Ontem, 04 de maio foi publicada a Aposentadoria do Policial Penal Marcos Roberto Rodrigues, ASP VII de 53 anos, 27 dos quais como Agente Penitenciário.
Marcos é filiado ao SIFUSPESP desde 1998 quando a Associação dos Funcionários da COESP a qual era filiado, desde que ingressou na carreira se fundiu com o sindicato.
Marcos é casado com a também Policial Penal Maria Cristina a quem influenciou entrar no Serviço Público e tem um casal de filhos.
Marcão como é conhecido entre os colegas iniciou sua carreira na então COESPE, na Casa de Detenção de Marília em 1994, lá ainda jovem aos 23 anos de idade foi formando seu caráter profissional. Em 1999 foi um dos servidores a inaugurar a Penitenciária Valentim Alves da Silva de Álvaro de Carvalho onde por 12 anos prestou serviço com profissionalismo, competência e honestidade junto à carceragem. Conhecido entre os colegas de trabalho por seu extremo bom humor e postura sempre questionadora e íntegra. Passou por diversos momentos de tensão, mas jamais perdeu o que ele mesmo sempre diz ser as armas de um bom policial penal, a educação, o bom humor, a honestidade e a fé.
Marcos e a esposa ficaram trabalhando distantes um do outro por 3 longos anos que foram encerrados após uma ação de união de cônjuges feita pelo Jurídico do SIFUSPESP e passaram a trabalhar juntos no CR de Atibaia.
No Centro de Ressocialização, uma unidade em que apesar da população reduzida não deixa de ter suas complexidades, Marcos continuou trabalhando como agente penitenciário com profissionalismo executando trabalhos que iam literalmente da inclusão a liberdade do preso, passando pelo trabalho e educação, monitoramento, serviço de inteligência com foco na segurança e disciplina. Tendo sido elogiado formalmente por isso.
Marcos foi o que se chama de agente raiz, encarou os pavilhões no dia a dia com a chave e o clic nas mãos, aprendendo o valor e o respeito que se deve ter por aqueles que caminham onde muitos jamais pensariam caminhar.
Que a trajetória de Marcos inspire outros guerreiros a cumprirem sua função com dignidade, sem jamais deixarem de questionar os erros e ao mesmo tempo cumprirem suas funções com excelência e cabeça erguida, que sirva de exemplo do que é a essência de um Policial Penal a quem o estado até hoje não deu o reconhecimento e valorização devidos.
O Sifuspesp deseja uma feliz aposentadoria a você Marcão.
*Este texto só foi possível com a colaboração da esposa e colegas de trabalho de Marcão.
Convidamos a todos a compartilharem as histórias de vida e a trajetória dos guerreiros que estão se aposentando. A trajetória de nossos veteranos é a história do Sistema Prisional e de nossa categoria e portanto merece ser publicada, como um tributo a todos aqueles que com seu trabalho e dedicação fizeram o sistema prisional Paulista ser um dos mais respeitados do País.
O Policial Penal Wellington Dias de Oliveira sofreu um grave acidente de moto quando retornava para sua residência após o plantão em Itapecerica da Serra.
Mineiro como é conhecido pelos colegas colidiu com outra moto próximo ao centro de Itapecerica tendo fraturas na bacia, fêmur, pé esquerdo e punho esquerdo.
Após o acidente ele foi internado na UTI do hospital da cidade .
Atualmente os médicos já estão reduzindo a sedação e a expectativa é de que Wellington seja extubado e reanimado em breve.
Mineiro tem 5 filhos e é o único provedor da casa, e neste momento de dificuldade em que terá maiores despesas necessitará de apoio para arcar com as contas, vai necessitar do apoio da categoria.
As contribuições devem ser feitas para o Pix da esposa de Wellington Ana Paula Perlinske através do PIX : 421458558-58 .
Na sexta-feira 31 de maio foi publicada no Diário Oficial da União a criação da Polícia Penal Federal.
A Lei foi sancionada pelo pelo presidente no mesmo dia e publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União.
Para compensar o regime de subsídio implantado para a nova polícia foi concedido um aumento de até 70% para o ultimo nível da carreira, com uma média de reajuste de 60%, fazendo com que o salário final chegue a R$20 mil reais.
Tanto o reajuste quanto a aprovação da lei foram negociados com os sindicatos da categoria e a Fenaspen em uma demonstração de boas práticas de negociação entre governo e servidores.
A Lei também especifica a obrigatoriedade do curso de nível superior para os novos concursos mas mantém a validade dos requisitos antigos para o concurso em trâmite.
Enquanto isso, no estado de São Paulo estamos a 419 dias esperando a regulamentação da Polícia Penal que era prevista para o centésimo dia do Governo Tarcísio de Freitas.
O Governo estadual também alega que depende da regulamentação para abrir novos concursos e enquanto isso o déficit de pessoal cresce colocando em risco não só os Policiais Penais como toda a sociedade paulista.Entre Janeiro e abril de 2024 a SAP perdeu 1084 Policiais Penais apenas por aposentadoria,sem contar os falecimentos e exonerações.
Ou seja os 1100 que o governo pretende contratar após aprovada a Polícia Penal mal cobrem as aposentadorias nos primeiros quatro meses deste ano.
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