Iniciativa é do deputado estadual Coronel Telhada(Progressistas), que reconheceu trabalho exemplar do servidor da P2 de Franco da Rocha. Leite ganhou destaque em 2020 por ter dado voz de prisão a sentenciado que tentou lhe oferecer suborno. Cerimônia acontece nesta quarta-feira(23) na Câmara Municipal de São Paulo, às 19h
Atualizado às 14h06 de 22/11/2022
por Giovanni Giocondo
O policial penal José Clocifon Leite, da Penitenciária 2 de Franco da Rocha, será condecorado com a medalha Tiradentes, oferecida pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz(ABFIP). A cerimônia acontecerá nesta quarta-feira(23), a partir das 19h, no Auditório Sergio Vieira de Mello, da Câmara Municipal de São Paulo.
Inicialmente, o evento aconteceria no dia 27 de outubro na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp), mas foi adiada em virtude das eleições e posteriormente, de manifestações realizadas próximo ao prédio, na zona sui da capital.
A honra será concedida por iniciativa do deputado estadual Coronel Telhada(Progressistas), em virtude do reconhecimento do trabalho de José Clocifon Leite no sistema prisional, em especial com um episódio que marcou sua carreira para sempre.
Em sua trajetória de 22 anos como policial penal, o servidor que é associado ao SIFUSPESP ganhou destaque em setembro de 2020, quando deu voz de prisão a um sentenciado da P2 de Franco da Rocha que tentou suborná-lo, e acabou transferido para o Regime Disciplinar Diferenciado(RDD) de Presidente Bernardes. Relembre o caso, noticiado em primeira mão pelo sindicato. Acesse este link.
Na ocasião, José Clocifon Leite fez os procedimentos de praxe em casos de delitos semelhantes, entre eles o comunicado de evento e o boletim de ocorrência. O preso foi levado a julgamento e condenado a uma pena de três anos de detenção em razão do crime.
Em entrevista exclusiva concedida ao SIFUSPESP, José Clocifon Leite se disse extremamente feliz com a homenagem que vai receber, sobretudo pelo reconhecimento das mais de duas décadas de atuação no sistema prisional, e que puderam vir à tona graças a seu gesto de honestidade e cumprimento da lei.
“É importantíssimo para mim e tenho certeza que para todos os meus colegas de sistema que dão esse exemplo diariamente. É a valorização de um serviço público essencial à comunidade brasileira, e de um ato que precisa ser replicado sempre, para que a criminalidade seja punida exemplarmente caso insista nessa prática”, afirmou, convocando os demais servidores a participar da homenagem.
“Não sou apenas eu que estarei recebendo a medalha, mas todos os policiais penais honestos que atuam no Estado de São Paulo, a quem estarei representando. Uma categoria sofrida, esquecida, mas que mantém inalterada a sua capacidade em defender o que é certo, entregando total dedicação e uma vida a manter a ordem e defender o bem estar da população”, exaltou.
José Clocifon Leite ainda fez questão de ressaltar o total apoio que teve do Diretor de Núcleo de Segurança e Disciplina da Penitenciária 2 de Franco da Rocha, Claudio Ricardo de Moraes, da diretoria-geral da unidade, além de seus colegas de plantão “que confiaram em mim em nenhum momento esperaram uma atitude diferente da que tomei”.
O policial penal aproveitou a oportunidade para enaltecer o respaldo integral que recebeu da diretoria do SIFUSPESP, que além de divulgar sua atitude perante toda a sociedade paulista quando da ocorrência, ainda disponibilizou sua estrutura para blindar o servidor juridicamente e o apoiar psicologicamente, caso fosse necessário
Para o presidente do sindicato, Fábio Jabá, atitudes como a do José Clocifon Leite “mostram o quanto nossa categoria é dotada de imenso potencial em defender a Justiça, a segurança pública e preza pela honestidade que tanto falta no Brasil em determinados setores”, alertou.
No olhar de Jabá, este é um trabalho que sempre deve ser exaltado, “até para muitos desavisados e preconceituosos que insistem em dizer que somos corruptos. Os fatos estão aí, para serem contados e fazerem parte da história. Nossos parabéns ao policial penal, que faremos questão de prestigiar no dia 27 de outubro”, concluiu.
Homenagem ao policial penal José Clocifon Leite
Data: 23 de novembro de 2022
Local: Câmara Municipal de São Paulo - Auditório Sergio Vieira de Mello
Horário: 19h
Flagrantes foram feitos por policiais penais nestas segunda e terça-feira
por Giovanni Giocondo
Policiais penais da Penitenciária de Guareí apreenderam na manhã desta terça-feira(04), 83 gramas de maconha e 47 micropontos da droga sintética M4 durante revista em correspondências enviadas por familiares a detentos da unidade.
As drogas estavam escondidas em embalagens de fumo, e foram encaminhadas para um distrito policial do município. Os presos que receberiam os entorpecentes foram isolados do convívio dos demais, e sua participação no delito será investigada por meio de um procedimento de apuração interno.
Já na Penitenciária Feminina de Votorantim, mas na última segunda-feira(03), as servidoras flagraram 53 gramas de maconha enrolados em um cobertor. A peça de roupa havia sido encaminhadas por parentes a uma detenta que cumpre pena na unidade.
À semelhança do caso de Guareí, as drogas foram levadas a uma delegacia para registro de boletim de ocorrência, enquanto a sentenciada será alvo de investigação. Ambos os familiares responsáveis pelo envio do sedex com as drogas foram suspensos do rol de visitas.
Equipamento estava em terreno próximo à unidade prisional no último sábado(02). Não há pista dos suspeitos de manusear o aparelho, que serviria para levar telefones a sentenciados
por Giovanni Giocondo
Policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Mongaguá, no litoral paulista, apreenderam um drone que trazia quatro celulares e dois carregadores.
O flagrante aconteceu na noite do último sábado(01), em um terreno que fica ao lado da unidade prisional, quando um dos servidores que fazia a vigilância do CPP avistou o equipamento no chão e acionou a segurança.
Ao chegarem ao local, os policiais penais identificaram os aparelhos eletrônicos, que foram recolhidos e encaminhados ao distrito policial de Mongaguá, onde foi lavrado um boletim de ocorrência.
Não há sinais dos suspeitos responsáveis por deixar o drone com os celulares nas proximidades do estabelecimento penal. A direção da unidade, no entanto, vai instaurar um procedimento de apuração interno para tentar identificar os presos que receberiam os materiais ilícitos.
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