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Servidor tinha 56 anos de idade e morreu nesta segunda-feira(07)

Atualizado às 14h29 de 07/11/2022

por Giovanni Giocondo

O SIFUPESP lamenta, com grande pesar, o falecimento do policial penal Dario Cesar Galvão da Silva, de 56 anos.

O servidor morreu nesta segunda-feira(07) em decorrência de um problema de saúde que já o vinha afetando havia alguns anos, provocando inclusive seu afastamento do serviço.

Dario ingressou no sistema prisional paulista em 2004, e era lotado atualmente no Centro de Detenção Provisória(CDP) 2 do Belém, na zona leste de São Paulo.

O sindicato presta suas condolências aos familiares e amigos do policial penal, e está à disposição para auxiliá-los neste momento de grande tristeza. 

O velório será realizado a partir das 14h desta segunda-feira. na rua Presidente Costa e Silva, 715, em Osasco. O sepultamento acontece às 16h30 no Cemitério Parque dos Girassóis, também em Osasco. O endereço é a alameda Parque dos girassóis, 100.



Fato que fica evidente quando vemos o avô Adalberto, de 56 anos, desfilando nos gramados e nas quadras de areia da região oeste de São Paulo, esbanjando qualidade, habilidade e, principalmente, vitalidade. Ex-jogador profissional foi vice-campeão brasileiro pelo Vitória, em 1993

 

Por Marc Souza

Ao longo dos quase vinte anos de profissão, tive a oportunidade de conhecer vários servidores prisionais nas diversas unidades pelas quais passei como servidor e como Diretor de Comunicação e Imprensa do SIFUSPESP. Profissionais exemplares com características marcantes, diferenciadas, exemplos dentro e fora das muralhas. Pessoas que realizam ou realizaram projetos que vão muito além das cercas de concretos a que estão restritos no dia a dia, se transformando em referência junto à sociedade, com projetos sociais, culturais, esportivos e religiosos, todos visando a construção de um país melhor.

Existem inúmeras maneiras de transformar o meio em que se vive. O esporte talvez seja o maior exemplo, pois não trata apenas da realização de uma atividade física, e sim uma ferramenta eficaz para a saúde física e psicológica, além de objeto de transformação de vidas através da inclusão social. Ou seja, o esporte é, sem dúvida alguma, um grande fomentador de benefícios inestimáveis ao ser humano.

Porém, é muito importante ressaltar que as mudanças não vêm fácil. É preciso trabalho e exemplo. E exemplo é o que nos dá o policial penal Adalberto Vieira Rodrigues, o China, que no alto dos seus 56 anos, é um exemplo de profissional dentro das muralhas, e esportista fora delas.

Antes de ser policial penal, Adalberto, ou melhor, China, foi um zagueiro e grande craque de futebol tendo jogado em diversos times do país, tendo inclusive sido vice-campeão brasileiro em 1993, quando jogou pelo Vitória(BA), disputando a final do em um jogo memorável contra o histórico time do Palmeiras na época da Parmalat, recheado de craques como Evair, Edmundo, Zinho, Edílson, Roberto Carlos e Antonio Carlos, entre outros.

China começou a sua carreira no futebol em Santo Anastácio, aos 17 anos, quando recebeu convite para participar de um "peneirão" do extinto Corinthians de Presidente Prudente, onde jogou a série A2 do Paulistão. Do Corinthians de Prudente, China foi para Campinas defender a equipe sub-20 do Guarani. em uma época que o time campineiro era uma das grandes forças do futebol brasileiro e um dos maiores celeiros de craques nas divisões de base. Depois do Guarani, China ainda jogou pelas equipes paulistas do Santo André, Portuguesa, Ituano e Novorizontino. Na equipe de Novo Horizonte, chegou logo após o vice-campeonato paulista, em 1990, onde conheceu o técnico Fito Neves, que anos depois o levou para o Vitória(BA).

No Nordeste, China ainda defendeu as equipes do Náutico e do CSA, terminando sua carreira no Paraná, aos 33 anos, onde defendeu a equipe do Atlético-PR.

Mas foi na equipe do Vitória- BA, em 1993, que o policial penal viveu o ápice de sua carreira, sendo vice-campeão brasileiro em um ano em que deixou para trás as equipes do Santos, Flamengo e Corinthians. Apesar do elenco multi estelar do Palmeiras com Edmundo, Edílson, Evair e Roberto Carlos, o Vitória também tinha suas estrelas, algumas, ainda promessas que nos anos seguintes vieram a se concretizar, como o goleiro Dida, o volante Vampeta (que não era titular do time), ambos campeões mundiais pela seleção brasileira, além dos meias-atacantes Paulo Isidoro e Alex Alves. Também é preciso mencionar jogadores como China, João Marcelo (zagueiro campeão brasileiro com o rival, Bahia, em 88), o volante Gil Sergipano e o homem das bolas paradas Roberto Cavalo, atletas mais experientes que trouxeram equilíbrio e qualidade à equipe.

