O SIFUSPESP lamenta profundamente o falecimento da menina Clara Alves, a Clarinha, de apenas 11 anos, filha da agente de segurança penitenciária(ASP) Ângela Alves, lotada na penitenciária de Lucélia. A criança faleceu neste sábado, 20/01, após um ano de muita luta contra um câncer raro na perna.
A doença causou a amputação do membro, mas infelizmente acabou por se alastrar pelo organismo da criança, que não resistiu apesar dos esforços médicos e de seus pais.
Servidores de todo o Estado, familiares e médicos promoveram uma grande mobilização para tentar salvar a menina ao longo de 2017, e o SIFUSPESP enquanto representante de todos os servidores do sistema prisional vem a público para oferecer toda a solidariedade que os pais de Clarinha vão precisar neste momento tão difícil.
O velório acontece neste sábado a partir das 16h30 no Velório Municipal de Lucélia. O sepultamento acontece amanhã, domingo, a partir das 9h, no cemitério da cidade.
A família pede que aos que vierem prestar a última homenagem à menina que vistam roupas da cor rosa, ou então usem a camiseta "Juntos por Clarinha" da campanha de mobilização por sua melhora.
Serão nomeados mediante decreto neste sábado, 20/01, 291 novos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).
De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa da SAP ao SIFUSPESP, o total de funcionários inclui 227 agentes de segurança penitenciária(ASPs) do sexo masculino, 25 do sexo feminino e 39 agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs).
Todos os novos servidores foram aprovados em concursos públicos nos anos de 2013 e 2014
O Sifuspesp abraça a campanha que busca esclarecer sobre doenças mentais, seus tratamentos e prevenção
O mês de janeiro é o mês da conscientização da saúde mental. Segundo o site <http://janeirobranco.com.br/> do projeto Janeiro Branco trata-se de uma campanha que convida as pessoas a refletirem sobre suas emoções e comportamentos, como conhecimento da Saúde Mental para sua prevenção. O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) abraçou a campanha como associação responsável por propagar a conscientização a respeito das doenças mentais, já que a categoria é acometida por transtornos diversos, pela própria característica stressante da profissão. Alterações do ciclo do sono, estado de alerta constante durante o longo turno de trabalho e ansiedade, são alguns fatores de risco para doenças como Depressão, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Alcoolismo, entre outras. As péssimas condições de trabalho, a superlotação, a necessidade de assumir funções, carga e tempo de trabalho mais do que a capacidade de um trabalhador, os desvios de função, o déficit de efetivo, a exposição à violência e os salários baixos também contribuem. As doenças mentais possuem causas multifatoriais, entretanto, trabalhadores prisionais vivem em um ambiente que aumenta as probabilidades de serem acometidos por estas doenças. Nesse sentido, a conscientização de que a saúde mental é tão importante quanto a saúde do corpo, que são um conjunto, e que algo pode ser feito para amenizar o sofrimento de quem passa por algum tipo de transtorno. Embora uma doença mental não seja considerada por alguns especialistas causa do suicídio, em muitos casos este fato trágico veio acompanhado principalmente da Depressão. A Psicóloga Cintia Cristiane dos Santos Monteiro, que realiza trabalho voluntário de atendimento clínico para funcionários do sistema prisional na regional SIFUSPESP da cidade de Taubaté, apresenta sua visão sobre a campanha “Janeiro Branco”, e traz uma reflexão sobre o que é possível por meio da observação de nossas emoções e comportamentos. Veja o seu comentário a seguir: Janeiro Branco: o princípio para refletir sobre nossas condições mentais: Quanto mais falarmos sobre os cuidados com a mente, as emoções, os sentimentos e os comportamentos humanos, mais as pessoas vão se acostumando a valorizar essa dimensão da humanidade que é a subjetividade. E isso é UTILIDADE PÚBLICA em um mundo cada vez mais alienado "sem subjetividade", onde pessoas são tratadas como “coisas”, por assim dizer. A Campanha Janeiro Branco vem timidamente chamando a atenção do Brasil e do mundo com a proposta de termos um mês inteiro dedicado à conscientização das pessoas em relação às suas condições mentais, emocionais, sentimentais, relacionais, individuais e sociais! Campanhas servem para isso. Para chamar a atenção da humanidade para as questões que interessam às pessoas. Campanhas não são apenas exercícios profissionais. São ESTRATÉGIAS para dialogar com quem precisa ser orientado quanto a algum assunto de fundamental importância. Os cinco objetivos da Campanha Janeiro Branco são: 1 – Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais do mundo reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições; 2 – Chamar a atenção de todo o mundo para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional nas vidas das pessoas; 3 – Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem Saúde Mental e Saúde Emocional em suas vidas e nas vidas de todos ao seu redor; 4 – Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos; 5 – Contribuir, decisivamente, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma “cultura da Saúde Mental” que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições. E com isso, o que devemos nos perguntar é: você, o que tem feito por sua Saúde mental? Já procurou um profissional da Psicologia para falar de suas “dores na alma”, dos seus reais sintomas, aqueles que nenhum remédio consegue curar? Pense nisso! Sifuspesp O Sifuspesp Lutar para Mudar tem convicção que cada vez mais devemos romper o preconceito e o temor de buscar ajuda para situações de stress, ansiedade, pânico, depressão, dificuldades de resolver problemas, entre outros males que por vezes deixamos passar no dia a dia, e ao acumular-se podem nos causar danos. Por isso cada vez mais buscaremos ampliar e apoiar redes de atendimento como o trabalho desenvolvido em nossa regional de Taubaté.
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