A campanha iniciada no Brasil pelo Centro de Valorização à Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em 2014 encontra-se difundida por todo o país.
No Brasil, 24 pessoas suicidam-se por dia e é dentro de um cenário de elevado número de mortes por esta causa no funcionalismo do sistema penitenciário brasileiro, que o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP) pretende realizar uma série de ações preventivas.
Matérias informativas, palestras e um canal aberto de comunicação no sindicato são algumas das ações que se iniciam neste mês, como um marco de luta pela diminuição de dramáticos términos de vida. Este drama possui consequências que se perpetuam nas famílias que sofreram a perda, na vida dos companheiros de trabalho, amigos e na própria sociedade.
Esse também é um dos sintomas do sistema prisional “adoecido”, que atinge não apenas aos detentos, conforme é divulgado pelos grandes meios de comunicação - e que não deixa de ser uma realidade.
Semanalmente há registros de suicídio entre os agentes no Estado de São Paulo, o que deveria ser assustador aos olhos da sociedade e do poder público. Este é um pedido de ajuda às autoridades para que se atentem aos funcionários do sistema prisional de maneira mais humanizada em quanto à essa questão. Aqui está mais um pedido de socorro.
Imploramos que as autoridades públicas olhem para essas estatísticas escondidas, não registradas, entretanto reais, vividas pelos agentes do sistema e suas famílias.
Não suportamos o silêncio da Secretaria da Administração Penitenciária, que não oferece a mínima estrutura, inclusive de atendimentos médicos e psicológicos para o funcionalismo. Fica mais uma vez dito: Os nossos estão morrendo por não suportar a vida .
Fábio César Ferreira, presidente do SIFUSPESP
Candidatos(as) que assinalaram equivocadamente para “masculino” ou “feminino” puderam recorrer para continuar no certame
A Comissão Especial de Concurso Público divulgou nesta terça-feira, 05/09, os resultados dos recursos para correção do gênero informado pelos candidatos a agente de segurança penitenciária(ASP) masculino e feminino. Os interessados puderam fazer a correção entre os dias 23 e 25/08.
Com essas identificações corrigidas na ficha cadastral, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) poderá dar prosseguimento ao concurso.
Na primeira fase, realizada no dia 06/08, os candidatos fizeram provas objetivas idênticas, mas a partir das próximas etapas haverá distinção na avaliação entre homens e mulheres, o que exige a devida separação, daí a necessidade da mudança na informação.
Confira se seu recurso foi ou não deferido neste link, disponível nas páginas 144 e 145, do Caderno Executivo I, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 05/09/2017.
Outras dúvidas podem ser esclarecidas no site da MS Concursos: www.msconcursos.com.br
O deputado estadual Roberto Engler (PSDB) enviou correspondência ao Palácio dos Bandeirantes, alertando para a situação da unidade prisional estadual de Franca. O parlamentar expôs preocupação com possíveis tumultos provocados por superlotação.
No início de agosto, um decreto do Poder Executivo transformou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca em Penitenciária, permitindo, oficialmente, o abrigo de presos ainda em julgamento e também de detentos já condenados.
A Penitenciária foi projetada para ter até 847 detentos, mas atualmente tem mais de 1,6 mil. Dados da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária apontam que cerca de 50% desses presos já foram declarados culpados.
Em ofício endereçado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado Roberto Engler expõe o histórico de bom funcionamento do CDP de Franca, ressaltando que nunca foram registrados motins desde então. Mas aponta o fato de a Penitenciária estar com quase o dobro de sua capacidade e continuar recebendo novos presos, provisórios e definitivos, gerando apreensão.
"A condição de superlotação pode se agravar, o que gera temor, na comunidade, em relação a rebeliões e tumultos. Provoca também uma sobrecarga na direção da unidade e nos funcionários, que precisam se desdobrar. E impõe, ainda, condições complicadas de convivência para os próprios presos", disse o deputado Roberto Engler.
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