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Ao responder ofício que o SIFUSPESP encaminhou na semana passada, secretaria se limitou a dizer que trabalhadores "da linha de frente" são prioridade na imunização

 

por Giovanni Giocondo

Em resposta a ofício encaminhado pelo SIFUSPESP, a assessoria de gabinete do secretário de Administração Penitenciária, Nivaldo Restivo, não forneceu um cronograma completo de vacinação contra o coronavírus para os servidores do sistema prisional paulista.

No documento, encaminhado por e-mail nesta quinta-feira(15), a SAP se resumiu a elencar os trabalhadores da linha de frente como “prioridades” na imunização iniciada no último dia 5 de abril, bem como os policiais penais que estão afastados por integrarem o grupo de risco para o coronavírus.

A pasta também respondeu que os servidores que estão afastados por outros motivos poderão ser vacinados “na rede pública”, quando voltarem ao trabalho.

O SIFUSPESP entende que quando do anúncio da vacinação dos profissionais de segurança pública do Estado pelo governo João Doria, em 24 de março, não havia sido feita distinção entre aqueles funcionários da SAP que poderiam ou não ser imunizados contra a COVID-19.

O sindicato também considera absurda a não divulgação de um cronograma oficial de vacinação dos servidores que não estão sendo contemplados neste período.

“Estamos todos na linha de frente e somos essenciais há 13 meses, desde que o governo estadual decretou calamidade pública, estabeleceu a quarentena, criou o Plano SP e iniciou as medidas de isolamento. Por que existe diferenciação entre um profissional e outro? Por que quem está de licença-médica não pode ser imunizado? Não há resposta para nenhuma dessas perguntas, e não vamos descansar enquanto não as obtivermos”, declarou o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

O Departamento Jurídico do sindicato está aberto a todos os trabalhadores penitenciários que se sentiram prejudicados por não terem conseguido se vacinar neste primeiro momento, e vai entrar com ações individuais a fim de garantir que eles sejam imunizados.

Há anos, acesso a unidade é feito por via sem asfalto(foto), onde viaturas e carros de servidores atolam após chuvas, com risco à segurança de trabalhadores

 

por Flaviana Serafim

A direção do SIFUSPESP conta com o apoio da categoria assinando a petição pela pavimentação da Estrada Municipal Sinindu, vicinal de acesso à Penitenciária de Mairinque, no bairro Cristal, uma área rural da cidade, na região de Sorocaba, interior paulista. Clique aqui para assinar. A iniciativa visa pressionar o poder público pela realização da obra, frente ao “jogo de empurra” entre a prefeitura local e o governo estadual.

Lama, atolamentos e risco de graves acidentes é a dura rotina enfrentada pelos servidores da Penitenciária de Mairinque, como denunciado em diversas reportagens e vídeos divulgados pelo SIFUSPESP. São frequentes os atolamentos e derrapagens de veículos no lamaçal, inclusive de caminhões e viaturas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) transportando presos. 

 

Prefeitura alega falta de recursos

Procurada pelo SIFUSPESP nesta sexta-feira (16), a Prefeitura de Mairinque afirmou que “não possui recursos para a execução da referida obra, e a mesma, por atender quase que exclusivamente a Penitenciária, foram feitas solicitações ao governo do Estado e ao DER, solicitando que a mesma fosse beneficiada com o programa ‘Novas Vicinais’ lançado recentemente”.

Contudo, desde 2018 o sindicato tem cobrado posicionamento da prefeitura e também do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e a cada momento há uma justificativa para protelação da obra.

Questionado pelo SIFUSPESP, há três anos o DER informou que a Prefeitura de Mairinque tinha pendências legais que impediam a assinatura de convênio com o governo estadual. O sindicato entrou em contato com a assessoria de imprensa do DER, e vai publicar a resposta da autarquia assim que houver um retorno sobre a situação da estrada.

Clique aqui para assinar

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Chuvas de verão pioram condições da estrada à Penitenciária de Mairinque

Servidor morreu em virtude de um infarto

por Giovanni Giocondo

Com profundo pesar, o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal João Torres de Oliveira, que morreu nesta sexta-feira(16).

Formado em direito e lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Mauá, na Grande São Paulo, o servidor sofreu um infarto durante uma cirurgia e infelizmente não resistiu.

Ele estava afastado do trabalho desde 2018, após em razão das sequelas provocadas por um acidente vascular cerebral(AVC) sofrido há alguns anos, que deixou sequelas, e também tinha diabetes.

O SIFUSPESP deseja conforto aos familiares de João Torres de Oliveira neste momento de imensa tristeza, e se coloca à disposição para prestar qualquer auxílio que venha a ser necessário em virtude da morte do companheiro.



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