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É com profundo pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do Policial Penal Eliseu Gonçalves de Oliveira,  de 68 anos, ocorrido no dia de ontem (08) em decorrência de um AVC.

Eliseu era lotado na Penitenciária de Andradina desde 1998, quando iniciou sua carreira na secretaria e estava a 2 anos aguardando a regulamentação da Polícia Penal para se aposentar.

Seu sepultamento ocorreu no dia de hoje no cemitério municipal de Andradina.

Neste momento de pesar o SIFUSPESP apresenta suas mais profundas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Eliseu Gonçalves de Oliveira






Hoje se comemora a independência de nosso país , e 7 de setembro de 1822 as margens do rio Ipiranga deixavamos de ser uma colônia.

Não estamos mais sob o jugo de estrangeiros que tinham o único interesse de explorar nossa terra.

Nestes 202 anos com todos os percalços e divergências internas nos mantemos como um  país soberano.

Longe da visão deturpada de que a independência foi conquistada apenas com o grito do Ipiranga, intensas batalhas foram travadas contra aqueles que tinham interesse de manter o Brasil sob o jugo da coroa portuguesa.

Quando olhamos a história de nosso país podemos fazer uma analogia com nossa secretaria. Embora sejamos hoje a segunda maior força de segurança do estado de São Paulo não somos comandados por um Policial Penal.

Enquanto todos os outros estados da federação garantiram direitos e prerrogativas a seus policiais penais, São Paulo contempla seus policiais penais apenas com obrigações, deveres e penalidades.

Comparativamente com a história de nosso país parece que nossa secretaria é uma colônia e os Policiais Penais suditos sem direitos,sujeitos a opressão de tiranos estrangeiros, cujo único objetivo é nos manter submissos e amedrontados.

Infelizmente ainda temos em nosso meio indivíduos e entidades que cooperam com aqueles que querem manter os policiais penais sob esta tutela, ainda temos pessoas que ativamente ajudam a desmobilizar a categoria e a perseguir colegas que levantam sua voz.

Se quisermos mudar esta situação não bastará um grito, teremos muitas batalhas pela frente, e um grande aprendizado em termos de união e espírito de corpo.

A luta do SIFUSPESP tem sido além de garantir direitos e melhorias salariais tem sido de forjar esta união entre os trabalhadores do sistema prisional e evitar que intenções privatistas e interesses inconfessáveis se apoderem do sistema prisional; por isso nossos dirigentes são perseguidos. 

Quando um governante ou um dirigente tem que recorrer a censura e a intimidação, este é o primeiro sinal de que começa a perder a força moral para comandar.

 

Os policiais vão reforçar a segurança, porém falta infraestrutura 

 

Foi publicada hoje a transferência de 23 AEVPs para o CPP Franco da Rocha, a medida traz um  aumento da segurança da unidade, mas o número de Policiais Penais e as condições de trabalho deixam muito a desejar.

A guarda armada em todos os CPPs sempre foi uma reivindicação dos SIFUSPESP, mas ao contrário do que tem sido feito, sempre reivindicamos condições apropriadas de trabalho e infraestrutura que garanta a segurança dos profissionais como torres adequadas.

O CPP Franco da Rocha é uma unidade com diversos problemas de infraestrutura e que teve sua desativação e reforma solicitada pelo judiciário.

Devido às falhas gravíssimas encontradas após a reforma do CPP do Butantã que acarretaram em duas fugas consecutivas e um motim, a SAP tomou a decisão de reverter  a transformação da unidade em semiaberto masculino e transferi-los para Franco da Rocha, fazendo a população subir para 2314 presos . Isso em uma unidade que tem 1738 vagas e gravíssimos problemas de estrutura.

 

Falta de policiais tem se agravado

Com uma média de 300 policiais penais a menos a cada mês, fruto de aposentadorias, falecimentos e exonerações a SAP deve perder mais de três mil e quinhentos Policiais Penais até o fim do ano.

Hoje é impossível reforçar a segurança em qualquer unidade sem sobrecarregar os Policiais Penais da unidade que cede pessoal, no caso dos 23 AEVPs serão 23 a menos na Base de Escolta  de Santana. É o famoso cobertor curto em que atender uma necessidade significa desguarnecer outro setor.

Enquanto isso os remanescentes do Concurso de AEVP 2014 seguem acampados em frente à ALESP reivindicando serem contratados, com a perspectiva de abertura de novo concurso apenas em 2025 e com o maior déficit da história da Secretaria estes concursandos representariam um pequeno alívio e permitiriam o reforça na segurança da maioria dos CPPs. 

Abaixo a publicação no Diário Oficial

https://www.doe.sp.gov.br/executivo/secretaria-da-administracao-penitenciaria/resolucao-de-05-09-2024-202409051281248567410

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