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Servidor tinha 52 anos e morreu neste sábado (17)

 

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP lamenta, com grande pesar, o falecimento do policial penal Valter José Pereira, de 52 anos.

O servidor morreu neste sábado (17), vítima de complicações de uma úlcera no estômago. Ele estava internado havia dois dias na Unidade de Terapia Intensiva(UTI) de um hospital de Dracena, mas infelizmente não resistiu.

Valter José Pereira trabalhava no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu, na região oeste do Estado. Ele atuava no sistema prisional desde 1998.

O policial penal era casado e deixa a esposa e uma filha. A todos os seus familiares, o sindicato dedica seus sentimentos.

O sepultamento acontecerá neste domingo(18), a partir das 11h da manhã no Cemitério Municipal de Pacaembu.





Com auxílio do Departamento Jurídico do SIFUSPESP, José Renato, Jaqueline e José Paulo de Julio conseguiram remoção que levou toda a família para atuar no CDP de Caraguatatuba, selando trajetória memorável, emblemática e inspiradora que demanda homenagem sem precedentes

 

por Giovanni Giocondo

Os sorrisos na foto falam por si. São símbolos da união de uma família e da defesa incontestável do serviço público de excelência no sistema prisional paulista. Uma história fantástica e rara, na qual a trajetória de José Paulo de Julio, o filho; José Renato de Julio, o pai, e Jaqueline de Julio, a mãe - todos policiais penais e atuando na mesma unidade prisional, se transformou com muita luta e com um apoio especial do SIFUSPESP.

O espaço onde o trio trabalha atualmente é o Centro de Detenção Provisória(CDP) de Caraguatatuba, no litoral do Estado, mas até que esse objetivo de estarem juntos se consolidasse, o caminho foi árduo e recheado de idas e vindas pelo território paulista, seja pelo interior ou pela capital. As tantas mudanças, no entanto, e os desafios que impuseram, não desarticularam essa verdadeira força da natureza que o grupo representa.

 

Amor ao trabalho, luta e persistência, os ingredientes ideais para a felicidade

Tudo começou em 1990, quando José Renato prestou o concurso público para o cargo de agente de segurança penitenciária(ASP). Passou na prova e foi trabalhar na Penitenciária I de Itapetininga a partir de julho do ano seguinte. Ele tinha apenas 19 anos, era recém-casado com Jaqueline, que acabara de dar a luz a José Paulo.

Em 1993, foi a vez de ela entrar no sistema por meio de um concurso, mas para oficial administrativo. A carreira acabou não sendo tão atrativa em razão dos baixos salários e da necessidade de cuidar do pequeno José Paulo, ainda bebê, e o casal decidiu que Jaqueline pediria exoneração. Mas ela queria voltar, e não demoraria, só que com uma nova função.

Antes disso, porém, em 1994, José Renato foi transferido para a Penitenciária I de Avaré, sua cidade natal, para onde a família se mudou, já contando com mais um filho.

Enquanto os meninos cresciam a olhos vistos, Jaqueline se formou na área da educação e trabalhou como professora de matemática entre 2002 e 2008. Foi aí que veio o salto de volta para o sistema, onde ela entrou novamente mediante aprovação em um concurso público, só que agora como agente de segurança penitenciária.

Inicialmente lotada na Penitenciária Feminina de Santana, na capital, Jaqueline obteve a remoção por união de cônjuges em 2010, quando foi para a Penitenciária 2 de Avaré e pôde ficar perto de José Renato e de toda a família.

Quis o destino e a influência positiva dos pais que a dedicação ao trabalho no sistema não pulasse uma geração. José Paulo, então com 21 anos de idade, foi também aprovado em um novo concurso público, e assumiu o cargo de agente de segurança penitenciária no CDP de Caraguatatuba. 

 

A vida segue no caminho do mar

Se a vida ia avançando tal como avança a brisa do litoral e, com ela, as boas novas surgiam, foi com muita felicidade que José Paulo se casou, e a partir da estabilidade obtida com o serviço, também teve um filho.

E é claro que como avós corujas que são, Jaqueline e José Renato não queriam ficar longe do neto e enxergavam nos caminhos do mar o seu futuro. Dito e feito. O casal se inscreveu na Lista Prioritária de Transferências(LPT) e, em um primeiro momento, apenas o marido conseguiu, em 2018, a mudança de unidade de lotação.

A esposa, porém, sofreu quatro negativas da SAP até que, graças ao apoio incondicional do SIFUSPESP, que escalou seu Departamento Jurídico e o respectivo coordenador, Sergio Moura, para acionar a Justiça e, não sem novas batalhas, obter em 2022 a tão sonhada remoção que finalmente colocou os três, juntos, para zelar pela segurança e a custódia do CDP de Caraguatatuba.

“Jamais imaginamos que isso pudesse acontecer. Agora é aguardar o que o futuro nos reserva”, suspira José Renato, em texto enviado como agradecimento ao SIFUSPESP. Foi a partir deste homem já com mais de três décadas de serviços públicos executados com primazia que essa história no sistema começou a se desenhar, mas no que depender dele, não deve acabar tão cedo.

Será que o neto seguirá a trajetória do avô, da avó e do pai? Um novo ou uma nova policial penal ainda hão de nascer na linhagem dos De Julio? Agora é aguardar o que o futuro lhes reserva, José Renato. Toda a diretoria do SIFUSPESP, sobretudo o diretor-adjunto da sede regional do Vale do Paraíba, Daniel Cassiano de Souza - que respaldou o encaminhamento do processo, desejam que esse destino possa ser maravilhoso tanto a você quanto a toda essa família tão inspiradora.

José Renato, José Paulo, Jaqueline. Quantos mais vierem a ser policiais penais e servidores públicos memoráveis desta família, que estejam juntos, mesmo que em pensamentos, quando a distância tão já ultrapassada mas quiçá insistente não permitir. Que essa memória permaneça! O sistema prisional agradece e conta com vocês para sempre!

Agressão aconteceu quando servidor estava próximo à cela do sentenciado

 

por Giovanni Giocondo

Com um estilete artesanal, um preso feriu um policial penal no rosto na última quarta-feira(14), na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, que fica na região oeste do Estado.

O servidor, que é chefe de plantão, foi atacado quando estava em frente à cela do sentenciado. Felizmente, o corte causado pela arma branca foi superficial, não oferecendo maiores riscos à saúde do trabalhador.

O preso, que possui histórico de agressão contra outros servidores, já estava isolado e agora foi encaminhado ao pavilhão disciplinar.

A diretoria da unidade forneceu total apoio ao policial penal, e conforme os procedimentos de praxe em casos de violência contra trabalhadores, elaborou a Notificação de Acidente de Trabalho(NAT) e o boletim de ocorrência, entre outras providências.

Além de repudiar com veemência mais este episódio de agressão, o SIFUSPESP também está à disposição do servidor para oferecer respaldo jurídico e psicológico à vítima e, dessa maneira, tentar amenizar o dano sofrido devido ao ataque.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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