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Presidente do sindicato, Fábio Jabá participou nesta terça-feira(21) de ato com outras entidades do funcionalismo que protestaram na Alesp contra o texto enviado pelo governo Doria, cuja votação foi obstruída pela oposição. Durante a agenda, SIFUSPESP também esteve ao lado de policiais civis e científicos para encontro com deputado federal que integra Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

 

por Giovanni Giocondo

Em um discurso de alerta a todos os profissionais da segurança pública de São Paulo, o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, afirmou nesta terça-feira(21) que os policiais precisam se mobilizar para impedir que o governo Doria aprove o Projeto de Lei Complementar(PLC) 26/2021 na Assembleia Legislativa. A votação do texto foi obstruída pela oposição nesta quarta-feira(22), e os debates em plenário só voltarão a acontecer no dia 28 de setembro.

O pronunciamento de Jabá aconteceu durante ato conjunto com outras entidades do funcionalismo paulista que serão igualmente prejudicadas pela medida - batizada de “minirreforma administrativa” da gestão Doria. Jabá ressaltou durante sua fala que os servidores não podem se concentrar em aprovar emendas que retirem suas carreiras do texto, mas em derrubar toda a matéria.

“Já estamos escaldados com o que aconteceu durante a votação da Reforma da Previdência pela Alesp em março de 2020. Éa  hora de vencer a guerra contra mais esta afronta a nossos direitos tão duramente conquistados. Não queremos bônus em troca de perder benefícios, queremos aumento e valorização de verdade”, bradou o sindicalista.

Para os servidores penitenciários, o PLC 26/2021 é prejudicial sobretudo quando trata do fim do direito à chamada “falta abonada”, legalmente utilizada pelos trabalhadores para conseguir pausas entre os plantões, além do estabelecimento de avaliações do Poder Executivo para a concessão de abono de permanência, atualmente prevista a todos os que querem continuar atuando mesmo após já reunirem os requisitos para a aposentadoria.

Na Alesp, o texto enviado pelo governador João Doria(PSDB) tramita em caráter de urgência, já está na ordem do dia para votação, e vem recebendo uma série de emendas parlamentares. O trabalho do SIFUSPESP agora é reunir o maior número de servidores para comparecer à Casa e barrar a análise do PLC, que para ser aprovado depende de maioria absoluta em plenário, ou ao menos 48 votos favoráveis.

O deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL) informou que apesar de os servidores terem ganho mais tempo para prosseguir na batalha contra o projeto, é preciso que continuem vigilantes, já que a análise da matéria será retomada e o Palácio dos Bandeirantes tentará acelerar sua tramitação.

Confira a íntegra do discurso de Fábio Jabá no vídeo abaixo:

 

E o informe de Giannazi após a obstrução em plenário:

 

Durante ida à Alesp, sindicato também pauta segurança pública no Congresso

Ainda durante a agenda realizada na Alesp nesta terça, diretores do SIFUSPESP se encontraram com o deputado federal Vinicius Carvalho(Republicanos-SP), que integra a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal.

Ao lado de representantes de sindicatos e associações de policiais civis, peritos, investigadores, delegados e policiais científicos(foto no final do texto), solicitaram ao parlamentar a realização de uma audiência pública em Brasília com o objetivo de debater a atual conjuntura de problemas da segurança pública paulista e seus impactos para o setor em todo o país.

Apesar de ainda não haver data definida para o evento, o deputado Vinicius Carvalho se mostrou muito aberto a receber a demanda dos trabalhadores das polícias de São Paulo, se comprometendo a levar o pedido ao conhecimento dos demais integrantes da Comissão, notadamente seu presidente, o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto(PTB-MT).



SIFUSPESP orienta homens nomeados a buscar ajuda do sindicato em virtude da data da convocação não aparecer no site do departamento. Prazo para realizar exame se encerra no dia 2 de outubro

 

por Giovanni Giocondo

Um erro interno do Departamento de Perícias Médicas do Estado(DPME) atrapalhou o agendamento da perícia de pelo menos 30 remanescentes nomeados a partir do concurso para o provimento de cargos de agente de segurança penitenciária(ASP) de 2014. Eles deverão reagendar a data de suas perícias, e poderão contar com ajuda do SIFUSPESP.

O problema aconteceu após esses candidatos realizarem o cadastro no site do departamento, que tinha prazo para ser finalizado até o último dia 13 de setembro. Após esse período, o DPME teria de fazer a convocação de cada um para a realização da perícia, e enquanto isso os candidatos deveriam providenciar os exames obrigatórios.

Ocorre que o DPME não publicou as convocações de todos em seu site, fazendo-o apenas no Diário Oficial do Estado, o que fez com que esses 30 nomeados perdessem a data agendada para a perícia. Felizmente, é possível reagendar a data sem haver prejuízo para a futura posse.

Esse reagendamento para aqueles que não compareceram à perícia, no entanto, só pode ser feito até o dia 2 de outubro, já que o prazo legal para esse procedimento é contado até 30 dias após a nomeação, que aconteceu no dia 2 de setembro. Só haverá possibilidade de fazer a perícia após esse período caso o prazo de posse tenha sido prorrogado.

Quem perdeu a data da perícia e está com dificuldades para o reagendamento pode entrar em contato com o SIFUSPESP pelo whatsapp no número: (11) 99339-4320. 

A assessoria de imprensa do SIFUSPESP entrou em contato com a Secretaria Estadual de Orçamento e Gestão, que responde pelas demandas do DPME, mas não havia obtido retorno até o momento do fechamento desta matéria.

Lotado na Penitenciária II de Guareí, Michel Mikhael vive em Itapetininga e sofreu imensas perdas materiais após sua residência ser alvo de um incêndio criminoso na madrugada desta segunda-feira(20)

 

 

por Giovanni Giocondo

O policial penal Michel Mickael teve sua casa incendiada de forma criminosa na madrugada desta segunda-feira(20) em Itapetininga, no interior paulista. Além de ter sua residência danificada e móveis consumidos pelas chamas, ele também teve seu carro completamente destruído pelo fogo.

A polícia investiga o caso, mas ainda não há informações sobre o paradeiro do suspeito do delito. Mais informações sobre a ocorrência estão neste link.

Lotado na Penitenciária II de Guareí, onde atua há 13 anos, Michel tem três filhas - todas crianças, além da esposa, que felizmente não se feriram no incêndio porque não estavam em casa. No entanto, seu salário como trabalhador do sistema prisional não é suficiente para custear os prejuízos materiais causados pelo fogo, além de simultaneamente fornecer a sustentação básica de sua família.

Por esse motivo, o SIFUSPESP se solidariza com o servidor e vem a público para pedir a toda a categoria que o auxilie financeiramente para que, mesmo aos poucos, ele possa recuperar seus pertences e cuidar de seus entes queridos enquanto aguarda a resolução do caso.

Para colaborar, basta enviar qualquer quantia para o PIX: 

Celular: (15)998315747

Michel Mickael

Foto do carro do policial penal

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