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Quando se vive um tempo em que se retiram direitos sem consultar seu povo.

Quando o seu governo não cumpre com a palavra.

Quando o seu governo planeja desculpas técnicas para não reajustar seu salário.

Quando o seu governo impede o seu direito de greve e atira bombas e balas contra sua manifestação.

Este tempo exige um sentido mais forte de organização e luta.

 

O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Fábio Cesar Ferreira ou Fábio Jabá, esteve na última quinta-feira, dia 29/06, em Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo com o objetivo de pleitear novas contratações de Agentes de Segurança Penitenciária e Agentes de Escolta e Vigilância que aguardam chamada, já tendo sido aprovados nos devidos concursos públicos de cada carreira
Com o plenário lotado, Fábio Jabá ressaltou o “espírito de união” dos concursados presentes e pediu para que mantivessem o mesmo ao adentrarem no sistema. 
“Nós temos um compromisso firmado com vocês desde o princípio da minha luta pelo trabalhador do Sistema Penitenciário. Fiz parte da antiga diretoria, da qual rompi e montei nova chapa, até porque entendi que o sistema prisional precisava de sangue novo e de novas políticas”, disse.

Trabalhadores preparam-se para atos em luta contra as reformas trabalhista e da previdência marcadas para o dia 30 de junho, sexta-feira. Wellington Oliveira, diretor do Departamento Jurídico do Sifuspesp que atua na regional de Bauru, em entrevista a um jornal veiculado na cidade, falou sobre o objetivo dos atos, além de ter apresentado a classe dos agentes penitenciários como protagonista dessas lutas.

“O governo quer acabar com direitos conquistados com muita luta, como a CLT, abolindo férias e décimo terceiro, por exemplo. Quer aumentar o tempo de contribuição e idade para aposentadoria. Muitos trabalhadores não poderão gozar de sua aposentadoria com saúde, ou mesmo sobreviver para ela. Além disso, quer extinguir as aposentadorias especiais em relação aos trabalhadores que exercem função de risco, insalubre, perigosa e penoso”. afirmou

Segundo o diretor, isso seria uma preparação para terceirização dos postos de trabalho tanto nos serviços públicos e como na iniciativa privada. "As reformas penalizam o trabalhador sob a justificativa de uma dívida pública herdada, não deste trabalhador, mas de donos de grandes fortunas, que são os maiores sonegadores e credores".disse.

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