Diretor do SIFUSPESP esta se dirigindo ao Centro de Ressocialização (CR) de Mococa, para acompanhar os desdobramentos da rebelião, que esta ocorrendo neste momento. São 2 (dois) Agentes que estão sendo mantidos como reféns.
Fábio Jabá que é Diretor de Formação do SIFUSPESP, estava retornando do CPP de Jardinópolis, (veja matéria: http://www.sifuspesp.org.br/index.php/materia-3/3894-sifuspesp-vai-a-jardinopolis-auxiliar-funcionarios-de-cpp-alvo-de-fuga.html), e ja esta se dirigindo ao CR de Mococa.
Logo teremos mais informações.
Os agentes de segurança penitenciária(ASPs) que trabalham no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Jardinópolis, alvo de uma rebelião e da fuga em massa de pelo menos 500 detentos do regime semiaberto na quinta-feira, 29/09, receberam hoje os diretores do SIFUSPESP para fazer reivindicações que visem a ampliar a segurança da unidade. A diretoria do CPP também participou da reunião.
Entre as exigências dos servidores está a seleção prévia dos sentenciados transferidos para o CPP, já que segundo os ASPs muitos deles já possuem histórico de fugas de outras unidades onde também cumpriam pena no semiaberto. Os funcionários também exigiram a nomeação de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVPs) como forma de impedir novas fugas.
SIFUSPESP enfrenta dificuldade para entrar no CPP
Antes de conseguir entrar na unidade e falar com os funcionários, os diretores do SIFUSPESP enfrentaram uma espera de pelo menos duas horas devido à falta de colaboração da Secretaria de Administração Penitenciária. O entrave causado pela SAP foi alvo de críticas do sindicato durante uma entrevista para a TV Record, em frente ao CPP.
O diretor de formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, destacou que foi a união da equipe de funcionários que manteve a unidade de Jardinópolis em pé após a rebelião e a fuga de grandes proporções. Segundo o governo do Estado de São Paulo, até o momento, 335 fugitivos já foram recapturados e transferidos para outras unidades. O Palácio dos Bandeirantes não divulgou o números exato dos detentos que permanecem foragidos.
CPP sofre incêndio durante rebelião seguida de fuga em massa. Foto: Celio Messias
Diretores do SIFUSPESP chegam nesta sexta-feira, 30/09, ao Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Jardinópolis para acompanhar os desdobramentos da rebelião ocorrida ontem, que terminou com a fuga em massa de mais de 800 detentos do regime semiaberto. Até a noite de quinta-feira, 295 já haviam sido recapturados.
Participam da visita o diretor de formação, Fábio Jabá; o Secretário Geral, João Alfredo de Oliveira; e o advogado da sede regional do sindicato em Ribeirão Preto, Dr. Edson Nunes da Costa.
No local, os integrantes do SIFUSPESP farão um diagnóstico sobre as consequências do motim e vão analisar se há condições de os agentes de segurança penitenciária voltarem ao trabalho.
De acordo com dados da SAP, o CPP de Jardinópolis tem população de 1.860 detentos, apesar de sua capacidade ser de 1.080. Dos 15 CPPs do Estado, 14 sofrem com superlotação. Em Franco da Rocha, por exemplo, o número de detentos supera em mais de duas vezes o limite da unidade.
É importante frisar que nos CPPs e nos Centros de Ressocialização(CRs) não existe a figura do Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVP), profissional que poderia evitar eventuais fugas como a desta quinta-feira. Não há lei que impeça a presença dos AEVPs nas unidades que recebem presos desses dois regimes. A nomeação de AEVPs para atuar nessas unidades faz parte da pauta de reivindicações do SIFUSPESP.
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