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O policial penal Edson Alan da Silva Mattos da Penitenciária de Ribeirão Preto que foi atingido por um tiro na cabeça durante um assalto no mês de dezembro de 2022 necessita de apoio para a aquisição de uma cadeira para acamados, uma dessas em que ele possa ficar em pé.

A cadeira é importante para auxiliar na recuperação de Edson e o apoio da categoria é fundamental pois o equipamento custa cerca de R$14000,00.

Por isso o SIFUSPESP vem a público conclamar a categoria que apoie Edson neste momento.

Para ajudar é só acessar o link abaixo e contribuir:

 

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vamos-ajudar-o-edson-juntos-somos-mais-fortes

 

É com profundo pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento de seu associado o Policial Penal José Aparecido Cardoso.

José Aparecido tinha 59 anos e trabalhava na P1 de Tremembé tendo anteriormente trabalhado na Pemano.

O velório ocorrerá no Velório Municipal de Tremembé dia hoje até as 16 horas seguido do sepultamento no Cemitério Municipal de Tremembé.

A todos familiares, amigos e colegas de trabalho de José Aparecido Cardoso o SIFUSPESP dedica suas mais sinceras condolências e presta solidariedade nesse momento difícil.



Cela em presídio paulista vistoriada pelo Mecanismo Nacional de Combate à Tortura - Divulgação/Mecanismo Nacional de Combate à Tortura

Diante das denúncias do relatório preliminar do Mecanismo Nacional de Combate à Tortura,começam a cair por terra as alegações da SAP de que a situação nas unidades prisionais é sustentavel.

Em editorial o Jornal Folha de São Paulo declarou

“A situação degradante das prisões paulistas foi escancarada pelo Mecanismo Nacional de Combate à Tortura, órgão que por lei federal integra o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.”

“Água racionada, duas vezes ao dia; kits de higiene mensais; falta de papel higiênico; escassez de absorvente íntimo; precariedade de cuidados médicos, quando há; celas mofadas sem ventilação e com goteiras; comida estragada; água com larva, entre outros problemas estruturais, foram constatados pelos peritos.”

Segundo o  Jornal ao ser procurada a SAP se calou:

“Diante destas evidências, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária preferiu o silêncio.”

É importante que a sociedade saiba qual a situação que convivemos em nosso dia a dia.

Porém chama a atenção que o principal elemento para o funcionamento adequado do sistema prisional não seja citado.

O Policial Penal e os demais trabalhadores do Sistema Prisional que estão na ponta da linha, que se expõe ao risco de agressões, que são ameaçados de morte e que vivem em tensão constante devido a falta de condições nas unidades prisionais paulistas não são sequer citados.

Para o preso a face do estado é o Policial Penal, frente a deterioração nas condições de vida nas unidades prisionais é ele que vai ser cobrado pela falta d’água, da comida pouca e estragada e da falta de atendimento médico.

É o Policial Penal cuja carreira não foi regulamentada e que tem seu salário defasado em relação às demais polícias que enfrentará a ira do crime organizado por não conseguir atender a direitos mínimos garantidos  por lei.

O que não é citado pelo Jornal é que mantemos 182 unidades prisionais com o menor efetivo em 10 anos, que o administrativo e a área de saúde e assistência tem menos de 50% dos servidores necessários com quase 3 mil vagas sendo cobertas por desvio de função, mas mantemos a situação sob controle.

Que hoje tocamos a escolta prisional em todo o estado com um efetivo insuficiente, com apoio administrativo precário e condições de trabalho degradadas.

Tocamos as muralhas com falta de pessoal e equipamento e mesmo assim somos exemplo para o país.

 

O SIFUSPESP já tinha denunciado

Como entidade defensora dos direitos dos funcionários do Sistema Prisional paulista, o SIFUSPESP já vinha denunciando a imprensa, parlamentares e aos órgãos pertinentes como a Defensoria e o Ministério Público.

Além da precariedade das condições das unidades prisionais que se refletem na saúde dos trabalhadores, o sindicato também vem denunciando a falta de efetivo e o sucateamento da SAP por parte do Governo Tarcísio e de seu Secretário Marcelo Streifinger.

Um dos motivos da atual gestão estar impedindo o sindicato de adentrar as carceragens é justamente o medo da fiscalização pelos representantes legais dos trabalhadores.

 

Operação legalidade é nossa defesa

A situação de precariedade que atinge a SAP é inédita. Verbas reduzidas, quadro de pessoal defasado, piora nas condições de trabalho, administração caótica e falta de valorização têm sido marcas da atual gestão.

 A sociedade começa a notar que há algo de errado com o sistema prisional, por isso é importante nos mantermos mobilizados.

Paralelamente às ações legais que já estão sendo tomadas pelo SIFUSPESP é fundamental que a categoria participe da operação legalidade.

Não assumir mais de um posto de serviço, não trabalhar em desvio de função e anotar no livro ata quaisquer irregularidades constatadas desde a falta de materiais até a falta de efetivo, são ações básicas mas que se adotadas porão fim nas ilegalidades cometidas pelo estado e forçarão o governo a tomar providências.



O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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