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Sindicato acredita que trabalhadores do sistema prisional - muitos dos quais estão de plantão nesta sexta-feira(28) - e de todos os demais setores precisam ser respeitados e ter seus direitos preservados para continuar garantindo acesso da população a serviços qualificados na Segurança, Educação, Saúde, Transporte e Justiça

 

por Giovanni Giocondo

Enquanto representante de uma parcela significativa dos guerreiros e guerreiras que se dedicam de maneira incessante pelo bem estar e pela segurança da população de São Paulo, o SIFUSPESP celebra nesta sexta-feira(28), o Dia do Servidor Público.

A capacidade com que esses profissionais se esforçam em prol da coletividade dos brasileiros que, em sua maioria, dependem da Justiça, da Educação, da Saúde, da Segurança e do Transporte públicos, entre muitas outras áreas essenciais à preservação de sua dignidade, respeito e evolução, pode e deve ser valorizada não apenas pela existência desta data - instituída há 83 anos no Brasil - mas pelo reconhecimento diário de seu trabalho.

É na proteção dos direitos desses trabalhadores e trabalhadoras - com salários condizentes com suas incessantes atividades; progressões de carreira; atenção à sua saúde física e mental e a transformação de ambientes laborais em espaços mais humanizados - que precisa residir o foco dos detentores do poder, até pela busca de um objetivo maior, que é a de melhorar a forma como a sociedade perceba a importância fundamental do funcionalismo no seu dia a dia.

Ciente de seu papel nesse processo de luta em favor dos servidores, o sindicato aproveita a oportunidade para exaltar os policiais penais e outros profissionais do sistema prisional, muitos dos quais estão hoje de plantão nas unidades onde atuam, zelando para que os estabelecimentos penais sigam com sua rotina em ordem, o que necessariamente impacta de maneira positiva na vida das pessoas.

“Apesar de ser ponto facultativo decretado pelo governo do Estado, o Dia do Servidor Público é um dia “normal” nas prisões. Não podemos estar em casa com nossas famílias e amigos porque a nossa prioridade é blindar o povo do avanço do crime, garantir o processo de ressocialização dos sentenciados, entre outras atividades”, comenta o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, que exalta a entrega dos companheiros à profissão.

“Que este possa ser um dia de tranquilidade para guerreiros e guerreiras, merecedores de todas as homenagens por sua força e união em prol da nossa segurança. E que os próximos tempos que virão sejam de muitas batalhas vencedoras na defesa de nossos direitos. Que abusos de poder contra nossos aposentados e ataques contra servidores da ativa sejam interrompidos e que possamos continuar a exercer nosso trabalho em benefício de todos”, reiterou o sindicalista.

Servidora faleceu nesta quarta-feira (26), vítima de câncer

 

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP comunica, com profundo pesar, o falecimento da policial penal Silvia Yamamoto Kobayashi.

A servidora morreu nesta terça-feira (26), aos 52 anos.

Silvia lutava contra um câncer, mas infelizmente não resistiu ao avanço da doença.

Durante sua trajetória no sistema prisional, a policial penal atuou no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo, e também na Penitenciária de Marabá Paulista.

A todos os amigos e familiares de Silvia Yamamoto Kobayashi, o SIFUSPESP dedica seus sentimentos.

 

Presidente do sindicato, Fábio Jabá, acredita que SAP deve dar mais suporte à segurança de unidades prisionais de ressocialização 

 

por Giovanni Giocondo

Diretores do SIFUSPESP estiveram nesta terça-feira(25) no Centro de Ressocialização Feminino(CRF) de São José do Rio Preto, no interior paulista, onde foi registrada a fuga de cinco presas na última sexta-feira(21). Na ocasião, duas policiais penais foram feridas, enquanto uma delas permaneceu como refém. As sentenciadas continuam foragidas e há suspeita de que podem ter recebido auxílio logístico de pessoas do lado de fora dos muros.

O presidente do sindicato, Fábio Jabá, e seu secretário-geral, Gilberto Antonio da Silva, e o diretor de base Edmar Firmo Neto estiveram na unidade para prestar apoio às servidoras e oferecer a estrutura do SIFUSPESP para o pleno atendimento psicológico e jurídico necessário em razão da ocorrência, considerada muito grave.

Foi a primeira fuga registrada no CRF de Rio Preto em oito anos. O estabelecimento penal, considerado de segurança mais leve em razão de as presas estarem próximas de alcançar a liberdade e, ao menos em tese, correrem o risco de regredirem para o regime fechado, tem uma capacidade para 204 sentenciadas, mas recebe atualmente apenas 174.

Para o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) deveria utilizar o episódio como exemplo para reforço na segurança dos Centros de Ressocialização.

“Em virtude de não possuírem uma vigilância tão ampla, essas unidades podem vir a se tornar alvos de ações semelhantes às de sexta-feira. Com o objetivo de evitar que os criminosos foquem seus esforços nesses estabelecimentos penais, a secretaria deveria reforçar a segurança, colocando policiais penais armados nas muralhas, para evitar fugas, e prevenindo outros eventuais delitos a partir da fiscalização mais frequente das celas, encontrando objetos que acabam se tornando armas e vitimando nossas guerreiras”, ressaltou Jabá.

Assista a mais detalhes sobre o trabalho da diretoria do SIFUSPESP no vídeo abaixo:

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