Apreensões realizadas por agentes penitenciários no último final de semana, 15 e 16 de dezembro, com visitantes de presídios em da capital paulista e grande São Paulo. Veja o resultado do trabalho em cada unidade prisional desta região:
CDP Pinheiros I
Companheira de detento tentou entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros I, no domingo (16/12), com invólucro contendo maconha, escondido em sua calcinha. O flagrante foi feito por meio do procedimento de revista com scanner corporal. Na oportunidade também foram apreendidos dois invólucros contendo cocaína e ainda três papéis quadriculados, contendo substancia semelhante à droga sintética chamada K4.
Vila Independência
No sábado, (15/12), irmão de detento foi surpreendido durante procedimento de revista junto ao aparelho de scanner corporal tentando adentrar para o interior do Centro de Detenção Provisória de Vila Independência com 92,5 gramas de cocaína. A droga estava oculta em suas veste, no punho da calça de moleton.
Belém I
No Centro de Detenção Provisória do Belém I foi registrada uma apreensão por parte de uma mãe de reeducando. O scanner corporal apontou irregularidade na região genital. A visitante trazia em sua calcinha duas porções de maconha envolvido em papel higiênico, dando a aparência de ser um absorvente higiênico.
Mauá
O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá registrou no dia (15/12), a ação da mãe de detento tentando entrar na unidade prisional com dois invólucros contendo maconha e um terceiro invólucro contendo cocaína. Os invólucros estavam ocultados no cós de sua calça de moletom e foram localizados graças ao procedimento de revista feito por meio de scanner corporal.
São Bernardo do Campo
O Centro de Detenção Provisória "Dr. Calixto Antonio", de São Bernardo do Campo, registrou uma apreensão no sábado e outra no domingo.
No dia (15/12), a irmã de um detento tentou burlar a vigilância ao levar ilícitos à unidade prisional. Antes de ser submetida à revista mecânica, a visitante mostrava grande nervosismo ao ser indagada do aparente nervosismo, acabou confessando que tinha um invólucro costurado em seu top contendo 24 comprimidos na cor azul, de aparência de estimulante sexual, além de dois papelotes com K-4.
No domingo, (16/12), os agentes penitenciários efetuaram uma apreensão envolvendo a companheira de um recluso. Durante revista mecânica feita pelo scanner corporal, o equipamento apontou irregularidades na região pélvica da visitante. Indagada a respeito, a mulher confessou que tinha introduzido em sua genitália invólucro contendo maconha e cocaína.
Franco da Rocha
O Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha com a ajuda do scanner corporal efetuou nesse domingo,(16/12), duas apreensões.
Na primeira, envolvendo a companheira de um sentenciado, a apreensão envolveu um invólucro de substância entorpecente análoga à cocaína, escondidos no corpo da visitante.
Em outra apreensão, também feita no domingo, a visitante foi surpreendida no momento em que passava a sacola de alimentação no Raio X, tentando adentrar no CPP, com 24 invólucros de cocaína, escondidos na carne assada.
Também no domingo, duas visitantes foram flagradas na Penitenciária II "Nilton Silva", de Franco da Rocha. As apreensões foram feitas por meio do scanner corporal. Em ambas os casos, tratava-se de companheiras de sentenciados que foram surpreendidas tentando adentrar a unidade prisional com itens ilícitos.
Em um dos casos, a visitante estava portando um micro aparelho celular, introduzido na genitália.
No outro, portava um invólucro contendo maconha e cocaína, também introduzido em sua genitália.
Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária, todos os casos foram registrados por meio de boletim de ocorrência e os visitantes flagrados foram automaticamente suspensos do rol de visitas. Em cada uma das apreensões, os presos foram isolados e respondem a Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade daqueles que receberiam os materiais ilícitos.
Leia a matéria:
http://www.sap.sp.gov.br/noticias/pauta-19-12-18.html#top
Apreensões realizadas por agente penitenciários no último final de semana, 15 e 16 de dezembro, com visitantes de presídios em todo o Estado.
