Há pelo menos 26 presos com diagnóstico confirmado para o coronavírus na unidade
Por Flaviana Serafim
Os raios 1, 3, 4 e 7 da Penitenciária de Capela do Alto estão isolados devido à suspeita de contágio de detentos pelo coronavírus. De acordo com informação recebida pela direção do SIFUSPESP, nesta terça-feira(2) foram feitos testes e há 25 presos com diagnóstico confirmado para a COVID-19 somente no Raio 1, enquanto outro detento do raio 6 foi confirmado e está em isolamento. Por outro lado, há cerca de 80 detentos com sintomas. Entre os servidores, ainda não foi feita a testagem.
Em comunicado postado em rede social, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou a suspensão de visitas neste último final de semana (30 e 31/01), no pavilhão 4 da Penitenciária II de Reginópolis e na Penitenciária de Riolândia, e mantendo a suspensão na Penitenciária II de Itirapina.
“O crescimento do número de casos de Covid-19 nas unidades coincide com a ‘segunda onda’ extra muros, onde todas as regiões paulistas regrediram para laranja ou vermelho nas fases do plano de enfrentamento à pandemia. Mas a SAP e o governo estadual continuam irresponsáveis, mantendo as visitas liberadas em todo o sistema prisional”, critica Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do sindicato.
A visitação está suspensa no pavilhão 4 da Penitenciária II de Reginópolis e na Penitenciária de Riolândia no próximo fim de semana (30 e 31/01). Também permanece suspensa a visitação na Penitenciária II de Itirapina nesse final de semana.
Em menos de três, desde que as visitas foram retomadas, em 7 de novembro passado, até este 2 de fevereiro, o contágio entre os detentos aumentou quase 17%, de 10.028 infectados para 11.728 de acordo com dados do boletim da SAP, considerando os resultados dos exames por teste rápido e PCR. Entre os servidores, os casos aumentaram 35%, com salto de 1.855 infectados no começo de novembro para 2.590 até o começo deste mês.
por Giovanni Giocondo
O pai do policial penal Rinaldo Emerick está precisando de doações de sangue com urgência. Ele está internado na Santa Casa de Presidente Prudente, onde está sob tratamento médico.
As doações podem ser de qualquer tipo sanguíneo, e devem ser feitas no Hemocentro da Santa Casa, em nome de Antenor Emerick.
O endereço é rua Wenceslau Braz, 5, bairro Vila Euclides. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17h. Às quartas, o hemonúcleo abre até às 19h. Aos sábados, das 7h às 11h da manhã.
Podem doar pessoas com mais de 18 anos, que pedem mais de 50kg e que gozem de boa saúde.
Ao menos vinte disparos de arma de fogo atingiram a subportaria da unidade na noite de segunda-feira (1)
Dirigentes do SIFUSPESP e do SINDASP-SP estiveram nesta terça-feira (02) na Penitenciária de Araraquara para conversar com os servidores da unidade, após o atentado a tiros sofrido na noite desta segunda-feira (1).
Conforme noticiado ontem, a subportaria sofreu pelo menos vinte disparos dados por suspeitos que estavam em uma camionete do modelo Fiat Toro. Felizmente nenhum servidor ficou ferido, mas os criminosos fugiram.
O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, informou que hoje foi realizada uma blitze na penitenciária com o objetivo de encontrar possíveis objetos ilícitos em poder dos presos, enquanto que a polícia civil já investiga as razões do ataque.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais e disponível no final deste texto, o sindicalista criticou o altíssimo déficit de funcionários identificado na unidade, onde segundo os servidores, faltam ao menos 100 policiais penais. “Queremos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) apenas a reposição dos funcionários que têm se aposentado e sido exonerados”, explicou.
Ainda de acordo com Jabá, o atentado desta segunda é uma “tragédia anunciada”, já que os criminosos sabem das baixas condições do efetivo e se aproveitam do descuido do Estado para atacar.
Para o sindicalista, a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Polícia Penal é um dos caminhos que pode colaborar para as defesas dos servidores sejam mais efetivas, uma vez que a partir da regulamentação da lei e sua entrada em vigor, todos poderiam estar melhor equipados para prevenir ou responder à ação do crime.
Os sindicalistas, que estariam na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) justamente para tratar do trâmite do texto, decidiram que em razão da gravidade do ataque, a ida para Araraquara seria mais urgente.
O presidente do SINDASP-SP, Valdir Branquinho, afirmou que o deslocamento dos sindicatos foi motivado pelo sentimento de apreensão após o registro do ataque. “Vê-se que a situação dos policiais penais está cada vez mais insustentável para trabalhar. Eles já se encontram desmotivados, e quando acontece um episódio como este, o temor toma conta e é por esse motivo que estamos todos aqui, para mostrar que os servidores não estão sozinhos”, declarou.
Além dos presidentes dos dois sindicatos, também participaram da visita o representante do SIFUSPESP Alancarlo Fernet, e três diretores regionais do SINDASP-SP.
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