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Em diálogo feito nesta terça-feira(05), Mauro Bragato(PSDB) se comprometeu com o sindicato a buscar reunião com superintendência do instituto para que atendimento feito a servidores seja mais digno e de qualidade em todo o Estado. Constantes denúncias de trabalhadores apontam para colapso do sistema tanto no Hospital do Servidor da capital quanto nos centros médicos do interior do Estado

 

por Giovanni Giocondo

Notabilizado por intermediar o diálogo entre as entidades de servidores e o Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) na região de Presidente Prudente, o deputado Mauro Bragato(PSDB) recebeu os diretores do SIFUSPESP em seu gabinete nesta terça-feira(05) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp).

Na conversa, ele reconheceu que é crítica a situação do atendimento médico aos servidores, e afirmou que está em contato direto com o superintendente do instituto, Wilson Modesto Polara, para que mudanças efetivas sejam feitas nos convênios com hospitais, clínicas e laboratórios com o intuito de garantir dignidade à saúde do funcionalismo.

Ao longo dos últimos meses, a Diretoria de Saúde do SIFUSPESP tem procurado fazer mais pressão sobre os parlamentares para tratar do caótico cenário instalado no IAMSPE. Isso porque as denúncias de mau atendimento tem aumentado proporcionalmente à elevação da alíquota de contribuição obrigatória de cada servidor, que passou de 2% para 3% a partir da aprovação do Projeto de Lei 529/2020, em outubro do ano passado.

Enquanto mais recursos vindos dos salários dos funcionários públicos têm sido injetados no sistema desde janeiro, menos convênios são estabelecidos com laboratórios, clínicas e hospitais em todo o Estado. Cálculos do governo do Estado estimam que o IAMSPE teria à disposição R$600 milhões a mais por ano graças a essa alta nas receitas.

O Diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, afirma que, em todo o Estado, cirurgias têm sido desmarcadas, pessoas de idade tem passado muitas horas em filas infindáveis para fazer um exame ou serem atendidas por um médico, e muitas pessoas não encontram um especialista em sua cidade. “Essa situação não pode continuar, e é por essa razão que prosseguiremos cobrando os deputados”, afirmou.

Para o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, a rotina de idas à Assembleia demonstra que o sindicato está atuante e pronto para reivindicar a adoção de medidas concretas  que visem a tornar mais sustentável a gestão do IAMSPE.  Na semana passada, a deputada Janaína Paschoal(PSL) já havia apoiado o pedido do sindicato e sugerido que fosse feito um convite a Polara para dar explicações à Comissão de Saúde da Alesp.

“Os deputados precisam se engajar oficialmente em atender a essa demanda tão reprimida dos servidores, que é a sua saúde básica, e por isso seguiremos pressionando até que o atendimento seja condizente com as receitas geradas a partir das contribuições de cada trabalhador”, finalizou Vieira.




Lideranças partidárias da Assembleia Legislativa entraram em acordo para não votar PLC 26/2021 nesta terça-feira(05). Texto tramita em caráter de urgência pela Casa, prevendo uma série de ataques a direitos históricos dos servidores públicos. Diretores do SIFUSPESP(foto) engrossaram protesto contra a aprovação do projeto e continuarão firmes na luta para preservar categoria dos ataques do Palácio dos Bandeirantes

 

por Giovanni Giocondo

Após acordo entre os líderes partidários, foi adiada para a próxima quarta-feira(13) a sessão de votação do Projeto de Lei Complementar(PLC) 26/2021, que cria a Reforma Administrativa do serviço público paulista. A forte pressão dos sindicatos de servidores e o trabalho de obstrução dos parlamentares de oposição ao governo Doria permitiram que a sessão desta terça-feira(05) no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) terminasse sem que o texto fosse analisado pelos deputados.

O projeto precisa do voto favorável de 48 parlamentares, que formariam a maioria simples necessária para que ele seja aprovado. Nesse sentido, é fundamental que a categoria aproveite este “recesso” de mais uma semana para voltar a carga sobre os deputados indecisos. O SIFUSPESP tem feito este trabalho de diálogo com os gabinetes ao longo do último mês, com o objetivo de angariar respaldo contra o PLC 26.

Na opinião do secretário-geral do SIFUSPESP, Gilberto Antonio da Silva, a base do governo sentiu a pressão durante a sessão desta noite, principalmente quando foi derrotada na análise do método de votação, o que fez com que o líder do governo na Casa, deputado Vinicius Camarinha(PSB), procurasse os demais líderes para solicitar o adiamento.

Diretores do sindicato estiveram durante todo o dia na Alesp ao lado de outras entidades para um protesto contra a aprovação da medida, que prevê a  retirada de benefícios essenciais à categoria, eles o direito às faltas abonadas e a garantia de acesso ao abono de permanência  de forma automática para todos os que pretendem continuar trabalhando mesmo após reunirem os  requisitos para se aposentar.

A entrada na Alesp não foi fácil. Impedidos pela segurança de acessar o prédio, os diretores do SIFUSPESP permaneceram  quatro horas ao lado de fora, até que conseguiram ajuda do deputado Gil Diniz(sem partido), que conduziu os trabalhadores até o seu gabinete e gravou um vídeo contra o PDL 26.

De acordo com matéria publicado no site da Alesp,  a proposta do governo também “revoga, total ou parcialmente, leis já existentes que regulam a bonificação por resultado em alguns órgãos públicos, e abrange, em um só projeto, secretarias, autarquias, a Procuradoria e a Controladoria-Geral do Estado, que será criada”.

A matéria  pondera que o PLC preservaria “militares e servidores da segurança pública, das universidades estaduais, auditores fiscais da Receita e procuradores não serão avaliados pelo método proposto”. Diretor do SIFUSPESP, Alancarlo Fernet afirma que o sindicato não concorda com essa diferenciação dos servidores, “pois está consciente de que outras ferramentas previstas no projeto atingirão os policiais penais. Por esse motivo, seguiremos na batalha até a derrota completa do texto”, ressaltou. 

Confira no vídeo abaixo outras informações sobre a tramitação do projeto trazidas pelo deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL):

Segundo a Polícia Civil, ele teria teria entregue ao preso porções de maconha, cocaína e K4

 

por Marc Souza

Um advogado de 47 anos foi preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba, interior de São Paulo, suspeito de levar drogas para um detento durante a visita que faria ao sentenciado. O caso foi registrado na última quinta-feira(30).

Segundo a Polícia Civil, o advogado teria entregado ao preso porções de maconha, de cocaína e da droga sintética K4, que foram encontradas com o detento durante a revista realizada pelos policiais penais após o atendimento com o advogado. Na ocasião, o sentenciado relatou que iria vender tais substâncias a outros presos no interior da unidade.

Em revista à bolsa do advogado, foram encontrados tubos semelhantes aos encontrados com o detento e que teriam sido usados para colocar as porções de drogas.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), após ser preso em flagrante por tráfico de drogas - detenção que ocorreu sob o acompanhamento de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), o advogado foi transferido para o CDP de Capela do Alto (SP).

 

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