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Por Redação SIFUSPESP

O sindicato e a Copertenda dão continuidade à parceria para aquisição do imóvel próprio pelos associados no Residencial Golden Park, em Avaré, no interior paulista. Devido ao cenário de pandemia, os interessados em comprar apartamentos contam agora com mais um benefício: a possibilidade de acesso a um auxílio moradia, na forma de um subsídio mensal de até R$ 500,00 por seis meses, com um voucher para pagamento das parcelas do financiamento. 

O subsídio pode ser prorrogado por mais seis meses, totalizando um ano de auxílio moradia para que os servidores penitenciários possam realizar o sonho de ter o próprio imóvel mesmo neste período de pandemia. Para isso, os interessados devem preencher um formulário clicando aqui impreterivelmente entre os dias 7 e 31 de agosto. 

Depois do preenchimento, o candidato interessado receberá uma carta da Copertenda, por e-mail ou Whatsapp, informando sobre os valores do subsídios (quem preencher até 14/8 recebe a mensagem dia 17 e, quem preencher entre 17 e 31/08, receberá a mensagem em 1º de setembro). 

Além deste auxílio, o candidato interessado pode receber ainda um subsídio de até R$ 10 mil para usar como abatimento das parcelas do apartamento. O recurso pode ser utilizado integralmente nas últimas parcelas ou uma vez por ano para quitar uma parcela até completar o valor do subsídio a partir de 12 meses de contratação. 

Outros benefícios e facilidades

Os servidores penitenciários podem adquirir o imóvel na planta, com parcela fixa mensal de R$ 599,00 até a entrega das chaves, prevista para acontecer a partir de 36 meses e podendo chegar até 60 meses. As unidades de 52 m² custam R$ 161 mil no total, e as de 54 m²  por R$ 166.500.

A Coopertenda oferece a compra sem consulta cadastral, o que permite  que o imóvel seja adquirido mesmo por quem tem restrição financeira. A cooperativa não cobra valor de entrada e as parcelas podem ser pagas por boleto. Além disso, todo servidor do sistema prisional que fizer parte da cooperativa tem 12 meses de isenção da mensalidade associativa do SIFUSPESP. Confira as informações e sindicalize-se

Depois da entrega do imóvel, será feito um levantamento do saldo pago e deduzido do valor total do apartamento. O saldo restante será financiado diretamente com a cooperativa, com juros de apenas 0,8% ao mês, em até 180 meses.

Saiba mais sobre o convênio com a Copertenda e aproveite as vantagens:
Realize o sonho do imóvel próprio com o convênio do SIFUSPESP e a Coopertenda
SIFUSPESP fecha parceria com Coopertenda para compra de apartamentos no Residencial Golden Park, em Avaré


Para outras informações, basta contatar:
(14) 3731-8071 e (19) 99827-8054 - Douglas
(14) 99799-0863 - Sandra
(14) 99707-0402 - Raquel

 

Por Flaviana Serafim

Trabalhadores da linha de frente e cotidianamente expostos aos riscos do novo coronavírus (COVID-19), 73,7% dos policiais penais afirmam que a pandemia causou impactos negativos em sua saúde mental; 80,3% têm medo de contágio;  87,1% conhecem algum colega de trabalho diagnóstico com a doença e 82,2% confirmam que as tensões entre os presos aumentaram. 

É o que revela a segunda fase do estudo “A pandemia de COVID-19 e os(as) agentes prisionais/policiais penais no Brasil”, levantamento feito pela internet com 613 profissionais da Polícia Penal de todas as regiões do país, de 15 de junho a 1º de julho, pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e que contou com apoio do SIFUSPESP divulgando a realização da pesquisa junto à categoria. 

Na primeira etapa da pesquisa, realizada em abril, o percentual de policial penais que conheciam alguém infectado pela COVID-19 era de 54% e o salto para os 80,3% nesta segunda fase ressalta o rápido alastramento do vírus pelo sistema prisional brasileiro. 

