Terminou na noite desta quinta-feira (09) o motim no Centro de Detenção Provisória (CDP) Dr. Félix Nobre de Campos, em Taubaté, com a liberação de dois servidores feitos reféns desde a tarde de quarta-feira (08/08), além de vários religiosos. O estado dos servidores não é grave e os mesmos estão sendo assistidos neste momento. A unidade prisional retoma a normalidade após a entrada do Grupo de Intervenção Rápida (GIR).
O motim foi fortemente noticiado pela grande imprensa, seja a difusão por internet, televisão ou rádio, tendo um dos mais importantes veículos nacionais direcionado responsabilidade da gestão dos presídios paulista ao governador do estado, antes de relatar detalhes do ocorrido.
O presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá, afirma que haverá continuidade na luta pelos trabalhadores e que protocolará amanhã um ofício requerendo um reunião de emergência com o Governador Márcio França para que seja feita uma avaliação, como também, urgentes e necessárias mudanças na gestão da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), em virtude de diversos fatores de fragilidade e pelo comportamento do crime organizado que levaram entre outros efeitos aos recendentes motins de Lucélia e o de Taubaté.
O SIFUSPESP continuará acompanhando e dando suporte aos servidores que passaram por essa grave situação de risco de vida iminente e oferecendo apoio jurídico e psicológico.
O sindicato somos todos nós unidos e organizados.
Grupo de Intervenção Rápida entra na unidade, a expectativa é pela liberação dos religiosos e funcionários do sistema vivos. SIFUSPESP presente no local.
Veja o vídeo:
Após a liberação de mais dois membros religiosos do Centro de Detenção Provisória (CDP) Dr. Félix Nobre de Campos, em Taubaté, onde acontece um motim desde quarta-feira (08/08), o presidente da SIFUSPESP, Fábio Cesar Jabá, que acompanha presencialmente o andamento da rebelião, informou que os servidores foram impedidos de entrar na unidade prisional. O sindicato exige uma postura diferente da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para acabar com esse tipo de situação.
Jabá reforçou que nenhum dos dois agentes de segurança penitenciária foram liberados, sendo que um deles encontra-se ferido. Além disso, quatro membros religiosos ainda estão dentro do CDP. “Está na hora que um esforço maior seja feito para a liberação dos servidores que encontram-se nas mãos dos presos amotinados”, diz ele.
“Já entramos em contato com a assessoria do governador do Estado, queremos uma reunião de emergência após o término da rebelião. Está na hora da SAP mudar os procedimentos. O crime mudou, organizou-se e os servidores continuam nessa situação. Corremos cada vez mais risco devido a falta de estrutura e déficit funcional”, afirmou o presidente.
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