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Funcionários do CDP de Praia Grande estão tensos. Nos últimos dias ocorreram três atentados contra a vida de servidores da unidade, tendo como saldo dois trabalhadores assassinados. O terceiro levou sete tiros, mas sobreviveu. Ontem o Diretor do CDP, Charles Demitri foi vítima de emboscada e, segundo a perícia informou à imprensa, foram disparados cerca de 60 tiros de fuzil contra o diretor. Ele vinha sendo ameaçado e andava com escolta, mas ontem estava sozinho.

Os outros dois casos foram ainda mais emblemáticos. Segundo as primeiras investigações, um AEVP disparou sete tiros contra um ASP, que sobreviveu. Na manhã seguinte, o AEVP que teria atentado contra a vida do ASP foi encontrado morto, baleado e com a língua cortada.

“É preciso apurar muito bem esses três crimes, que podem ou não estar relacionados. O diretor assassinado ontem tinha fama de ser linha dura. Não há dúvida de que o crime foi cometido por profissionais – o uso de fuzil indica isso. Esperamos que a Polícia Civil investigue detalhadamente esses últimos crimes, para que a categoria possa ficar a par do que realmente está acontecendo no CDP de Praia Grande e que outros crimes não aconteçam”, disse o Diretor de Comunicação do SIFUSPESP Adriano Rodrigues.

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo se solidariza com os familiares das vítimas e com os companheiros de trabalho, que estão ainda chocados com a violência e merecem ter conhecimento do que de fato ocorreu nestes três casos.

“Por enquanto o que orientamos é que os trabalhadores do CDP e das unidades do litoral mantenham-se alertas. Se alguém está recebendo ameaças, não hesite em procurar a Polícia e o sindicato e denunciar. É o certo a fazer em casos assim”, conclui Adriano.

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