Tentativa de homicídio ocorreu na madrugada deste sábado(24), quando quatro criminosos cercaram o carro do servidor e usaram fuzis para disparar dezenas de vezes quando ele chegava à sua casa. Felizmente o trabalhador está bem e sob proteção policial
por Giovanni Giocondo
Atualizado às 11h43
Criminosos tentaram matar um policial penal a tiros na madrugada deste sábado(24) no município de Praia Grande, na Baixada Santista. Com fuzis, ao menos quatro homens dispararam dezenas de vezes na direção do servidor, que chegava de carro à sua casa. Felizmente, o policial penal conseguiu se proteger dos tiros e sobreviveu ao atentado.
O SIFUSPESP já conversou com o servidor, que está bem e sob proteção da polícia civil e da polícia militar. Guardas civis municipais que atenderam a ocorrência informaram que o veículo dos suspeitos é do modelo Fiat Argo, da cor branca. Os atiradores fugiram nesse carro após a tentativa de homicídio.
As imagens do momento do atentado, gravadas por câmeras de segurança da rua onde aconteceu o crime, já estão em poder da polícia civil para a investigação do caso. Nas paredes das casas da vizinhança e na lataria do carro do policial penal ficaram as marcas dos tiros de fuzil.
Ex-diretor de Disciplina do Centro de Detenção Provisória(CDP) de São Vicente, o servidor optou por não ser identificado por motivo de segurança.
Com o objetivo de impedir outros ataques semelhantes, o SIFUSPESP insiste para que a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) faça o acautelamento das armas de todos os policiais penais. O acautelamento nada mais é que o Estado fornecer aos servidores as armas para que se mantenham em segurança fora das unidades prisionais, não obrigá-los a comprar, que é o que acontece atualmente - em meio a um cenário de baixos salários e consequentes dificuldades financeiras para adquirir.
Outra medida que poderia aumentar a proteção dos servidores é a regulamentação da Proposta de Emenda Constitucional(PEC) da Polícia Penal pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp). O sindicato também mantém-se na luta pela aprovação da lei, que garantiria mais segurança jurídica na atuação desses trabalhadores e poderia auxiliar na prevenção de crimes como o registrado em Praia Grande.
O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, gravou nesta manhã uma mensagem de vídeo para alertar a categoria sobre os cuidados que cada servidor precisa continuar tendo no dia a dia a fim de evitar ataques dessa magnitude. Jabá também ressaltou o apoio fundamental concedido pelo sindicato ao trabalhador que foi alvo dos criminosos. Confira:
Por Redação SIFUSPESP
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Operação “Cella” terminou com indiciamento de 15 suspeitos de integrar facção para prática de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros delitos em todo o Estado
por Giovanni Giocondo
Deflagrada nesta quinta-feira(22) pela Polícia Civil em conjunto com a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), a Operação “Cella” terminou com o indiciamento de 15 pessoas acusadas de integrar uma facção criminosa em São Paulo.
Parte dos envolvidos são detentos que cumprem pena em unidades prisionais do Estado, onde aconteceram buscas administrativas coordenadas pelo Grupo de Intervenção Rápida(GIR). Policiais penais desses estabelecimentos fizeram as blitzes nas celas, e os que atuam no setor de inteligência da SAP auxiliaram na análise das provas.
O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, elogiou a operação ao mencionar que o sistema prisional é atualmente fonte riquíssima de informações sobre a prática de crimes por parte dos sentenciados e de outros indivíduos que não estão presos. “Essas informações são fornecidas a todas as instituições policiais, à Justiça e às demais autoridades de Estado e colaboram muito para coibir novos delitos”, esclarece.
Tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na mira da investigação
De acordo com as investigações da Operação “Cella”, os alvos da ação de hoje teriam participação direta em crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e até mesmo influenciavam na cooptação de novos membros para a organização.
Os presos acusados de participar dos delitos também estariam descumprindo regras disciplinares das penitenciárias com o objetivo de manter contato externo com indivíduos responsáveis por cumprir suas ordens nas ruas.
Os mandados de busca e apreensão aconteceram nas cidades de Presidente Prudente, Osvaldo Cruz, Santo Antônio de Posse, Ribeirão Pires, São Paulo, São Vicente, Mauá, Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Mirandópolis, Pacaembu, Valparaíso, Dracena e Assis.
A operação desta quinta-feira é uma continuidade da Operação “Perfídia”, deflagrada em junho de 2020 pela Delegacia de Investigação Sobre Entorpecente(Dise) da Polícia Civil, que na ocasião terminou com a prisão de 30 pessoas.
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