Reeducando escondeu drogas nas roupas e tentou entrar na unidade prisional, mas acabou barrado por policiais penais na subportaria da unidade prisional. Ele deve regredir para o regime fechado
por Giovanni Giocondo
Policiais penais apreenderam mais de 100 invólucros de maconha que um preso havia escondido em suas roupas para tentar entrar no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.
O reeducando retornava da saída temporária de Natal, nesta terça-feira(03), ao lado de outros sentenciados, quando ainda no setor de subportaria os servidores notaram um volume suspeito sob suas vestimentas.
Os policiais penais o separaram dos demais, levaram-no até a portaria e ao fazerem a revista de suas roupas, e encontraram 102 invólucros da droga, que ele confessou que tentaria engolir para depois entrar no CPP.
Após a apreensão, o reeducando ainda foi submetido à fiscalização do scanner corporal, que não detectou mais nenhuma substância ilícita em seu poder.
Em razão do crime, ele foi indiciado e preso em flagrante, o que o levará a responder judicialmente e retroceder do regime semiaberto para o fechado, de acordo com o que está previsto na Lei de Execução Penal(LEP).
Coronel da PM, Marcelo Streifinger foi nomeado pelo governador Tarcisio Freitas(Republicanos). Fórum Penitenciário Permanente quer que titular da pasta atenda às principais reivindicações entregues por SIFUSPESP, SINDCOP e SINDASP à equipe de transição do governo em dezembro, entre elas o reajuste salarial, a regulamentação da Polícia Penal e o fim do déficit de servidores, com nomeações de aprovados nos concursos públicos abertos
por Giovanni Giocondo
O novo secretário de Administração Penitenciária, Marcello Streifinger, convidou todos os sindicatos que representam os servidores do sistema prisional paulista para uma reunião na próxima terça-feira(10), na sede da SAP em São Paulo, a partir das 10h da manhã.
Durante o encontro, o Fórum Penitenciário Permanente, formado pelo SIFUSPESP, pelo SINDCOP e pelo SINDASP, vai reforçar em seu debate com a secretaria a necessidade do atendimento das principais reivindicações apresentadas pela categoria, protocoladas durante reunião com a equipe de transição de governo, em 13 de dezembro. Saiba mais sobre como foi o encontro neste link.
Presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá afirma que as entidades têm uma boa expectativa para a reunião, principalmente em razão de Streifinger ter tomado a iniciativa de abrir um canal de diálogo, “essencial para que a categoria seja ouvida”.
“Queremos sim conversar com o secretário para apresentar as demandas dos trabalhadores, que não são poucas, e que por décadas permaneceram represadas nos governos anteriores do PSDB. Nesse sentido, a agenda é extremamente positiva, desde que exista disposição da nova gestão em nos ouvir e tomar medidas que visem a beneficiar o coletivo de servidores da SAP e consequentemente, o sistema como um todo”, afirmou.
Entre os itens da pauta já entregue à equipe de transição que são tratadas como prioridade pelo Fórum Penitenciário Permanente estão a necessidade de reajuste salarial com aumento real; a regulamentação urgente da Polícia Penal - que segundo Fábio Jabá, vai alterar de forma muito impactante toda a dinâmica do sistema prisional - além do fim do déficit funcional nas unidades, a partir da nomeação dos candidatos aprovados nos concursos públicos que ainda aguardam pelas chamadas.
Estas e outras reivindicações estão disponíveis no documento original, um relatório batizado de ”Raio-x do sistema prisional”, que pode ser acessado na íntegra neste link.
Quem é Marcello Streifinger
Marcello Streifinger é coronel da Polícia Militar, e havia tido seu nome anunciado pelo governador Tarcísio de Freitas(Republicanos) no dia 21 de dezembro do ano passado, ao lado dos demais novos secretários de Estado. A nomeação aconteceu no dia 1o de janeiro.
O novo secretário é bacharel, Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco e pelo Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES), ambos da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Além disso, foi comandante do Centro de Operações Especiais da PM entre 2017 e 2020.
Enquanto Geraldo Arruda teve aposentadoria cassada, Alex Negrão foi exonerado e demitido a bem do serviço público. SIFUSPESP luta na Justiça para reverter decisões que prejudicam desproporcionalmente a carreira e a vida de ambos os servidores
por Giovanni Giocondo
O SIFUSPESP convoca todos os guerreiros e guerreiras do sistema prisional a colaborar com qualquer quantia financeira em benefício dos policiais penais Geraldo Arruda e Alex Negrão.
Os dois servidores foram exonerados - o primeiro teve a aposentadoria cassada, e o segundo, acabou demitido do serviço público - por terem participado ativamente do movimento de greve da categoria em 2014. A mesma sentença já havia atingido outros seis trabalhadores da Penitenciária de Iperó.
As decisões, para as quais ainda cabem recursos, e que são acompanhadas de perto pelo Departamento Jurídico do SIFUSPESP, responsável por impetrar as ações visando a reverter a punição, revelam a desproporcionalidade com que a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) e o governo do Estado de São Paulo tratam os seus trabalhadores.
Tanto Geraldo, que à época do movimento paredista era coordenador do SIFUSPESP na sede regional de Sorocaba e se aposentou na Penitenciária 2 de Sorocaba, quanto Alex - lotado na Penitenciária de Capela do Alto, mas que na época da greve trabalhava no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Sorocaba, foram prejudicados em virtude de sua luta pelos direitos de milhares de outros profissionais.
Esses servidores de todas as áreas da SAP agora têm a oportunidade de colaborar com os dois companheiros e permitir que eles tenham o mínimo de dignidade até que a sentença seja revertida.
Para ajudar, basta enviar um PIX para a esposa do Geraldo, Monica Maria de Paula Oliveira, usando os seguintes dados:
CPF: 02760453863
Ajude você também e mostre sua solidariedade com guerreiros que tanto lutaram em defesa da categoria!
O SIFUSPESP apoia essa ideia e seguirá inabalável até as últimas instâncias da Justiça para devolver aos policiais penais os seus direitos!
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