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Dia 2 de maio - Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral

 

O assédio moral é caracterizado pelo Conselho Nacional de Justiça como:

“processo contínuo e reiterado de condutas abusivas que, independentemente da intencionalidade, degradam as relações socioprofissionais e do ambiente de trabalho; exigem o cumprimento de tarefas desnecessárias e/ou exorbitantes; e abarcam discriminação, humilhação, constrangimento, isolamento, exclusão social, difamação e/ou abalo psicológico.”

No ambiente das unidades prisionais paulistas e nas estruturas da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), infelizmente criou-se uma cultura de assédio moral que torna a SAP um ambiente adoecido e adoecedor.

Devemos levar em consideração características do ambiente prisional que já o tornam um ambiente psicologicamente adoecedor.

Dois elementos intrínsecos do universo prisional são descritos como características de assédio: Isolamento e Exclusão social.

Isolamento, pois as unidades prisionais são um universo à parte.

Por questões de cultura organizacional, regras de segurança, pressão dos pares e elementos de assédio.

“O que acontece na cadeia fica na cadeia” é um discurso comum que reflete esse isolamento entre o mundo do trabalho e a vida cotidiana dos trabalhadores do sistema prisional, onde nem mesmo a família tem conhecimento das agruras sofridas no dia a dia.

Já a exclusão social dos trabalhadores do sistema prisional se materializa de muitas formas distintas.

Ruptura ou enfraquecimento dos laços familiares e de amizade, para os trabalhadores que têm residência muito distante do local de trabalho e acabam morando parte do tempo em repúblicas.

Auto-segregação por questões de segurança.

Sentimento de não pertencimento devido ao fato de realizar um trabalho invisível, perigoso e pouco reconhecido pela sociedade acabam sendo apenas algumas das causas do isolamento social dos trabalhadores penitenciários.

A estes fatores, são somados o abalo psicológico causado pelo risco inerente do trabalho e do ambiente de vigilância constante.

O assédio como cultura organizacional

Vários fatores convergiram para criar-se um ambiente de assédio institucionalizado dentro da SAP, da perpetuação da “cultura do silêncio” até a cristalização de grupos de poder, que através de relações de compadrio, troca de favores e assédio se perpetua em setores da administração.

Tais fatores se agravam a níveis extremos devido a manutenção de um mesmo partido no poder durante 28 anos. O PSDB atrelou os grupos de poder dentro da máquina pública a seus interesses políticos, gerando uma simbiose em que esses grupos eram fortalecidos e ao mesmo tempo fortalecem a máquina partidária.

Em troca dessa relação simbiótica, esses grupos internos à secretaria eram protegidos quando suas arbitrariedades eram denunciadas.

Essa cultura doentia foi abalada com a troca de governo e mudanças importantes no primeiro escalão da secretaria.

Pelas mudanças ainda não terem atingido o segundo e terceiro escalão da secretaria, ainda vemos os mesmos personagens assediando, perseguindo e destruindo a vida e a saúde de servidores e servidoras.

Quebrar essa cultura depende de nós.

Essa cultura deve ser quebrada sob pena de termos uma Polícia Penal adoecida e enfraquecida.

Basta de adoecermos e vermos colegas de serviço adoecer, basta de vermos os bons serem punidos e o maus ascenderem.

Basta de transferências arbitrárias! Basta de ameaças abertas e veladas!

O assédio destrói vidas, causa prejuízo ao estado e abala a confiança do servidor na administração.

Contamos que a nova administração abrace a causa de combate ao assédio, porém antes que os outros cuidem de nós, nós temos que nos cuidar.

Denunciar o assédio é um ato de coragem, que merece todo o apoio e respaldo legal e psicológico. E esse é um dos principais papéis do sindicato.

Trabalhadores do sistema prisional: Contem com o SIFUSPESP para denunciar e combater o assédio em suas mais variadas formas!

Lembrem-se: Basta que os bons se calem para que os maus prevaleçam!

 

Denuncie! 

Formulário https://sifuspesp.org.br/denuncia

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Whatsapp: (11)99339-4320

 

 



Servidora tinha 51 anos e morreu nesta quarta-feira(31)

 

por Giovanni Giocondo

Com grande pesar, o SIFUSPESP lamenta o falecimento da policial penal Marly Cintra Pinto, de 51 anos.

A servidora morreu nesta quarta-feira(31).

Marly Cintra Pinto trabalhava na Penitenciária de Caiuá, no interior do Estado, município onde será velada na noite de hoje, no velório da cidade.

O sepultamento acontecerá nesta quinta-feira, 1 de junho, no cemitério municipal de Caiuá, em horário que ainda será definido.

A todos os amigos e familiares da policial penal, o SIFUSPESP dedica seus sentimentos.

Servidor faleceu nesta terça-feira(30)

 

por Giovanni Giocondo

É com imenso pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal aposentado Márcio Moraes.

O servidor faleceu nesta terça-feira(30).

Durante sua trajetória no sistema prisional, Márcio Moraes havia trabalhado no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de São José do Rio Preto, na região oeste do Estado.

Informações sobre o local e horário do velório e do sepultamento do guerreiro ainda não foram divulgadas.

O SIFUSPESP dedica seus sentimentos aos familiares e amigos do policial penal, e se coloca à disposição para lhes prestar auxílio neste momento de tristeza.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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