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Servidor morreu após sofrer um infarto nesta segunda-feira(13), aos 50 anos

 

por Giovanni Giocondo

É com muito pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do policial penal Vanilson Aparecido Matheus. O servidor tinha 50 anos e morreu nesta segunda-feira(13) em Álvaro de Carvalho, no interior do Estado. Ele sofreu um infarto durante a madrugada, e infelizmente não resistiu.

Lotado na Penitenciária de Álvaro de Carvalho, ele era conhecido entre os amigos como “Maninho”. Vanilson está será sepultado ainda hoje no cemitério do município onde vivia e trabalhava, em horário que ainda será definido.

O SIFUSPESP dedica seus sentimentos a todos os familiares e amigos próximos do policial penal, e está à disposição para oferecer o apoio que for necessário para que todos possam ser confortados nesta situação tão triste.

Apesar de ter apresentado sua funcional, servidor chegou a ser algemado, ferido, detido e levado para a delegacia por supostamente cometer infração de trânsito quando dirigia sua moto. AEVPs da base de escolta e diretores do SIFUSPESP testemunharam ocorrência e prestaram apoio ao companheiro até a conclusão do caso registrado neste domingo(12). Resolução da SSP veta ação da polícia em casos semelhantes

 

por Giovanni Giocondo

PMs abordaram um policial penal com extrema violência na tarde deste domingo(12) em Santana, na zona norte de São Paulo. O servidor, que estava em sua moto na companhia da esposa, foi parado pelos militares em uma abordagem.

Ao descer do veículo, e tentar se identificar como policial penal, os PMs disseram que ele teria ultrapassado dois sinais vermelhos e percorrido uma rua na contramão. Além disso, o humilharam publicamente e causaram constrangimento ao trabalhador quando ele apresentou sua carteira funcional, dizendo que ele “não era nada”.

Mesmo insistindo que aquela era uma abordagem desnecessária, já que ele não apresentava nenhum tipo de comportamento de risco, o policial penal acabou algemado, levou uma gravata e foi jogado ao chão por pelo menos três dos quatro PMs que participaram da ação, ficando com ferimentos nos braços e dores no corpo.

Agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs) da base de escolta que estavam no mesmo local da ocorrência - um posto de gasolina próximo à Penitenciária Feminina de Santana - testemunharam a agressão e confirmaram a versão do policial penal, além de prestarem apoio à esposa do servidor enquanto ele era levado ao 20o distrito policial(DP), onde foi registrado o boletim de ocorrência.

Durante o caminho até a delegacia, o policial penal disse que ainda foi xingado novamente pelos policiais militares.

Resolução interna da Secretaria de Segurança Pública(SSP), em vigor desde 31 de agosto de 2020, disciplina os procedimentos quando da abordagem de um policial por outro policial. Essa regra impede que policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) e policiais civis, por exemplo, quando identificados por meio de carteira funcional, sejam desarmados ou submetidos à busca pessoal por PMs em ação ostensiva.

Eventual abordagem nesse sentido somente poderia acontecer caso a pessoa “se recusasse a obedecer as ordens de comando”, principalmente no que se refere à entrega do documento; quando não a estiver portando e não for possível identificá-lo, ou quando apresentar “sinais de descontrole físico, emocional ou comportamento agressivo”, situação que não foi verificada durante a ocorrência deste domingo.

 

SIFUSPESP acompanha caso in loco e vai acionar Justiça para defender servidor

O tesoureiro-geral do SIFUSPESP, Alancarlo Fernet, presencialmente; e a coordenadora do sindicato na sede regional da capital, Maria das Neves Duarte, de forma remota, acompanharam os desdobramentos do caso durante todo o período em que o servidor permaneceu na delegacia. Após os procedimentos no DP, o policial penal conseguiu ir para sua casa no final da noite.

O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, fez duras críticas à abordagem dos militares, confirmando que o sindicato vai acionar a Justiça para defender o policial penal no que se refere a todos os abusos cometidos durante a ação deste domingo. “Foi um ato violentíssimo e covarde, além de totalmente ilegal, que será rechaçado de forma dura na esfera judicial. Temos de nos unir cada vez mais, para ajudar nossos parceiros como fizemos hoje, para evitar que novos casos como este aconteçam”, ressaltou Jabá.

Para o sindicalista, os policiais penais não podem admitir mais esse tratamento vil, desumano e totalmente desproporcional relegado ao companheiro de trabalho. “Temos que exaltar o papel daqueles que foram testemunhas dessa ação e não ficaram calados, seguiram acompanhando o caso até que o policial penal fosse libertado. Seguiremos lutando, dessa forma, juntos, e seremos respeitados. Chega desses abusos”, bradou.

Com apenas 14 anos, Alice é cunhada de Jefferson Sousa, lotado no CDP II de Pinheiros. Ela teve um tumor detectado no ouvido interno e precisa ser submetida a uma operação o mais rápido possível para não correr riscos de paralisia facial

 

por Giovanni Giocondo

A cunhada do policial penal Jefferson Sousa, do Centro de Detenção Provisória(CDP) II de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, depende da ajuda financeira da categoria para fazer uma cirurgia de urgência.

Após a realização de exames laboratoriais e consultas com médicos otorrinolaringologistas,  foi constatado que Alice, de apenas 14 anos, sofre com um tumor benigno no ouvido interno, conhecido como coloteastoma.

A doença exige a realização de um procedimento de correção do nódulo chamado de timpanomastoidectomia, ao custo de R$15 mil. Caso não faça a operação, ela corre o risco de sofrer uma paralisia facial do lado esquerdo do rosto, além de mais suscetibilidade à contaminação por meningite, entre outros problemas.

A família da menina não possui os recursos necessários para fazer a cirurgia, e Alice ainda é órfã, já que perdeu a mãe para o coronavírus em abril deste ano, enquanto o pai já é falecido desde 2008. Quem cuida dela atualmente é a irmã, Simone, casada com Jefferson Sousa e que vive em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

Por esse motivo, o SIFUSPESP vem a público para solicitar apoio de todos os servidores do sistema prisional paulista nessa corrente de solidariedade. Para ajudar, basta enviar qualquer valor na conta da Simone Oliveira Lisboa, que é a irmã da Alice, a partir dos seguintes dados:

Banco Bradesco

Agência: 5695 

Conta corrente: 0530100-9

PIX:  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Também é possível contribuir através da vakinha online: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirurgia-timpanomastoidectomia

Participe você também dessa união em prol da saúde da Alice!

 

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