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Servidor morreu em decorrência de um câncer

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP comunica, com grande pesar, o falecimento do policial penal Eduardo dos Santos Muniz, ocorrido nesta sexta-feira(25).

O servidor tinha 47 anos e morreu em virtude de um câncer, descoberto  em março do ano passado.

Eduardo Muniz estava afastado do trabalho desde o início da pandemia do coronavírus, por fazer parte do grupo de risco para a doença.

Lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) I de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, onde era diretor técnico, ele também havia atuado no CDP de Diadema, onde iniciou sua carreira no sistema prisional em 2006.

Eduardo Muniz deixa a esposa e um filho, além de inúmeros amigos que exaltaram a integridade e a dedicação com que ele exercia seu cargo. A todas as pessoas próximas que perderam este guerreiro tão querido, o SIFUSPESP presta suas condolências.

Responsáveis pelo julgamento dos integrantes da facção que estão presos, expansão do PCC em outros estados, tráfico ilícito de drogas da facção criminosa, conselho deliberativo composto pela liderança de cada setor da facção e “Sintonia Final da Rua” viraram réus em nova denúncia realizada pela Força-tarefa X do Gaeco

 

 

A 1ª Vara Especializada de Crime Organizado da Capital acatou integralmente a denúncia fruto da segunda fase da Operação Jiboia, realizada pela Força-tarefa X do Gaeco essa semana. A operação tem como objetivo investigar a existência e funcionamento da “Sintonia Restrita”, célula do PCC que levantada dados e a rotina de autoridades públicas.
A facção criminosa acompanhava os passos de um promotor de Justiça, um deputado estadual, dois ex-secretários da Administração Penitenciária e um coordenador da pasta, para cometer atentados contra a vida e contra as instituições em que atuam.
A partir das informações colhidas na primeira fase da Operação Jiboia, em 3 de maio de 2019, foi possível identificar responsáveis por setores importantes da organização criminosa que estavam em liberdade:

• “Jó”, responsável pelo “Resumo Disciplinar Externo do Sistema”, com atribuição para realizar o julgamento dos integrantes da facção que estão presos, resultando em recorrentes espancamentos, torturas e homicídios;
• “Carlão”, responsável pelo “Setor Territorial”, com atribuição para promover a expansão do PCC nos demais Estados da Federação;
• “i30”, responsável pelo “Resumo do Progresso”, com atribuição para tráfico ilícito de drogas da facção criminosa;
• “Hiphop”, responsável pelo “Setor do Raio-X”, espécie de conselho deliberativo composto pela liderança de cada setor da facção; e
• “Bulgari”, responsável pela “Sintonia Final da Rua”, com atuação decisória final e responsabilidade pelas principais diretrizes da cúpula que se encontra no sistema prisional.

O indivíduo de vulgo “Tuta”, também responsável pela “Sintonia Final da Rua”, igualmente identificado, foi denunciado no âmbito da Operação Sharks pela Força-tarefa X.

Na segunda fase da operação, realizada no dia 22 de junho, a Força-tarefa X cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, na capital e nas cidades de Guarulhos, Iperó e Praia Grande, e cinco mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 1ª Vara Especializada de Crime Organizado da Capital, inclusive em relação a dois investigados que estavam presos na Penitenciária de Venceslau II. Um alvo da operação permanece foragido.

No decorrer das investigações, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos, vasta documentação relacionada à atuação da facção, aproximadamente 15kg de drogas (cocaína e maconha) e R$ 182.620,00 em espécie, proporcionando o oferecimento de denúncia contra cinco integrantes do PCC.

Nos últimos dias, o trabalho dos policiais penais impediu a entrada de drogas como maconha, K4, haxixe e cocaína em unidades prisionais de São Vicente, Potim, São Bernardo do Campo, Irapuru e Bauru

Apesar do déficit de funcionários, agravados pelo afastamento de trabalhadores do grupo de risco por conta da covid-19, o trabalho dos policiais penais segue incessante para garantir a legalidade e a segurança dentro do sistema prisional de São Paulo. Nos últimos dias, foram registradas uma série de apreensões de ilícitos que seriam introduzidos em unidades prisionais localizadas nas cidades de São Vicente, Potim, São Bernardo do Campo, Irapuru e Bauru, utilizando os mais diversos métodos.

Em Bauru, presos tentaram entrar com ilícitos no estômago

No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II de Bauru, quatro presos foram flagrados pelo scanner corporal com 89 porções de maconha e 3 minicelulares no estômago durante retorno de saída temporária, na segunda-feira (21). Os internos ficaram isoladas na enfermaria até a quarta (23), quando conseguiram expelir todo o material ingerido sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

As drogas e os aparelhos telefônicos foram encaminhados à Polícia Civil para registro de boletim de ocorrência. A direção do CPP II de Bauru instaurou procedimento interno disciplinar, que deverá culminar com a regressão dos quatro detentos para o regime fechado.

K4 escondida em costura de calça enviada por familiares em São Bernardo

No Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Bernardo do Campo, os policiais penais encontraram 260 pedaços de papel semelhante ao sintético K4 em costuras de calças, durante revista de correspondência enviada por familiares de presos na quarta-feira (23). No dia seguinte, os profissionais encontraram mais 51 tiras de papel, também escondidos em calças. Os materiais foram apreendidos e enviados ao 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.

Haxixe dentro de pacote de fumo em Irapuru

Policias penais frustraram a tentativa de um visitante de enviar substância semelhante a haxixe para um preso na Penitenciária de Irapuru, na quarta (23). Durante procedimento de revista, o ilícito foi encontrado escondido na embalagem de fumo Juriti 50. Os materiais foram apreendidos e encaminhados a autoridade policial para as devidas providências. Já o sentenciado, foi incluído ao pavilhão disciplinar para averiguação dos fatos e a visitante suspensa do rol de visitas.

Drogas em jumbo enviado a Penitenciária II de Potim

Na quinta (24), policiais penais flagraram 17 gramas de maconha e 93 gramas de cocaína durante a inspeção e entrega do jumbo destinado a presos na Penitenciária II de Potim. Os ilícitos estavam camuflados em fatias de pão de forma e foram enviadas pela companheira de um detento. O preso foi encaminhado para cela disciplinar e a ocorrência registrada na Delegacia de Polícia de Potim.

K4 em creme dental na P2 de São Vicente

No mesmo dia, policiais penais da Penitenciária II de São Vicente encontraram a droga K4 ocultado dentro de tubo de pasta de dentes em duas caixas de correspondências enviadas por familiares de presos. Em uma das encomendas, enviada pela irmã de um detento, foram encontrados dentro de dois tubos de creme dental o equivalente a 286 micropontos da droga. Numa segunda caixa, enviada pela companheira de outro preso, foram flagrados 130 micropontos da droga K4, também escondidos dentro de dois tubos de pasta de dente. O material apreendido foi encaminhado para o 3º Distrito Policial da cidade. Os dois detentos foram conduzidos para cela disciplinar.

 

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