É com profunda tristeza e consternação que o SINPPENAL comunica o falecimento de Antônio Samuel de Oliveira Filho, policial penal e ex-Diretor Geral da Penitenciária Desembargador Adriano Marrey, de Guarulhos/SP.
Com uma longa e admirável carreira, Samuel foi policial penal desde 1978, acumulando não só experiência, mas galgando degraus de uma trajetória invejável, que o fez alçar voos cada vez mais longos.
Ele foi diretor em muitas unidades prisionais, além da Penitenciária Marrey, na região metropolitana de São Paulo, que administrou por mais de 15 anos, até se aposentar em 2023, como também atuou na Penitenciária do Estado, além de ter sido professor de práticas penitenciárias, entre tantas outras funções que não caberiam nessa singela homenagem.
Seu velório ocorrerá à partir das 7h seguido do sepultamento às 12h no Cemitério Vila Rio em Guarulhos, sito à Av. Benjamin Harris Hunicutt, 1327 - Portal dos Gramados.
O SINPPENAL apresenta suas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho por esta inestimável perda.
Agressão de Policial Penal em Araraquara expõe riscos da falta de efetivo
Um novo caso de violência contra um Policial Penal em Araraquara reacende o alerta sobre as condições de trabalho e segurança nas unidades prisionais paulistas. Na tarde desta segunda-feira (28), um detento de 46 anos — advogado e ex-policial militar — agrediu um Policial Penal com chutes e ofensas verbais ao ser conduzido à Sala de Estado-Maior da penitenciária, lesionando um de seus dedos. O episódio, registrado como lesão corporal, é mais um reflexo do cenário crítico provocado pelo deficit crônico de profissionais
O SINPPENAL reforça que a escassez de policiais que sobrecarrega os servidores e amplia os riscos de rebeliões, fugas e ataques a profissionais, com possíveis repercussões para a sociedade.
Um efetivo insuficiente significa menos controle, mais violência e o aumento da vulnerabilidade do sistema.
Deficit de Policiais Penais agrava segurança em unidades prisionais de SP; próximo concurso é insuficiente
O edital do próximo concurso público prevê a contratação de apenas 1.100 policiais penais, com ingresso estimado para 2027.
Esse número é uma gota no oceano. O deficit atual passa de 12 mil policiais, e a demora na posse inviabiliza qualquer solução a curto prazo, visto que aposentadorias, exonerações e mortes em um ano ultrapassam o número previsto de contratados.
Dados do SINPPENAL indicam que muitas unidades operam com menos da metade do efetivo necessário, obrigando servidores a cumprirem jornadas exaustivas e, não raro, atuarem sozinhos em situações de risco, como no caso de Araraquara.
"Se o governo não ampliar urgentemente o efetivo, os ataques a Policiais Penais e ocorrências disciplinares tendem a aumentar, colocando em risco não só os servidores, mas a população" Declarou Gilberto Antônio da Silva Vice-Presidente do SINPPENAL.
“Nossa cobrança por mais contratações além de melhores condições de trabalho, é um grito de alerta para a sociedade, o sistema está próximo ao colapso.” continuou o sindicalista.
Enquanto isso, o policial penal agredido aguarda a conclusão do inquérito, e o preso pode responder a novas sanções disciplinares.
Os Policiais Penais que terminaram seu estágio probatório em novembro de 2024 estão aguardando a mais de 8 meses a promoção.
O SINPPENAL protocolou hoje um ofício ao DGPP solicitando providências quanto a publicação do término do estágio probatório e consequente promoção dos Policiais Penais que terminaram o dito estágio em novembro de 2024.
Conforme as disposições transitórias, esses policiais por terem encerrado seus estágios antes da entrada em vigor da Lei Orgânica já deveriam ter sido promovidos para Nível 2 classe A, esta demora tem causado insegurança e prejuízos financeiros.
Cabe lembrar que esses policiais são oriundos do concurso de ASP 2014 ,só conseguiram ser contratados após uma grande luta capitaneada pelo SINPPENAL e entraram na secretaria em 2021.
Após anos de espera para serem contratados mais uma vez, esses guerreiros são vítimas da morosidade do Estado que a nove meses não cumpre sua obrigação de promovê-los.
O Departamento Jurídico do SINPPENAL já está estudando as medidas legais cabíveis caso o problema não seja resolvido.
Policiais que ainda não terminaram o estágio
Quanto aos policiais que ainda não terminaram o estágio probatório, mas entraram na secretaria antes da entrada em vigor da Lei Orgânica, o sindicato pretende questionar judicialmente o fato dos mesmos serem enquadrados na Categoria I - Nível A, visto que quando foram contratados ainda não era válida esta regra.
O SINPPENAL pretende tomar todas as medidas cabíveis para evitar que esses policiais que foram os últimos a ingressar antes da lei orgânica não sejam prejudicados em sua evolução funcional.
Clicando aqui você pode acessar o ofício enviado pelo SINPPENAL com o protocolo feito no dia de hoje.
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