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Do Centro de Progressão Provisória de Franco da Rocha, o policial penal Moisés Marcos Braga morreu neste domingo (26) depois de ficar internado na UTI do Hospital Estadual Dr. Carlos da Silva Lacaz, de Francisco Morato. Chega a 35 o total de servidores penitenciários infectados com o COVID-19 em SP, os mais recentes registrados em Presidente Prudente, Tupi Paulista, Andradina e na capital. 

Por Flaviana Serafim*

O policial penal Moisés Marcos Braga, do Centro de Progressão Provisória (CPP) de Franco da Rocha, que faleceu vítima do novo coronavírus (COVID-19) neste domingo (26), aos 48 anos. A confirmação do COVID-19 foi feita por meio de teste e informada pelo médico à família do servidor na noite do último dia 22. 

Braga estava internado e entubado em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dr. Carlos da Silva Lacaz, de Francisco Morato, mas não resistiu. Trabalhador do sistema penitenciário desde 1991, ele deixa esposa e dois filhos. 

A morte do policial penal é a segunda confirmada por coronavírus entre os servidores do sistema prisional de São Paulo. A primeira foi a do policial penal Aparecido Cabrioti, da Penitenciária de Dracena, que morreu aos 64 anos no último dia 3 de abril. Cabrioti havia acabado de retornar de férias, quando passou mal e foi internado em isolamento na Santa Casa do município. 

Incluindo os dois óbitos, chega a um total de 35 o número de servidores penitenciários infectados pelo COVID-19 em São Paulo e outros 37 casos suspeitos de contágio, segundo apuração que vem sendo feita pelo SIFUSPESP desde a primeira quinzena de março. Destes, dois foram curados e tiveram alta após o tratamento, sendo uma enfermeira e o policial penal Mauro Scalon, servidor da Penitenciária de Presidente Prudente. 

Entre os casos registrados mais recentes apurados pelo sindicato estão cinco servidores do regime fechado da Penitenciária de Presidente Prudente, um na Penitenciária masculina de Tupi Paulista, e dois da Penitenciária de Andradina, onde um policial está internado na Santa Casa do município e outro internado entubado na UTI do hospital de Ribeirão Preto. Na capital paulista, foi confirmado o contágio de um policial penal do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, que está internado no Hospital de Pirituba, e outro da base de escolta do Carandiru, que está internado no Hospital Regional de Osasco. 

Entre a população carcerária, o mapeamento do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) aponta 6 detentos confirmados, 37 casos suspeitos e três óbitos. 

Ministério Público do Trabalho instaura inquérito

Diante do cenário grave da pandemia, Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região, de Campinas, abriu inquérito e vai apurar denúncias de falta de proteção e de medidas de segurança adequadas contra o COVID-19 no sistema prisional paulista, bem o descaso da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) perante à pandemia (leia mais). 

O SIFUSPESP foi convocado para a primeira audiência virtual do processo, nesta segunda-feira (27), às 14h30, que terá a participação do presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, representando a categoria para colaborar ativamente com as investigações. 

*Alterado em 26/04/2020, às 19h36 para atualização de informações

 

Por Redação SIFUSPESP

Detentos do pavilhão 4 da Penitenciária de Junqueirópolis, no interior paulista, se amotinaram na contagem da tarde deste sábado (26) botando fogo na gaiola, usando colchões como escudos e montaram barricadas com pedras e cabos de vassoura. 

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) foi acionado, a tentativa de motim foi controlada e nenhum funcionário foi ferido. 

Os três detentos envolvidos e outras lideranças do pavilhão foram transferidos da unidade para a Penitenciária de Presidente Venceslau e responderão processo disciplinar.

 

Com pesar, o SIFUSPESP comunica a morte do policial penal Moisés Marcos Braga, servidor do Centro de Progressão Provisória (CPP) de Franco da Rocha, que faleceu  vítima do novo coronavírus (COVID-19) neste domingo (26), aos 48 anos. 

Ele estava internado e entubado em tratamento numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dr. Carlos da Silva Lacaz, de Francisco Morato. A confirmação do COVID-19 foi feita por meio de teste e informada pelo médico à família do servidor na noite do último dia 22. 

No sistema prisional paulista desde 1991, Braga deixa a esposa e dois filhos, além dos muitos amigos que neste momento prestam homenagem ao policial penal pelas redes e mídias sociais, descrevendo o servidor com um valoroso, sempre sorridente e um guerreiro aguerrido. Uma das mensagens afirma: 

"Combati o bom combate’, é assim que vou lembrar do guerreiro que, de forma exemplar, desempenhava seu papel de polícia penal, sempre tinha um sorriso e um bom dia em meio ao ambiente tão hostil. Sei que meu amigo Moisés Marcos Braga já está nos braços de Deus. Meu profundo sentimento a família e que Deus o conforte”.

Braga é o segundo policial penal vítima do COVID-19 no sistema prisional de São Paulo. O primeiro foi Aparecido Cabrioti, da Penitenciária de Dracena, que faleceu aos 64 anos no último dia 3 de abril. Cabrioti havia acabado de voltar de férias, quando passou mal e foi internado em isolamento na Santa Casa da cidade, mas não resistiu à doença. 

A direção do SIFUSPESP, bem como o Departamento Jurídico da entidade, se colocam à disposição de família de Braga para prestar todo apoio que for necessário neste momento, e expressa seu profundo pesar e condolências. 

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