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Servidor foi encontrado morto em sua casa nesta quinta-feira(13)

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP noticia, com imenso pesar, o falecimento do policial penal aposentado Luiz Carlos Ibanez, ocorrido nesta quinta-feira(13). Ele foi encontrado sem vida em sua casa, no município de Pirajuí, no interior do Estado. O servidor tinha um ferimento na cabeça, e a moto que era de sua propriedade não estava na residência.

O SIFUSPESP vai oficiar a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) sobre o caso e acompanhar os desdobramentos da investigação sobre a morte de Luiz Carlos Ibanez.

O servidor havia trabalhado na Penitenciária I de Pirajuí, no interior do Estado, unidade prisional onde encerrou sua trajetória no sistema. Ele também atuou na Penitenciária Feminina da Capital.

Aos familiares e amigos do policial penal, o SIFUSPESP presta suas condolências. Ainda não há informações sobre horário e local do velório e do sepultamento de Luiz Carlos Ibanez, que serão divulgadas pelo sindicato assim que estiverem disponíveis..

Somente nos últimos três dias, dos 89 detentos que foram testados, 53 tiveram diagnóstico confirmado para a Covid-19

 

Atualizado às 21h47 de 13/01/2022

por Giovanni Giocondo

Testes feitos com detentos que apresentavam sintomas de contaminação pelo coronavírus confirmaram um verdadeiro surto da doença na Penitenciária de Osvaldo Cruz, no interior paulista.

Dos 89 detentos que foram submetidos ao exame na terça-feira(11), quarta-feira(12) e quinta-feira(13), 53 tiveram diagnóstico positivo para a Covid-19, ou mais da metade do total. Todos foram isolados. Atualmente, a unidade prisional tem uma população carcerária de 1.018 detentos, para uma capacidade de 844.

Desse total, 140 haviam deixado a unidade para a saída temporária prevista em lei, entre 23 de dezembro de 2021 e 3 de janeiro de 2022, e 139 retornaram. Esse contato entre os presos e outras pessoas fora dos muros pode ter relação com os contágios, apesar de não haver informações sobre quantos dos que saíram estão contaminados.

O surto de coronavírus preocupa a diretoria do SIFUSPESP no momento em que a doença volta a ameaçar o Brasil em virtude do surgimento da variante ômicron, considerada pelos infectologistas potencialmente mais contagiosa que as anteriores.

A diretoria do sindicato solicitou à Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado(Croeste) a suspensão das visitas presenciais do próximo final de semana, a exemplo do que foi feito em pavilhões outras unidades prisionais que haviam apresentado muitos casos de sintomas gripais entre os presos. A Croeste atendeu  ao pedido no final da tarde desta quinta-feira. Também foi pedido o adiamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio(Enem), marcada inicialmente para domingo(16), que ainda não está definido.

Por outro lado, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não tem exigido das famílias dos detentos os comprovantes da vacinação que previne o contágio pela Covid-19, feita a exceção aos idosos acima de 60 anos.

Para o SIFUSPESP, o bloqueio do acesso dos não vacinados às unidades é necessário porque ajuda a evitar a proliferação do vírus, além de ser coerente com a ameaça de punição feita pelo governo do Está aos servidores que não tomaram as duas doses do imunizante.

O sindicato orienta todos os trabalhadores do sistema prisional a se vacinarem em dia, inclusive com a dose de reforço, e a continuarem a cumprir os protocolos sanitários de prevenção, entre eles o uso de máscara de proteção, de álcool gel e o distanciamento social.

Qualquer eventual surto detectado pelos servidores em outra unidade deverá ser comunicado imediatamente ao sindicato.

A vacina e os cuidados de cada um salvam vidas. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o coronavírus matou 125 trabalhadores do sistema prisional paulista.

Visitante trazia cocaína, maconha e papéis de K4 escondidos em um invólucro no próprio corpo. No CDP de São Vicente, entorpecentes foram apreendidos em tubo de pasta de dentes enviado por correspondência

 

por Giovanni Giocondo

Uma mulher foi impedida de entrar com diversos tipos de drogas na Penitenciária de Iperó, no interior de São Paulo. O caso aconteceu no último domingo(09). A visita foi flagrada pelas policiais penais ao ser submetida à fiscalização pelo scanner corporal, que identificou um objeto estranho ocultado no corpo.

Ao ser questionada pelas servidoras, ela admitiu que trazia um invólucro em que havia 48 g de cocaína, 45 g de maconha, cinco folhas de maconha e seis papéis do entorpecente sintético conhecido como K4. A mulher foi encaminhada ao distrito policial de Iperó junto das drogas, além de ter sido suspensa do rol de visitas.

Já no Centro de Detenção Provisória(CDP) de São Vicente, no litoral do Estado, policiais penais flagraram 84 micropontos da droga K4 disfarçados dentro de um tubo de pasta de dentes na última segunda-feira(10). A correspondência havia sido enviada por familiares de um detento. Foi lavrado boletim de ocorrência e aberto procedimento de apuração da conduta do preso no delito.

É a terceira vez em 2022 que a mesma estratégia é utilizada para tentar ludibriar os servidores. Nas outras ocasiões, o entorpecente também estava escondido em produtos de higiene enviados a sentenciados do CDP de Vila Independência, zona sul de São Paulo, no último dia 4 de janeiro.

 

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