Questionados sobre a quem recorrem nos casos de problemas com a saúde mental, 43% disseram que à família, 19% a profissionais da área de saúde como psicólogos e psiquiatras, 17% aos amigos e outros 17% não recorrem a ninguém. Quanto às emoções identificadas pelos policiais penais neste período de pandemia, 66% destacaram a tensão, seguida do medo (62%), ansiedade e estresse (57%). 

Como estratégia na busca por motivação e segurança, 57% dos policiais penais apontaram o isolamento social quando não estão trabalhando, 51% a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) pessoais, além do humor e empatia com os colegas (50%), estar perto da família e amigos (49%) e a solidariedade (42%). 

Dos entrevistados, só 31,2% disseram receber algum tipo de suporte de seus supervisores, enquanto 29% afirmaram ter sofrido assédio moral durante a pandemia e apenas 5,1% contam com apoio institucional para cuidado psicológico. 

Falta de proteção é crítica em todo o Brasil

Outros dois pontos chamam atenção nos resultados do estudo, confirmando a realidade enfrentada pela categoria: a falta de EPIs para os trabalhadores penitenciários é constatada em todo o país, e ainda a falta de preparo ou treinamento específico - só 12% receberam orientações formalmente para enfrentar a pandemia no dia a dia de trabalho. 

Apesar de apontar para o aumento no acesso aos EPIs, de 32,5% para 48,8% na comparação com abril, o índice é baixo considerando a letalidade da doença e na região Norte do país somente 26,3% dos policiais penais afirmaram ter recebido equipamentos de proteção individual.  

Presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá saúda e agradece a iniciativa da FGV com a pesquisa coordenada por Giordano Magri, afirmando que os subsídios da pesquisa são relevantes por contribuir à luta pela proteção da saúde física, mental e por qualidade de vida para a categoria. 

Segundo Jabá, os resultados da pesquisa são alarmantes e demonstram não só o problema quanto à falta de proteção física com os EPIs, essenciais contra o contágio, mas também a urgência de apoio à saúde mental dos policiais penais. 

“Cada policial penal sabe o que está passando num ambiente que já era insalubre, e que ficou pior pela falta de proteção que é culpa da SAP, pelo medo de se infectar e de levar a doença à família. Além da integridade física, o apoio psicológico e o cuidado com a saúde mental também são imprescindíveis”, conclui o dirigente. 

Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa

Por Flaviana Serafim

Nesta quinta-feira (6) terminou o prazo legal para que o Departamento de Recursos Humanos (DRHU) da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) prestasse esclarecimentos ao SIFUSPESP quanto à concessão da promoção por merecimento de 2019 dos policiais penais (ASPs) que prestaram concurso interno. Sem resposta ao ofício enviado em 7 de julho, a direção do sindicato contatou o DRHU nesta tarde e foi informada de que o Departamento depende de um posicionamento da Procuradoria Geral do Estado (PGE) confirmando se pode ou não pagar a promoção. 

Para dar celeridade e pôr fim às incertezas, o Departamento Jurídico do SIFUSPESP vai entrar com ação de acesso à informação para que a PGE se posicione e obrigando o Estado a publicar a promoção.  

A incerteza quanto ao pagamento se deve à Lei Complementar 173/2020, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e que implementou o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus para estados, Distrito Federal e municípios. O plano liberou R$ 60 bilhões para os governos apliquem em ações de enfrentamento ao coronavírus, e ao sancionar a lei o presidente Bolsonaro vetou uma das emendas que permitiria o reajuste e promoção de servidores públicos das áreas de segurança pública e da saúde, entre outras categorias do funcionalismo que estão na linha de frente durante a pandemia.

“A promoção já está homologada, e o que queremos é a publicação e o devido pagamento aos policiais penais”, afirma Fábio César Ferreira, o Jabá, presidente do sindicato. 

O concurso interno da promoção por merecimento foi aberto em novembro de 2019 e a homologação ocorreu no último dia 28 de maio. A promoção vai beneficiar mais de 6 mil policiais penais das carreiras de agente de segurança penitenciária das classes II a VI. Os atrasos ao longo dos trâmites não tiveram qualquer justificativa do DRHU no período. 

A sanção da lei também afeta a publicação do probatório dos agentes de segurança penitenciária de 2017. 

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