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Mais um Policial Penal foi agredido por presos do pavilhão disciplinar na PI de Mirandópolis.Dessa vez o preso atirou um pedaço de sabão contra o rosto do Policial Penal que felizmente não se feriu.

A agressão ocorreu por volta de 12h de domingo quando o policial entregava o almoço do preso. O agressor tinha sido enviado para o pavilhão disciplinar três dias antes devido a ofensas e ameaças contra os Policiais Penais e o Diretor Geral da unidade.

A unidade registrou duas tentativas seguidas de homicídio, uma com uma lança improvisada e outra com um espeto.

Até o fechamento desta matéria o preso ainda não tinha sido transferido da unidade.

O aumento incomum de agressões por parte de presos recolhidos ao pavilhão disciplinar em Mirandópolis I é um alerta para as tensões crescentes dentro do Sistema Prisional paulista, motivado pela escassez de Policiais Penais e superlotação das unidades.

A Penitenciária Nestor Canoa tem uma população de 2019 presos para 1244 vagas ou seja 62% acima da capacidade e em desacordo com a recomendação do CNPCP (Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias).

Hoje 68% das penitenciárias paulistas estão acima da lotação máxima estabelecida pelo CNPCP , e o efetivo de Policiais Penais  é o mais baixo desde 2013 com uma redução média de mais de 300 policiais a cada mês.

Apesar disso a SAP informa que fará um concurso para apenas 1100 novos policiais após a entrada em validade da Lei Orgânica, o que somente vai ocorrer em 2025, a estimativa mais otimista aponta que somente no final de 2026 teremos novos Policiais Penais nas unidades até lá o déficit será de mais de 15 mil policiais.

O SIFUSPESP alerta a todos os Policiais Penais para que não realizem nenhuma atividade em que sua segurança pessoal , ou a segurança da unidade seja comprometida, atendo-se ao protocolo padrão de cada posto e função, e que em casos em que a segurança seja comprometida façam constar do livro ata e se for o caso emita um comunicado de evento.

É com profundo pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do Policial Penal Eliseu Gonçalves de Oliveira,  de 68 anos, ocorrido no dia de ontem (08) em decorrência de um AVC.

Eliseu era lotado na Penitenciária de Andradina desde 1998, quando iniciou sua carreira na secretaria e estava a 2 anos aguardando a regulamentação da Polícia Penal para se aposentar.

Seu sepultamento ocorreu no dia de hoje no cemitério municipal de Andradina.

Neste momento de pesar o SIFUSPESP apresenta suas mais profundas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Eliseu Gonçalves de Oliveira






Hoje se comemora a independência de nosso país , e 7 de setembro de 1822 as margens do rio Ipiranga deixavamos de ser uma colônia.

Não estamos mais sob o jugo de estrangeiros que tinham o único interesse de explorar nossa terra.

Nestes 202 anos com todos os percalços e divergências internas nos mantemos como um  país soberano.

Longe da visão deturpada de que a independência foi conquistada apenas com o grito do Ipiranga, intensas batalhas foram travadas contra aqueles que tinham interesse de manter o Brasil sob o jugo da coroa portuguesa.

Quando olhamos a história de nosso país podemos fazer uma analogia com nossa secretaria. Embora sejamos hoje a segunda maior força de segurança do estado de São Paulo não somos comandados por um Policial Penal.

Enquanto todos os outros estados da federação garantiram direitos e prerrogativas a seus policiais penais, São Paulo contempla seus policiais penais apenas com obrigações, deveres e penalidades.

Comparativamente com a história de nosso país parece que nossa secretaria é uma colônia e os Policiais Penais suditos sem direitos,sujeitos a opressão de tiranos estrangeiros, cujo único objetivo é nos manter submissos e amedrontados.

Infelizmente ainda temos em nosso meio indivíduos e entidades que cooperam com aqueles que querem manter os policiais penais sob esta tutela, ainda temos pessoas que ativamente ajudam a desmobilizar a categoria e a perseguir colegas que levantam sua voz.

Se quisermos mudar esta situação não bastará um grito, teremos muitas batalhas pela frente, e um grande aprendizado em termos de união e espírito de corpo.

A luta do SIFUSPESP tem sido além de garantir direitos e melhorias salariais tem sido de forjar esta união entre os trabalhadores do sistema prisional e evitar que intenções privatistas e interesses inconfessáveis se apoderem do sistema prisional; por isso nossos dirigentes são perseguidos. 

Quando um governante ou um dirigente tem que recorrer a censura e a intimidação, este é o primeiro sinal de que começa a perder a força moral para comandar.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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