Potim
Duas mulheres foram barradas ao tentarem entrar com drogas e um celular na Penitenciária 2 de Potim no sábado, (15/12). As apreensões aconteceram graças ao trabalho de revista realizado por agentes de segurança.
Ao passar pelo aparelho de escaneamento corporal, uma jovem foi surpreendida com drogas escondidas na roupa íntima. Com as imagens geradas pelo scanner corporal, as servidoras observaram um objeto estranho na região íntima da visitante, de 21 anos. Questionada, a suspeita confessou que vestia duas calcinhas, sendo que em uma delas trazia um invólucro com 21 gramas de maconha e 1 grama de cocaína.
Pouco mais tarde, os agentes encontraram um celular, com chip e bateria, no meio do kit de utensílios trazido por uma mulher de 28 anos. A visitante entregaria o ilícito a seu marido, sentenciado na unidade prisional.
A Secretaria de Administração Penitenciária informa que todos os casos foram registrados por meio de boletim de ocorrência e os visitantes flagrados foram automaticamente suspensos do rol de visitas.
Em cada uma das apreensões, os presos foram isolados e respondem a Procedimento Disciplinar para apurar a cumplicidade daqueles que receberiam os materiais ilícitos.
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O texto abaixo foi entregue ao SIFUSPESP na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa na última sexta-feira, dia 14 de dezembro:
“ Tempos de insegurança e sofrimento. São cinco anos à espera de um trabalho. Não um simples trabalho, mas resultado de aprovação em um concurso público, que gerou gastos financeiros de recursos muitas vezes inexistentes, propiciados apenas por meio da ajuda de amigos na mesma situação.
Somos os aprovados no Concurso Público realizado em 2013, aguardando a abertura de vagas pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), para a função de Agente de Escolta e Segurança (AEVPs). Cidadãos sustentando uma última gota de esperança, já que a prescrição do concurso se dará em 9 de janeiro de 2019. Temos cerca de um mês, apenas.
Somos 230 cidadãos que se encontram em estado profundo de ansiedade por essa espera. Um grupo que, depois de aprovados e inclusive manifestado oficialmente o interesse pela vaga, subsidiando gastos de viagem e estadia, já que não moram na cidade de São Paulo. Fizeram um esforço mais para o comparecimento da anuência, alguns abandonaram seus trabalhos, ou perderam o trabalho pela falta mas do Estado esperam o cumprimento da palavra dada.
Assim como os demais colegas dos concursos de 2013 e 2014 que encontram-se na mesma situação, reivindicamos ao governador eleito do Estado de São Paulo, João Dória(PSDB), e ao Coronel Nivaldo Restivo, nomeado pelo governador como novo secretário de Administração Penitenciária, a abertura de novas vagas para o cargo.
Repetimos aqui que o déficit funcional no Estado que possui a maior população carcerária do Brasil segundo o Infopen, exige o compromisso prioritário de incorporação de um número ainda maior de servidores penitenciários. Por respeito, por honra e por uma sociedade mais segura.
Até a presente data as chamadas para nomeação foram insignificantes perante a realidade do sistema prisional. Vemos nomeações de substituição por falecimento ou exonerações. Existe uma necessidade clara de mais profissionais AEVPs dentro das unidades. Já mostraram sua força e função essencial.
Aqueles que esperam a vaga possuem o sonho de fazer parte de servir pela segurança pública, de exercer um trabalho de importância social, de proteção. Inclusive por esta razão deixaram seus empregos para trás, custearam viagens para a capital do Estado, pagaram os exames exigidos para a efetivação do trabalho.
Se existe a necessidade de corpo funcional para o bom funcionamento do sistema prisional paulista, se existem vagas anunciadas nos editais dos concursos quando abertos, por que não há abertura de vagas? Aguardamos desesperadamente, assim como os companheiros que já trabalham no sistema, assim como o próprio sistema.
Nosso último fôlego de pedido por um direito, por esperança, e sim, por um emprego na conjuntura econômica atual. A maior parte de nós são mantenedores de famílias aguardando que o Estado olhe para o sistema prisional e para os que há cinco anos esperam ser nomeados.”
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