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Detentos do regime semi-aberto encontraram nesta quinta-feira(28/04) uma granada em um terreno dentro das dependências da Penitenciária José Parada Neto, no bairro Várzea do Palácio, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. As informações são da Polícia Civil.

Os presos, que faziam o serviço de capina do local, uma área externa à muralha, comunicaram o fato aos agentes penitenciários, que por sua vez acionaram a Polícia Civil.

De acordo com informações da 8ª Delegacia de Polícia Civil do Jardim Nova Cumbica, que investiga o caso, a bomba já estava enferrujada e aparentemente tinha sido jogada no local há muito tempo.

Para minimizar qualquer risco, a granada foi neutralizada por uma equipe da 4ª Companhia de Choque da Polícia Militar. Ninguém ficou ferido. 

A assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) disse que o artefato explosivo estava "em área externa da unidade, rente à calçada pública, próximo ao alambrado que separa a penitenciária da rua Benedito Climério de Santana".

A pasta também informou que apesar do susto a unidade opera normalmente, "dentro dos padrões de disciplina e segurança da SAP".

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Começa amanhã (30/04), em todo o Brasil, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe H1N1. Entre os grupos prioritários estão funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. Implementada pelo Ministério da Saúde, a campanha tem o objetivo de vacinar, ao menos, 80% do público-alvo, e segue até o dia 20 de Maio.

Em São Paulo, onde a campanha começou de forma antecipada no dia 04 de abril, deverão ser aplicadas cerca de 5 milhões de doses. A vacina protege contra três subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e influenza B. A vacina pode reduzir em até 45% o número de internações causadas por pneumonia e en até 75% o índice de mortalidade ocasionada pela influenza.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a escolha dos grupos prioritários é feita pela Organização Mundial da Saúde(OMS). A partir de estudos, a OMS analisa o comportamento de infecções respiratórias e identifica os grupos mais suscetíveis ao agravamento dessas doenças. Em presídios, a superlotação é a principal motivação para classificar esse público como de risco.

No final de março, surgiram três casos suspeitos da gripe no Centro de Detenção Provisória de Bauru (CDP). Os presos foram encaminhados ao Pronto-Socorro e Hospital Estadual de Bauru, mas, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), nenhum caso foi diagnosticado como gripe H1N1.

Crédito da foto: Fabio Arantes/SECOM

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