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Na última quarta-feira, dia 21/02, durante o uso da tribuna em sessão ordinária, o senador Sérgio de Castro (PDT-ES) fez defesa do projeto que flexibiliza a estabilidade no serviço público, incluindo a possibilidade de exoneração do servidor por "insuficiência de desempenho". O projeto de Lei do Senado (PLS) 116/2017 .

Chegou a afirmar que a estabilidade regida pela lei atual é “um dos pilares da atual reforma da gestão pública, que precisa ser reestruturada para funcionar de modo adequado”, ignorando a necessidade de investimentos no setor e de que o funcionamento precário de alguns órgãos públicos é resultado da precarização e abandono da parte do Estado, por vezes proposital para gerar terceirização de determinados setores.

O Governo Michel Temer (PMDB), no ano de 2017, fez cortes orçamentários consideráveis para a manutenção de todas as áreas dos serviços públicos, além de ter congelado investimentos por 20 anos.

O SIFUSPESP tem observado atentamente toda tendência de sucateamento do serviço público, neste momento de intensa disputa pública e de privatizações e tomadas de medidas sem debate com a sociedade e setor mais afetado, e por isso chama atenção da necessidade de unidade em nossa categoria e maior atenção às medidas políticas que acabam sendo mais e mais defendidas, ao ponto de serem implementadas.

É fundamental não perder de vista a necessidade de defesa do sistema público, pois por meio dele a sociedade pode cobrar princípios e soluções de serviços que não estão ligados a lógica pura do lucro. Ademais, o momento atual de crise econômica nacional e internacional tem feito com que o mercado pressione os governos para reduzir os serviços públicos para gerar novos negócios em favor das grandes corporações. Esta é a lógica daqueles que defendem a flexibilização da estabilidade do servidor público, a privatização de setores públicos ou a Reforma da Previdência.

Veja o discurso do Senador em:

https://www.youtube.com/watch?v=dZDie4SZaTM&feature=youtu.be

 

Comentários   

0 #1 Jorge 18-03-2018 10:53
Os senhores políticos deveriam ter esse mesmo tratamento.Pois em sua maioria só prestam de serviços a sociedade e se essa lei for aprovada vai ser um caos pois o erário não terá como pagar as indenizações do tempo já trabalhado já que a estabilidade foi criada como contra partida ao fundo de garantia ao qual todos os funcionários antes do advindo da constituição tinham direito.(para os entes da união parassem de recolher sua parte da contribuição previdenciária e do pró pio fundo de garantia.
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