Por Flaviana Serafim
Foi cancelada a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados que na manhã desta quinta-feira (20) votaria a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 da reforma administrativa do funcionalismo. Com o cancelamento, a próxima reunião da CCJC ficou para segunda-feira (24), às 9h, e a votação ocorre na terça-feira (25).
A orientação do SIFUSPESP é para que a categoria reforce ainda mais a pressão sobre os deputados federais membros da CCJC, nas redes e mídias sociais, para que votem contra a PEC 32/2020. É possível enviar automaticamente pelo Whatsapp aos deputados federais de São Paulo que fazem parte da CCJC , basta clicar nos links abaixo e a mensagem que já está pronta será enviada:
Capitão Augusto - https://bit.ly/3hEGxnT
Enrico Misasi - https://bit.ly/3ysAdG3
Kim Kataguiri - https://bit.ly/3fvUDWa
Ricardo Silva - https://bit.ly/3wixDAx
Samuel Moreira - https://bit.ly/3vglyvX
Diariamente tem ocorrido tuitaços cobrando os parlamentares para que rejeitem a proposta da reforma, alertando aos deputados que quem votar a PEC 32 não volta em 2022.No Twitter, entre as hashtags que estão sendo usadas estão #VOTECONTRAAPEC32, #ForaPEC32 e #DigaNaoAReformaAdministrativa, que devem ser publicadas com frases curtas e citando os deputados Capitão Augusto @capitao_augusto, Kim Kataguiri - @kimpkat, Enrico Misasi - @enricomisasi, Samuel Moreira - @samuelmoreira, Ricardo Silva - @ricardosilva
Frentes de luta
O sindicato está engajado em diferentes frentes de luta do funcionalismo contra a reforma administrativa, entre as quais o Movimento Paulista da Segurança Pública, formado por sindicatos de servidores dos vários setores da segurança pública, que divulgou carta nesta quarta-feira (19) cobrando que os parlamentares se posicionem contra a PEC, ou reforma “vai piorar o cenário de corrupção e incentivar o aumento da criminalidade em nosso país”, destacam no documento (saiba mais).
O SIFUSPESP também apoio o movimento “Basta!”, do qual faz parte a FENASPPEN, formado por federações e confederações de servidores dos setores da segurança pública, educação, saúde, entre outros. O movimento enviou carta aos parlamentares reivindicando o rechaço à PEC 32 e o documento também pode ser enviado aos parlamentares pelos policiais penais e demais servidores penitenciários (leia mais).
Com pesar profundo, o SIFUSPESP informa que faleceu o policial penal João Fernando Torres Mendes, diretor geral da Penitenciária de Paraguaçu Paulista, vítima de câncer, nesta quinta-feira (20), aos 43 anos.
O velório ocorre das 13h às 17h deste 20 de maio no Memorial Lopes e Lopes, em Lucélia, onde João Fernando também será sepultado, no Cemitério Municipal.
A direção do sindicato expressa condolências aos familiares, parentes e amigos do policial penal. Caso a família necessite de algum auxílio neste momento, o SIFUSPESP está à disposição.
Confira o vídeo com a homenagem dos colegas em despedida ao policial penal.
Por Flaviana Serafim
O Movimento Paulista da Segurança Pública, formado por sindicatos dos diversos segmentos da segurança pública do Estado de São Paulo, se soma à luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 da reforma administrativa e divulga carta aberta aos deputados (leia a íntegra), na qual as entidades reivindicam aos parlamentares que votem contrariamente à PEC e ressaltam que a reforma “vai piorar o cenário de corrupção e incentivar o aumento da criminalidade em nosso país”.
A votação da admissibilidade da PEC 32/2020 na Câmara federal ocorre nesta quinta-feira (20), em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) a partir das 10h. Por isso, a orientação do Movimento é que as categorias da segurança pública pressionem os deputados pelas redes e mídias sociais para votar contra à proposta. O relator da PEC 32 na CCJC, deputado Darci de Matos (PSD-SC) leu parecer favorável ao texto nesta segunda (17), mas a votação foi suspensa após pedido de vistas por parlamentares e deve ser retomada neste 20 de maio.
Ao denunciar o problema do Estado ausente, inepto e corrupto, o Movimento pontua no documento:
“Quando a família, os amigos, a escola, a religião e o Estado falharam em evitar que um membro da sociedade se desviasse pela vereda do crime, é que exercemos nossos ofícios. Sabemos que sem o apoio das instituições do Estado provendo os direitos básicos, garantidos a todos os brasileiros pela Constituição Federal de 1988, seremos os mais penalizados, pois o crime avançará e além disso seremos ainda mais precarizados”.
Organizado desde 2018, o movimento das entidades da segurança pública novamente soma forças das categorias e ao conjunto do funcionalismo. No último 1º de maio, representantes do Movimento participaram de um debate ao vivo sobre a segurança pública como trabalho essencial, e cotidianamente as entidades têm atuado contra a PEC 32.
Além do SIFUSPESP, assinam a carta o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP), Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (SITSESP), o Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (SINDGUARDAS-SP), Sindicato dos Agentes Penitenciários (SINDASP), Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e demais Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista (SINDCOP), Sindicato dos Escrivães Polícia do Estado São Paulo (SEPESP) e Sindicato dos Peritos Criminais dos Estado de São Paulo (SINPCRESP).
Clique aqui e confira a íntegra da carta em PDF
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