Um condenado em regime aberto tentou introduzir uma mochila com drogas e celulares nas dependências do CPP de Mongaguá, o homem que tinha progredido de regime em maio do ano passado foi flagrado pelos Policiais Penais que fazem a vigilância da unidade.
Ao tentar invadir a unidade prisional com uma mochila contendo 35 celulares e acessórios, o homem recebeu ordem de parada dos policiais, ele desobedeceu a ordem e partiu para cima dos policiais e acabou sendo baleado.
Os Policiais Penais acionaram o SAMU e a Polícia Militar e o criminoso foi detido e encaminhado para o pronto socorro de Mongaguá.
Foi registrado boletim de ocorrência na Delegacia de Mongaguá e instaurada apuração para determinar a quais presos se destinava o material apreendido.
O CPP de Mongaguá tem capacidade para 1640 detentos e atualmente tem uma população de 2071 e conta com apenas 109 Policiais Penais divididos nos quatro turnos segundo dados da SENAPPEN.
O CPP se encontra em uma área próxima a mata o que facilita as tentativas de arremessos e invasões, outro problema enfrentado pelos Policiais Penais além da falta de efetivo, são as constantes incursões de drones.
Devido a superlotação, baixo efetivo, falta de torres com guarda armada e condições de segurança mais aprimoradas as unidades de semiaberto tem se transformado nas unidades mais perigosas para os Policiais Penais.
Dia 25 às 09h,em frente ao Ambulatório do Hospital do Servidor Público Estadual, você tem um compromisso com a sua saúde e sua dignidade.
O IAMSPE vem piorando a cada dia e agora o governo quer até mesmo vender o prédio da administração.
Embora os servidores contribuam com a quase totalidade dos recursos do Instituto, não têm o direito de participar de sua administração ou de fiscalizar a aplicação das verbas.
O atendimento conveniado na maioria dos municípios do interior é precário ou inexistente.
A terceirização implantada pelas gestões anteriores e aprofundada pelo governo atual só piorou o atendimento no Hospital do Servidor, sem gerar a economia que foi prometida.
É hora de participarmos e lutarmos pelo que é nosso, nós pagamos o IAMSPE e devemos participar de sua administração e da fiscalização do uso da verba.
O Governo deve passar a contribuir com a sua parte, que deve ser igual a contribuição dos servidores para que o IAMSPE possa prestar um atendimento digno aos servidores.
Nós pagamos o IAMSPE e devemos ter um atendimento digno, a reforma do governo Dória aumentou a contribuição e entretanto a qualidade do atendimento caiu, até o momento o atual governo em nada mudou esta situação.
Abaixo o video do Diretor de Saúde do SIFUSPESP Apolinário convocando para o ato
Agora é hora de mobilização e luta, hora de usarmos estratégia e inteligência. Palavras bonitas e gritos de indignação não vão mudar o passado. Só nossa união vai construir um futuro melhor.
Estratégia e inteligência
Quando partimos para uma luta sindical, temos que avaliar quais nossas forças, nossas fraquezas assim como conhecer, entender e explorar as forças e fraquezas do governo.
A luta sindical deve ter como princípio aumentar nossas forças, diminuir nossas fraquezas e explorar as fraquezas e contradições do governo, não tenhamos ilusão de que o governo não tentará fazer o mesmo contra nós.
Movimentos errados podem ser um tiro no pé
Entidades sindicais que se mantiveram apáticas e em cooperação com o atual secretário, hoje se manifestam contra o projeto, apesar de terem concordado durante a reunião de sexta-feira 18/04 de que as modificações seriam buscadas na ALESP, dado o fato que a minuta do projeto prevê um prazo de 90 dias para a lei entrar em vigor e qualquer atraso agora, significará que a lei só entrará em vigor em 2025.
O que fazer?
Temos que ter clareza que o que existe até o momento é uma minuta, que só se tornará uma lei quando for aprovada na ALESP, conforme foi falado na reunião o governo está aberto a negociar, porém toda negociação parte de uma posição de força e quanto mais força demonstrarmos na ALESP melhores serão nossas perspectivas de negociação, também temos que ter clareza que os deputados são muito mais sensíveis a pressão da categoria organizada. A presença diária de centenas de Policiais Penais nas galerias da ALESP servirá como um sinal de que queremos mudanças no projeto que preservem direitos e garantam avanços.
Temos que entender que cada etapa de luta exige uma tática adequada e não podemos mais deixar passar nenhuma oportunidade de mostrar que não queremos retrocessos e sim avanços, então é hora de concentrarmos esforços e não de esperar soluções mágicas.
A luta é contínua
Desde que foi votada a PEC da Polícia Penal o SIFUSPESP tem batalhado pela aprovação da Lei Orgânica com valorização, segurança jurídica e ganhos reais para a categoria.
Foram dezenas de assembleias, atos e convocações, centenas de horas pelos corredores da ALESP e milhares de quilômetros rodados pelo estado e palavras escritas e faladas para explicar e conscientizar a categoria.
Infelizmente durante todo este período, temos travado a luta praticamente sozinhos, em setembro passado após o governo suspender as negociações os outros sindicatos abandonaram a luta, enquanto trabalhávamos para mobilizar a categoria sendo perseguidos com o impedimento de visitar as carceragens e com a instauração de PADs contra nossos dirigentes as outras entidades se contentavam em tomar café com o atual Secretário sem sequer questionarem a proibição dos sindicatos adentrar as unidades.
Diversos membros da categoria nos atacavam nas redes sociais, trabalhando ativamente para desmobilizar a operação legalidade. Muitos criticaram o SIFUSPESP alegando que não era hora de pressionar o Governo.
A atual minuta da Lei Orgânica também é fruto da ação destas pessoas e entidades, pois a partir do momento que trabalharam ativamente para dividir e enfraquecer a categoria permitiram ao Governo avançar na retirada de direitos.
Nós sempre avisamos
Quando da campanha de Dória ao governo estadual o SIFUSPESP avisou de suas intenções de privatizar o sistema prisional, muitos duvidaram e muitos votaram e fizeram campanha para ele, o que resultou na retirada de direitos na reforma da previdência, suspensão das contratações e em uma duríssima luta contra a privatização. Nesta luta, fruto da liderança e estratégia do SIFUSPESP saímos vitoriosos, evitando a privatização e conseguindo a contratação de mais de três mil guerreiros e guerreiras e a implantação da escolta no interior e litoral.
Desta vez, no Governo Tarcísio avisamos que o avanço ou retrocesso da categoria seria fruto de nossa capacidade de mobilização, de nossa união e de nossas ações. Infelizmente muitos preferiram apostar na ilusão e manter-se na sua zona de conforto.
Portanto, agora é necessário que a categoria esqueça as divergências, deixe de lado o ego e se una para garantirmos o máximo de avanços e a preservação dos direitos adquiridos.
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