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Servidor foi mais uma vítima do coronavírus

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP comunica, com profundo pesar, o falecimento do policial penal Marcelo Eiras, ocorrido neste sábado(16).

Lotado na Penitenciária I de Tremembé, no Vale do Paraíba, o servidor foi vítima do coronavírus, e se tornou o 37o trabalhador penitenciário que morreu em razão da doença.

Ele trabalhava no anexo de semiaberto da unidade, onde diversos presos estão com suspeita de COVID-19, motivo pelo qual foram isolados do convívio com os demais.

Marcelo trabalhava há 19 anos no sistema prisional, e deixa esposa e dois filhos.

A todos os familiares e amigos do policial penal, o SIFUSPESP dedica seus sentimentos e presta homenagens neste momento  de imensa tristeza, onde oferecerá total apoio em caso de necessidade.

 

Feito alcançado pelo policial penal na jornada pelo chamado “Caminho da Fé” foi comemorado neste sábado(16) após dois dias de prova

 

O policial penal Marcos Remedi conquistou o terceiro lugar geral na Ultramaratona de 135 km do Caminho da Fé, em prova encerrada neste sábado(16).

O trajeto tem 135 km de extensão, e vai de São João da Boa Vista, em São Paulo, a Paraisópolis, no sul de Minas Gerais.

Em mensagem encaminhada ao SIFUSPESP, ele dedicou mais esta conquista a toda a categoria, além de agradecer ao sindicato pelo apoio.

Remedi retornou ainda hoje a Campinas, onde faz uma pausa para o descanso, mas as ultramaratonas não param.

De volta ao trabalho na Penitenciária de Lucélia e ao Grupo de Intervenção Rápida(GIR), ele aguarda pelo próximo desafio em busca de mais expressivos resultados que coroam uma vida de dedicação ao esporte.

O SIFUSPESP saúda a incrível jornada de Marcos Remedi e aguarda ansiosamente por suas próximas conquistas, que sempre servirão de exemplo de perseverança e busca de qualidade de vida a todos os colegas de sistema prisional.

Em manifesto dirigido à sociedade, entidades alertam para necessidade de respeito à ciência e valorização das entidades de pesquisa ligadas ao Estado em um momento em que a pandemia avança sobre o país. Grupo também critica politização da campanha de imunização envolvendo governos federal e de São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

Após dez meses de pandemia e em meio à forte politização da vacina contra o coronavírus envolvendo os governos de São Paulo e federal, a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público lançou um manifesto em que exige que a imunização seja feita de forma ampla e irrestrita em favor de todos os brasileiros.

Mais do que isso, o grupo é favorável a uma verdadeira valorização dos cientistas e das entidades de pesquisa públicas como um caminho que pode, de fato, colaborar para que o Brasil consiga enfrentar a COVID-19 sem que mais milhares de mortes sejam registradas e outros milhões de casos continuem a assombrar a população. Leia o manifesto completo aqui.

Para o grupo, que reúne dezenas de sindicatos e entidades representativas do funcionalismo - entre eles o SIFUSPESP, é preciso que exista compromisso com as pessoas mais vulneráveis no que tange às prioridades da vacinação, bem como manter os protocolos de isolamento social e manutenção somente dos serviços essenciais em funcionamento enquanto o país seguir atravessando um momento crítico da pandemia.

Sem fazer diferenciações quanto a responsabilidades pelo caos que o sistema de saúde  atravessa em razão do aumento do número de contágios, a Frente lembra que tanto o presidente Jair Bolsonaro(sem partido), quanto o governador de São Paulo, João Doria(PSDB), têm atuado em desacordo com as práticas voltadas ao cuidado com a população, que tanto tem sido vítima da doença ao longo dos últimos meses.

Por um lado, o presidente segue com suas teses negacionistas, ignorando a gravidade da doença, defendendo medicamentos preventivos sem eficácia e incentivando a não vacinação, enquanto seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apesar de ser considerado especialista em logística, não possui um calendário para que a imunização seja iniciada, batendo cabeça com a compra de insumos, como agulhas e seringas.

Já o governador João Doria, apesar de ter priorizado a imunização e adquirido a Coronavac para produção no Instituto Butantan, segue desalinhado com a tendência mundial de isolamento, mantendo serviços não essenciais abertos, acenando com a reabertura das escolas sem que os professores estejam vacinados, e aprovando leis que enterraram centros de pesquisa, entre eles a Superintendência do Controle de Endemias(Sucen).

Para a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, o Brasil precisa ser um aliado da ciência, investir no setor de forma maciça e respeitar seus profissionais que tanto têm combatido a COVID-19, porque somente a partir dessas medidas é que conseguirá controlar a pandemia e o vírus, eleger as prioridades da vacinação e retomar a economia do país sem que mais prejuízos à nação sejam acumulados ao longo dos próximos anos.

 

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