Resolução do TSE também vale para policiais civis, militares que não estejam em serviço e cidadãos comuns, que devem respeitar normas para garantir direito ao voto durante o primeiro turno do pleito
por Giovanni Giocondo
Os policiais penais estarão proibidos de portar armas e celulares durante o primeiro turno das eleições no Brasil, que acontecem no próximo domingo, 2 de outubro. É o que determina resolução do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), que vale também para policiais civis e militares, além de outros membros das forças de segurança pública.
A única exceção se refere a PMs que estiverem em serviço junto à Justiça Eleitoral ou realizando atividade geral ostensiva, que no entanto, deverão deixar a arma em poder de seu colega de serviço no momento em que adentrarem à seção e se dirigirem à urna.
A norma, publicada no início de setembro e que também vale para os cidadãos comuns que possuem o registro da arma e o porte, deve ser cumprida sob pena de o eleitor ser proibido de votar. Mesmo que tenham o porte legal dos armamentos, os servidores do sistema prisional não poderão levá-los até a seção, além de respeitar uma distância de no mínimo 100 metros da zona eleitoral em que votam, caso estejam armados.
No caso dos celulares, os policiais penais deverão desligá-los e entregá-los ao mesário, junto com seu documento de identificação, antes de se encaminharem à urna eletrônica para votar. É terminantemente proibido fotografar, filmar, transmitir ao vivo, divulgar ou compartilhar imagens de dentro das seções.
Além de impedir o voto, o não cumprimento de ambas as regras acarretará na anotação da ocorrência por parte do presidente da seção, a comunicação ao juiz eleitoral e eventual chamada de forças policiais responsáveis pela zona para retirarem o responsável do local caso insista em se manter armado e utilizando o aparelho telefônico de maneira irregular.
As eleições do próximo domingo acontecem das 8h às 17h(horário de Brasília) em todo o Brasil, iniciando mais cedo apenas nos Estados do Acre(6h), Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul e Amazonas(7h), devido à existência de fuso-horário diferente.
Deverão ser escolhidos cinco candidatos(as) aos seguintes cargos, e que aparecerão na urna nesta ordem: Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador, Governador e Presidente da República.
É possível votar usando a carteira de identidade ou a carteira nacional de habilitação(CNH), a carteira funcional da categoria ou passaporte. Para consultar o local de votação, acesse o link: https://www.tse.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/consulta-por-titulo
Vote consciente e exerça o seu direito democrático de escolher seus representantes em todas as esferas de governo!
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Aparelhos foram flagrados com visitas de presos no último domingo(25)
por Giovanni Giocondo
Policiais penais apreenderam três microcelulares trazidos por duas visitas de presos à Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior paulista. Os flagrantes aconteceram no último domingo(25).
No primeiro deles, o scanner corporal detectou objetos estranhos na cintura de uma mulher, que admitiu trazer e apresentou às servidoras dois teclados, duas carcaças e duas placas de celular. Ela havia ocultado os objetos ilícitos dentro do próprio corpo.
No mesmo dia, as policiais penais da unidade voltaram a encontrar um microcelular de posse de uma visita. Desta vez, o aparelho estava escondido em um invólucro, também nas partes íntimas da companheira do preso.
Ambas as mulheres foram suspensas do rol de visitas, enquanto os sentenciados foram isolados em cela disciplinar e responderão a procedimento interno de apuração que vai identificar sua participação nos delitos.
Investigação foi iniciada há cerca de um ano, e descobriu que ao menos três das gestantes tiveram aborto em razão de terem introduzido entorpecentes no próprio corpo. No total, seis pessoas foram presas e três continuam foragidas
por Giovanni Giocondo
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira(22) uma quadrilha especializada em usar grávidas para levar drogas para dentro da Penitenciária II de Presidente Venceslau, na região oeste do Estado.
A operação, batizada de “Mitéra”(do grego “Mãe”), terminou com a prisão de seis pessoas em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e em Presidente Venceslau - três deles são sentenciados que cumprem pena na unidade. Outros três suspeitos estão foragidos.
De acordo com as investigações, que duraram ao menos um ano, e que foram iniciadas após a apreensão de 100 gramas de maconha trazida por uma gestante à unidade, o esquema utilizava as mulheres já no período final de sua gestação, que introduziam os entorpecentes em seus órgãos genitais para tentar driblar a fiscalização.
Ainda conforme o relato da Polícia Civil, ao menos três mulheres que foram alvo do mandado de prisão teriam tido complicações na gravidez em razão da prática, e perderam os bebês após o parto.
O inquérito também concluiu que nenhuma das grávidas conseguiu entrar na unidade com as drogas, já que foram flagradas pelas policiais penais em atitude ilícita após terem sido submetidas ao aparelho de scanner corporal.
Segundo o delegado Roberto Miguel, responsável pela operação e titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes(DISE) de Presidente Venceslau, as mulheres eram aliciadas por um dos criminosos, que era responsável também por embalar os entorpecentes e pagá-las pelo serviço de “mulas”.
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