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Homem que faria arremesso para dentro da unidade foi detido por policiais penais nesta terça-feira(26)

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais apreenderam na madrugada desta terça-feira(26) dezenas de celulares e outros aparelhos eletrônicos que seriam arremessados para o interior do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Campinas, no interior paulista.

Os servidores faziam a ronda externa do Complexo Campinas/Hortolândia, onde existem outras cinco  unidades do regime fechado e semiaberto, quando verificaram a presença de um homem em atitude suspeita.

Uma vez abordado, ele revelou uma sacola onde guardava grande número de aparelhos telefônicos, além de carregadores, fones de ouvido e chips de diversas operadoras. Ao vistoriar as ruas próximas ao estabelecimento penal, outra equipe de policiais penais flagrou mais equipamentos eletrônicos escondidos.

O homem que faria o arremesso para o CPP foi detido e levado até o distrito policial mais próximo junto dos objetos ilícitos. No local, foi lavrado boletim de ocorrência sobre o crime.

Dentro da unidade, foi aberto um procedimento de apuração para verificar quais detentos receberiam os celulares.  

Manifestação organizada por sindicatos de policiais penais, civis, técnico-científicos e associações de policiais militares - com apoio do mandato do deputado estadual Major Mecca(PSL) - denuncia péssimas condições de trabalho no setor, adoecimento dos profissionais e desvalorização profunda dos vencimentos, com 50% de perdas inflacionárias em sete anos.  Protesto contará com participação do SIFUSPESP, e acontecerá a partir das 15h em frente ao estádio do Morumbi, de onde seguirá para o Palácio dos Bandeirantes

 

 

por Giovanni Giocondo

Acontece nesta quarta-feira(27) em São Paulo, às 15h, o segundo ato da campanha unificada de policiais penais, civis, técnico-científicos e representantes de policiais militares em defesa de reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho e de saúde para os profissionais que atuam na segurança pública do Estado.

A manifestação sairá da Praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital, e seguirá em direção ao Palácio dos Bandeirantes. O primeiro protesto do grupo e servidores, realizado no dia 15 de outubro, no centro da capital, já havia chamado a atenção para as mazelas que atingem as forças de segurança nos últimos 26 anos de gestão do PSDB - para as polícias, sinônimo de “Pior Salário do Brasil”. Agora, a ordem é reforçar a pressão diretamente na sede do governo paulista.

Os policiais denunciam mais de sete anos de arrocho salarial no Estado, com perdas inflacionárias de 50,17% - de acordo com dados atualizados pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo(IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) desde o último reajuste real, em julho de 2014. Os aumentos recentes registrados em 2020(5%) e 2018(3,5%) foram insuficientes para cobrir a drástica defasagem dos vencimentos dessas categorias nos últimos anos.

Os profissionais do setor também fazem duras críticas à condução desastrosa do governo paulista na blindagem da saúde física e psíquica desses trabalhadores, muitos dos quais têm enfrentado duras batalhas não apenas em defesa da segurança da população, como também para conseguirem manter corpo e mente sãos em meio a um cenário de vivência constante com a violência, que reflete diretamente no adoecimento das polícias e na perda de qualidade de vida para esses servidores e suas famílias.

Além de cobrarem pela valorização financeira imediata das carreiras - uma das principais promessas de campanha do governador João Doria(PSDB), que jamais saiu do papel, os policiais também exigem da gestão do tucano políticas públicas efetivas que visem a melhorar urgentemente as condições de trabalho desses servidores, tanto no que se refere à estrutura para atendimento nas delegacias, unidades prisionais e batalhões, quanto à aquisição de armas, viaturas e uniformes, entre outros equipamentos

O SIFUSPESP representará os policiais penais e demais servidores penitenciários no protesto, que também terá apoio total e irrestrito do mandato do deputado estadual Major Mecca(PSL)  - que é um dos organizadores da campanha  - além da Associação de Cabos e Soldados(ACS) da Polícia Militar, do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo(SINCRESP) e do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo(SINDPESP).

De autoria do deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL), projeto susta efeitos do decreto do governador João Doria que, desde julho do ano passado, retém de 12% a 16% dos proventos e tem provocado situação de penúria a muitas famílias. Em entrevista ao SIFUSPESP, Giannazi defendeu auditoria pública da SPPrev e convocou servidores a pressionarem o parlamento até que o texto seja aprovado

 

por Giovanni Giocondo

Em 9 de junho de 2020, o governador João Doria(PSDB) publicou o decreto 65.021, que autorizava o confisco dos proventos de aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo por mês. A alíquota, que varia entre 12% e 16% dos vencimentos dos servidores e foi estabelecida com base em um suposto déficit atuarial da São Paulo Previdência(SPPrev), vem sendo drenada desde então e causado danos profundos na vida dos trabalhadores que dependem desta renda para sobreviver.

Apenas dois dias após a entrada em vigor da medida, o deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL), protocolou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) o Projeto de Decreto Legislativo(PDL) 22/2020. O texto susta os efeitos do decreto, determinando a retomada do pagamento integral das pensões e aposentadorias.

Em trâmite pela Alesp, a matéria já foi aprovada em todas as comissões permanentes da Casa, foi pautada e seria votada em plenário em dezembro de 2020. Uma manobra regimental da base do governo, com a apresentação de uma emenda, e que precisaria também passar pelos colegiados, freou a aprovação do PDL 22.

Já aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e com parecer favorável do relator na Comissão de Administração Pública, essa emenda precisa ser referendada pela Comissão de Finanças para novamente entrar na ordem do dia de votação.

Em entrevista ao SIFUSPESP, o deputado Carlos Giannazi disse que para que o PDL 22 seja aprovado, é necessária a mobilização dos aposentados e pensionistas, além dos sindicatos que os representam. “Todos se uniram quando conseguimos levar o texto a votação do plenário em 2020, e agora essa pressão precisa voltar, tanto na Alesp quanto nas redes sociais e nas cidades onde  estão os domicílios eleitorais dos deputados, além de onde o governador e o vice-governador têm inaugurado obras”, afirmou.

Para o parlamentar do PSOL, o decreto publicado por Doria é um “assalto à mão armada” contra aposentados e pensionistas, muitos deles chefes de família em um momento de crise econômica. “É um dinheiro que faz falta a qualquer pessoa, mas que para quem precisa sustentar uma casa, é ainda pior. São mais de 400 mil trabalhadores afetados, muitos em estado de penúria, sem dinheiro até para comprar comida e remédios”, complementa.

 

Deputado defende auditoria pública nas contas da SpPrev

Giannazi defende a realização de uma auditoria pública da SPPrev, que seja supervisionada pelo Tribunal de Contas do Estado(TCE-SP), pelo Ministério Público Estadual(MP-SP), pelos sindicatos que representam os servidores e pelos deputados. “Somente com essa devassa sobre as contas da previdência é que poderemos constatar se há de fato déficit ou se, na verdade, o governo é quem deve aos servidores”, argumenta.

Para o deputado, a gestão Doria tem faltado com transparência quando o interesse público precisa se debruçar sobre as contas da previdência. “Depois de muito pressionarmos foi que o governo apresentou dados feitos por uma consultoria particular. É a mesma empresa que fez os estudos que embasaram a reforma da previdência do funcionalismo do município de São Paulo, quando Doria era prefeito”, denuncia.

Após a aprovação do PDL 22/2020, o deputado também analisa a possibilidade de auxiliar os servidores com ações administrativas e judiciais visando a recuperar os valores confiscados pelo governo desde julho do ano passado.



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