Ao se aposentar dos gramados, China voltou para Santo Anastácio, onde tudo começou, se tornando um exemplo de que através do esporte podemos obter muitas conquistas, mas o que é mais importante, podemos alcançar algo inestimável, que é a qualidade de vida.

Fato que fica evidente quando vemos o avô Adalberto, de 56 anos, desfilando nos gramados e nas quadras de areia da região, esbanjando qualidade, habilidade e, principalmente vitalidade, em campeonatos amadores organizados na região.  Mas não é somente o futebol que é sua grande paixão, já que adotou como novo hobby o futevôlei. Afinal, os dias de profissional há muito se foram, e o policial penal não deixa de praticar esportes nas horas vagas, principalmente aquele que o consagrou e lhe trouxe muitas alegrias.

Se as mudanças são de fato causadas por atitudes e modelos, com certeza o policial penal Adalberto Vieira é um grande modelo a ser seguido, pois ao estarmos em sua presença, já temos a certeza de que esporte é saúde, esporte é vida, e uma vida plena e feliz.

Com a camisa 4 do Vitória, Adalberto encara o "animal" Edmundo na finalíssima do Brasileiro de 1993

 

No início da carreira, vestindo a camisa do Guarani

 

 

 

Lei Complementar havia sido aprovada por unanimidade pela Alesp, e entra em vigor a partir de 1o de janeiro de 2023


por Giovanni Giocondo

Após mais de dois anos de luta ferrenha em todo o Estado, os servidores públicos paulistas conquistaram uma espetacular vitória nesta sexta-feira(04), quando o governador Rodrigo Garcia(PSDB) sancionou a Lei Complementar 43/2022, que acaba em definitivo com o confisco das aposentadorias do funcionalismo.

O texto já havia sido aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) no último dia 25 de outubro. Confira como foi a votação neste link. Segundo a publicação de hoje no Diário Oficial, a nova regra entrará em vigor no dia 1o de janeiro de 2023.

Pela legislação anterior, iniciada em junho de 2020 mediante decreto do ex-governador João Doria, os proventos dos servidores aposentados estavam sendo submetidos a um desconto de alíquotas que variavam entre 11% e 16%, desde que os valores excedessem um salário mínimo. A justificativa era de que esses valores serviriam para cobrir o déficit atuarial da São Paulo Previdência(SPPREV).

A partir da mudança, só deverão fazer a contribuição compulsória de 16% servidores aposentados ou pensionistas que receberem acima do teto do Instituto Nacional de Seguridade Social(INSS), que atualmente está em R$7.087,22. É preciso deixar claro que a incidência do desconto não será sobre o salário integral, e sim sobre cada centavo acima desse teto.

Nesse sentido, tramita pelo Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) 555/2006, que pode definir o fim das contribuições feitas pelos servidores que recebem além do teto.

Para que ela seja aprovada, no entanto, é preciso apoio de ⅗ dos deputados federais e dos senadores, o que demanda intensas batalhas por parte dos sindicatos de servidores junto aos parlamentares em Braśilia, no próximo ano. A PEC já foi ratificada por todas as comissões da Câmara, e está pronta para ser pautada na ordem do dia.

 

Mais de 420 mil servidores e aposentados serão beneficiados

De acordo com as informações do governo do Estado de São Paulo, cerca de 420 mil trabalhadores serão beneficiados com a medida. Ao longo dos 30 meses em que o desconto vigorou, muitos desses funcionários públicos e seus familiares enfrentaram imensas dificuldades financeiras, sobretudo para a aquisição de itens básicos, como alimentos e remédios.

Para o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, a sanção da lei por parte do Palácio dos Bandeirantes demonstra que a força e a união dos servidores públicos paulistas continuam inabaláveis e tendem a potencializarem seus efeitos a partir de 2023.

“O sindicato está consciente de que sua participação ao lado de outros representantes do funcionalismo foi fundamental para essa vitória, e continuará nessa toada no ano que vem, mantendo o diálogo com os deputados e com o governo estadual para que nenhum direito mais seja retirado das categorias que prestam tamanha entrega à população, bem como aqueles que já se aposentaram após décadas de dedicação ao serviço público”, informou.

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