que o governo anuncia um ataque aos direitos fundamentais da população o que sempre ouvimos em seguida? Que o mercado reagiu positivamente, que os investidores estão satisfeitos. Quem é este misterioso mercado? Quem são estes investidores? Uma vez que nós trabalhadores, não vemos um centavo deste “investimento” trazendo emprego ou melhorias para nossa vida e para o Brasil.
Uma palavra responde quem são estes investidores, este mercado: ESPECULADORES! São os mesmos que provocaram a Crise internacional de 2008, os mesmos que destruíram a economia Argentina e Grega, os mesmos que deixaram milhares de pessoas sem suas casas na Espanha, ou no país mais rico do mundo os Estados Unidos.
O que é o PL 920/17?
Neste cenário foi aprovada a Reforma Trabalhista e o governo tem insistido na Reforma da Previdência. Em São Paulo, Alckmin na surdina, e contra todos, quer a aprovação do Projeto de Lei (PL) 920/17. O projeto congela os investimentos públicos feitos pelo Estado de São Paulo nos próximos dois anos, o que inclui o arrocho salarial dos servidores e o sucateamento de serviços básicos como educação, saúde, habitação e assistência social. De acordo com estudos elaborados pela bancada de oposição a Alckmin, programas que atendem à parcela mais vulnerável da população, como Bom Prato, Viva Leite e Renda Cidadã serão atingidos.
O objetivo do projeto é atender aos interesses do governo Michel Temer dentro de suas políticas de reformas. O governo federal prometeu renegociar dívidas do Estado de São Paulo com a União caso o Palácio dos Bandeirantes congele investimentos, nos moldes do que Temer fez a nível nacional com a PEC da Morte, aprovada em outubro de 2016 pelo Congresso, e que drena os gastos públicos pelas próximas duas décadas.
Para Gilberto Antônio, Tesoureiro do Sifuspesp "é fundamental ter conhecimento deste processo, conhecer os projetos de lei e Emenda Constitucional, e com esta informação conversar em seu local de trabalho e manifestar-se contra isso nas redes sociais, entre os amigos e cobrar de seus vereadores e deputados regionais".
LEIA INTEGRALMENTE O PL 920/17, o PL da Morte.
O que é a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Polícia Penal?
“A Polícia Penal é uma luta histórica dos servidores do sistema penitenciário. Desde 2004 com a PEC 308, que teve o trâmite estacionado por ser considerada muito extensa e densa para a Casa do Senado. Este ano, entretanto a classe dos funcionário prisionais apareceu no cenário brasileiro com a invasão do Congresso Nacional em defesa de direitos que perderia com a Reforma da Previdência”, relatou o presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá.
Jabá afirmou que a partir desta manifestação em Brasília, em maio deste ano, por meio de negociações de sindicatos e da FENASPEN, e com ampla participação do Sifuspesp Lutar para Mudar, com os parlamentares uma nova porta se abriu. O senador Cássio Cunha Lima(PB) sugeriu a inserção da PEC 14/16 para tramitar na Casa. Esta PEC, um pouco mais enxuta teria maior possibilidade de ser aprovada no Senado. E foi o que aconteceu.
Segundo o presidente do sindicato, a aprovação da PEC da Polícia Penal dá amparo para a organização e reestruturação do sistema penal, além de reconhecer a carreira do funcionário penitenciário constitucionalmente.”Pode ser o primeiro passo para a conquista de um sistema penitenciário que proporcione melhores condições de trabalho para o servidor e melhor prestação de serviço para a população”. Neste cenário normativo, toda reforma legal, previdenciária por exemplo, deve passar por um trâmite diferente, uma vez que com a PEC, passamos a ser reconhecidos como carreira com regime constitucionalmente estabelecido.
LEIA INTEGRALMENTE a PEC da Polícia Penal
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