Eduardo Godinho Kundig levou seis tiros e também teve sua arma roubada em crime ocorrido na noite desta quarta-feira(01), no bairro Rio Branco. Ele trabalhava na Penitenciária II de São Vicente, e é o segundo servidor da segurança pública assassinado em dois dias na Baixada Santista, em movimento que pode indicar onda de ataques a policiais, que estaria sendo tramada por criminosos da região
Atualizado às 20h54 de 02/12/2021
por Giovanni Giocondo
O policial penal Eduardo Godinho Kundig, de 47 anos, foi executado com seis tiros na noite desta quarta-feira(01) em São Vicente, no litoral paulista. O atentado aconteceu no bairro Rio Branco.
Lotado na Penitenciária II de São Vicente, o servidor sequer teve tempo de reagir ao ataque, e ainda teve sua arma roubada pelos suspeitos. Ele morreu na hora, e não houve tempo para ser socorrido. A câmera de segurança de uma farmácia mostrou o momento em que funcionários e clientes se escondem ao ouvir os disparos, ocorridos do lado de fora do estabelecimento. Assista ao vídeo no final deste texto.
No último domingo, 28 de novembro, um policial militar também havia sido assassinado a tiros dentro da viatura que dirigia em São Vicente, o que indica que pode haver uma onda de execuções contra profissionais de segurança na Baixada Santista.
Áudios que chegaram ao conhecimento da imprensa e que seriam de autoria de possíveis autores ou mandantes dos atentados mostram que eles estariam já contando o número de policiais executados, e dizendo que o crime “está vencendo”.
O SIFUSPESP alerta a todos os policiais penais da Baixada Santista para que permaneçam com atenção redobrada nas suas atividades do dia a dia, atuando de forma preventiva a fim de evitar qualquer novo ataque.
Com profundo pesar, o sindicato lamenta a morte violenta de Eduardo Godinho Kundig, prestando condolências a seus familiares e amigos. O velório acontecerá nesta sexta-feira(03), no Cemitério de Praia Grande, das 11h às 13h. O endereço é a rua Salvador de Cicco Netto, 3377 - Vila Antartica.
O SIFUSPESP vai colaborar com a polícia civil e a polícia militar na busca de mais informações que levem à identificação dos suspeitos, sua prisão e condenação na Justiça pelo crime cometido contra o policial penal.
Totalmente gratuitos, cursos de Agronegócio, Eventos, Marketing, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Empresarial e Produção Agropecuária podem ser complemento de formação para servidores do sistema prisional
por Giovanni Giocondo
A Faculdade de Tecnologia(Fatec) de Presidente Prudente, no interior paulista, tem inscrições abertas até as 15h da próxima segunda-feira, 8 de dezembro, para o vestibular do 1o semestre de 2022. Vinculada ao Centro Paulo Souza, do governo do Estado de São Paulo, a instituição oferece no seu campus de Prudente seis cursos totalmente gratuitos para o próximo ano.
As formações profissionais oferecidas são: Agronegócio, Eventos, Marketing, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Empresarial e Produção Agropecuária. Todos oferecem 40 vagas em regime presencial, à exceção do curso de Gestão Empresarial, que também possui a opção de Ensino à Distância, com mais 40 vagas. A duração de todas os cursos é de seis semestres, ou 3 anos.
Para se inscrever, basta acessar o link: http://vestibularfatec.com.br/ e seguir as orientações do site. O valor da taxa é de R$39. Outras informações podem ser obtidas pelos números: (18) 3916-7887 / Whatsapp: (18) 99686-7331 ou por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O processo seletivo é feito por meio de análise do histórico escolar.
O SIFUSPESP acredita que as formações podem ser um ótimo complemento para a carreira dos servidores penitenciários, apesar de nem todas elas estarem diretamente relacionadas ao ambiente de trabalho.
A Fatec é uma instituição com décadas de tradição no ensino superior, e está ladeada com as melhores universidades públicas do Brasil, o que lhe confere grande credibilidade, oferecendo aos alunos ótimas oportunidades para melhores resultados no seu universo de atuação profissional.
Luta de sindicalistas continuou nesta quarta-feira(01) no diálogo com gabinetes de Danilo Balas(PSL), Castello Branco(PSL) e Maria Lúcia Amaury(PSDB). Pela Assembleia Legislativa, passam decisões que podem garantir regulamentação da profissão, suspensão do confisco das aposentadorias dos servidores públicos e fim do déficit funcional na SAP
por Giovanni Giocondo
Com visitas aos gabinetes dos deputados estaduais Danilo Balas(PSL), Castello Branco(PSL) e Maria Lúcia Amary(PSDB), diretores do SIFUSPESP voltaram à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) nesta quarta-feira(01) para solicitar apoio dos parlamentares à aprovação de projetos que a categoria precisa ver se concretizarem com a máxima urgência.
O primeiro deles é a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) que cria a Polícia Penal paulista. Ao longo dos últimos meses, os sindicalistas têm percorrido o legislativo para entrar em contato com os deputados e deputadas sobre a fundamental importância da ratificação do texto, que segue em trâmite na Casa.
Para ser aprovada, a PEC precisa entrar na ordem do dia de votação pelo plenário da Alesp. Antes disso, é necessário que o Colégio de Líderes dos partidos coloquem o texto em pauta. Dois diferentes textos sobre o tema, de autoria dos deputados Carlos Giannazi(PSOL) e Delegado Olim(Progressistas) já foram analisados e contam com parecer favorável de todas as comissões internas da Assembleia.
Em vídeo gravado ao lado dos sindicalistas, Danilo Balas(PSL), que é policial penal federal, afirmou que continua dando total apoio à PEC da Polícia Penal, ao lembrar que os servidores do sistema penitenciário, apesar de enfrentarem o sistema organizado e "darem a cara a tapa" para fazer a custódia e a segurança dos detentos, não contam com o devido respeito da sociedade. "Essa valorização certamente vai vir a partir da aprovação dessa emenda constitucional", disse.
Participaram da agenda desta quarta os diretores do sindicato Alancarlo Fernet, Gilberto Antonio da Silva e Edmar Firmo Neto. Além de dialogarem sobre a PEC da Polícia Penal, os sindicalistas também pediram aos deputados auxílio para conseguir a nomeação dos candidatos aprovados em concursos públicos para provimento de cargos na Secretaria de Administração Penitenciária(SAP). Os certames se referem aos agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) de 2014, agentes de segurança penitenciária(ASPs) de 2017 e das áreas técnicas e de saúde, de 2018.
Para o SIFUSPESP, somente com essas chamadas será possível suprir o gigantesco déficit funcional que se abate sobre o sistema prisional, que tanto tem causado danos à saúde física e psíquica dos atuais servidores, bem como prejudicado a segurança das unidades prisionais, dos funcionários e da população, bem como tornado pior a qualidade do serviço prestado aos detentos e a seus familiares.
Outra proposta que ganhou a atenção dos deputados na fala dos diretores do sindicato é o Projeto de Decreto Legislativo(PDL) 22/2020, de autoria do deputado Carlos Giannazi(PSOL).
O PDL 22 susta os efeitos do confisco das aposentadorias dos servidores - autorizada a partir da publicação do decreto 65.021/2020, do governador João Doria(PSDB), que determinou a retirada de valores que variam entre 12% e 16% dos proventos recebidos desses funcionários públicos para custear um suposto déficit atuarial na São Paulo Previdência(SPPrev). Nesta quarta-feira(01), o deputado estadual Campos Machado, líder do AVANTE, solicitou a inclusão do PDL 22 na ordem do dia de votação pelo plenário.
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