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Encontro desta quarta-feira(3) busca conciliação entre Fazenda Pública, Administração Penitenciária, Ministério Público do Trabalho, SIFUSPESP, SINDASP e SINDCOP sobre medidas que visem a reduzir o impacto da COVID-19 sobre saúde de servidores. Entidades exigem testagem em massa para identificar casos assintomáticos

 

por Redação Fórum Penitenciário Permanente

A Justiça do Trabalho agendou para esta quarta-feira (3) a audiência que visa a conciliação entre Fazenda Pública, Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Ministério Público do Trabalho (MPT), SIFUSPESP, SINDASP e SINDCOP. O encontro começa às 17h30 e será feito através de videoconferência, em função da pandemia do coronavírus.

Em debate, estará o conteúdo da ação impetrada pelos sindicatos, que exige que o governo do Estado faça entre servidores testes rápidos para o diagnóstico da COVID-19, forneça equipamentos de proteção individual (EPIs) para todos, e promova o acompanhamento desses trabalhadores por profissionais de saúde até o fim da pandemia. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) vai representar o Palácio dos Bandeirantes.

A composição entre as partes, cuja necessidade já havia sido decidida no último dia 16 de maio pela juíza Erika de Francheschi, da 11a Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, visa a atender aos pedidos liminares presentes em ação civil pública dos sindicatos para que o governo do Estado efetue os diagnósticos e conceda os materiais e recursos humanos às unidades.

A magistrada quer confrontar as entidades sindicais e os representantes do Estado e da Justiça para  a composição, que se não ocorrer, vai ensejar o julgamento da ação no estado em que se encontra atualmente, o que fará com que a juíza defira ou indefira a liminar no exame do mérito, em julgamento a ser marcado posteriormente.

Unidos no Fórum Penitenciário Permanente, SIFUSPESP, SINDASP e SINDCOP não abrem mão da exigência de que todos os cerca de 40 mil servidores penitenciários de São Paulo sejam testados. Para as entidades, essa medida é a única forma de identificar os casos de trabalhadores que estão contaminados e são assintomáticos porque entendem que, uma vez diagnosticadas, essas pessoas poderão ser afastadas do trabalho e vão reduzir o risco de infecção entre os colegas de sistema.






 

A direção do SIFUSPESP comunica com profundo pesar o falecimento do médico otorrinolaringologista Carlos Otávio Branco Graminho, que morreu nesta segunda-feira (1), na capital paulista, vítima de coronavírus depois de quase 20 dias de internação no Hospital 9 de de Julho. 

Apesar de aposentado há três anos e de não fazer mais parte do sistema prisional, o médico, mais conhecido como doutor Graminho, atuou, entre outros, no Centro de Detenção Provisório (CDP) II do Belém, na zona leste da capital paulista, e também na Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, zona norte, com uma atuação memorável para os policiais penais e demais servidores penitenciários. 

Em mensagem lamentando a morte do médico, um de seus colegas destaca: “E pensar que você nos alegrava tanto com a sua presença...um bom amigo, um excelente profissional.  Descanse em paz”.

Aos familiares, parentes e amigos do doutor Carlos Graminho, o SIFUSPESP manifesta condolências. 

Droga estava em sedex enviado por familiar à unidade

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Suzano,  na Grande São Paulo, conseguiram impedir que nove maços de cigarros contendo pelo menos 59 gramas de cocaína chegassem ao poder de um detento, em apreensão feita neste domingo(31).

De acordo com os servidores, a droga foi embalada pela mãe do sentenciado, que fez o envio do entorpecente pelos correios - o sedex - que tem sido a única opção para encaminhar produtos aos presos desde a suspensão da entrega do jumbo, em março.

A cocaína escondida em substituição ao filtro de 180 cigarros só foi identificada com ajuda do scanner, que permitiu a visualização de manchas incomuns nos maços. Ao abrir o conteúdo, verificaram a presença da droga.

Conforme determinam os procedimentos padrão da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), a mãe do sentenciado foi  excluída do rol de visitas e o caso encaminhado para apuração disciplinar interna.

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