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Desde maio quando foi anunciado o reajuste para as polícias Civil, Militar e Técnico Científica deixando de lado a Polícia Penal temos tentado negociar com o Governo Tarcísio de Freitas nosso reajuste e a regulamentação da Polícia Penal.Afinal foi essa a justificativa dada pelo governo para não recebermos o reajuste, visto que a carreira será reestruturada e os salários se transformados em subsídio.

Embora o SIFUSPESP reconheça que até o momento nenhuma promessa do governo tenha resultado em benefícios para os trabalhadores do Sistema Prisional paulista, adotamos a tática de negociar até que todas as possibilidades de negociação estejam esgotadas.

 

A voz e a vez da categoria

 

Até agora o SIFUSPESP vem se pautando pelo que foi decidido durante o ato com 400 guerreiros na porta da ALESP, pois com esse ato chamamos a atenção do governo para negociar com a categoria, e nesse ato votamos que uma vez aberto um canal de negociações com o Governo aguardamos seu desfecho.

Visto que se vão quatro meses de negociação e três reuniões na Casa Civil sem que nos tenha sido apresentado nada de concreto, sem que nenhum benefício tenha chego para a categoria, o SIFUSPESP resolveu realizar assembleias em todo o estado para ouvir a categoria, pois afinal um sindicato não é o seu presidente ou seus diretores, sindicato são todos os seus associados e a eles que o presidente e os diretores devem ouvir quando forem necessárias ações que vão mexer com o futuro de todos.

Nessas assembleias foi unânime a decisão de aguardarmos até primeiro de outubro e se não fossemos atendidos deflagrar a operação legalidade.

 

Palavras devem ser cumpridas

 

Devemos lembrar alguns dos pontos não cumpridos pelo governo e sua base parlamentar , que estão nos levando a deflagrar a operação legalidade:

 

  • O líder do Governo na ALESP, o deputado Jorge Wilson Xerife do consumidor prometeu uma reunião entre os sindicatos e o Governador Tarcísio - Tal reunião ainda não ocorreu.
  • O Secretário da SAP declarou durante a apresentação na sede da SAP que receberíamos o reajuste diferenciado em agosto - Estamos terminando setembro e somente o reajuste de 6% dado a todo o funcionalismo foi creditado.
  • Na primeira reunião na Casa Civil foi dado um prazo de 15 dias para que nos fosse apresentada a lei orgânica - Foi feita uma segunda reunião sem que o projeto fosse apresentado e marcou-se uma nova reunião para agosto.
  • Na terceira reunião na Casa Civil foi definido que até final de setembro os sindicatos seriam chamados para a apresentação do projeto - Até hoje (25 de setembro) nenhum dos sindicatos foi procurado.

 

A Situação na SAP só piora

 

Enquanto vivemos em um limbo jurídico com a não regulamentação da Polícia Penal e sofremos por não saber de quanto e quando será nosso reajuste salarial, nossas condições de trabalho só se deterioram.

Unidades superlotadas, falta de pessoal, falta de condições de trabalho, assédio moral crescente, desorganização administrativa, atraso na LPT e na escolha de vagas são algumas das queixas mais frequentes que recebemos todos os dias de associados do sindicato, fiscalizar essas ocorrências são um dever do sindicato e agora estamos proibidos de visitar as carceragens por ordem do Sr. Secretário.

Nem mesmo nos piores momentos do governo Dória, a administração da SAP tentou de forma tão descarada impedir a organização dos trabalhadores e promoveu um ataque tão brutal ao direito de organização sindical.

Ou seja hoje além de termos um salário defasado e nossa regulamentação parada, temos um secretário que recusa diálogo com o sindicato, que como é sabido não ouve nem os gestores e que está respondendo um processo de abuso de autoridade por tentar imputar um crime contra cinco Policiais Penais, que continuam sendo perseguidos pelo mesmo.

1º de outubro - Operação legalidade

Frente a toda essa situação está na hora de lembrarmos o estado o quanto somos importantes, temos que lembrar ao estado que se não assumirmos mais de um posto as unidades não funcionam;se não fizermos custódia hospitalar, os presos não serão tratados; se não dirigimos os bondes, não tem movimentação; que se não atuarmos na manutenção, as unidades se deterioram; que se a escolta dirigir na velocidade da via as pautas não são cumpridas, que se não aceitarmos trabalhar com armamento defeituoso e cumprirmos o POP a risca,as muralhas não vão funcionar.

 

Devido a deterioração do quadro de pessoal nos últimos anos, as unidades só funcionam devido ao desvio de função, se cumprirmos as leis, portarias e regulamentos a SAP para, pois infelizmente nossa secretaria só funciona devido ao sacrifício pessoal de cada um dos seus trabalhadores e de uma série de irregularidades toleradas e até incentivadas.

Agora na nossa luta por direitos, nossa tarefa será cumprir a Lei.

 




 




 

O prazo dado pelo governo de até 29 de setembro, para apresentar a Lei Orgânica e a proposta de reajuste aos sindicatos se esgota daqui uma semana.

Convém relembrar o passo a passo das negociações, as falhas da secretaria e as posições tomadas pelo SIFUSPESP neste processo.

 

Reajuste  para os Policiais mas não para a Polícia Penal

 

Todo o problema com o governo começou com o reajuste para as polícias, inicialmente fomos informados de que o reajuste viria junto com o das demais polícias como sempre ocorreu, posteriormente fomos avisados de que estávamos fora do reajuste e de que o mesmo só viria com a aprovação da Lei Orgânica.

De forma emergencial o SIFUSPESP convoca a categoria para a ALESP, reunimos 400 pessoas às  portas da ALESP em uma demonstração de que quando essa categoria quer, ela consegue se organizar.

O Início das negociações

 

Com a pressão da categoria organizada, conseguimos ser atendidos pelo líder do governo,

o deputado Jorge Wilson Xerife do consumidor, que prometeu um encontro com o governador.

Não sendo possível conseguir a agenda via gabinete do Dep  Jorge Wilson, pedimos auxílio ao  vice-líder do governo, o Deputado Tomé Abduche, o deputado Tomé prontamente conseguiu um rápido contato com o governador via vídeo chamada, e conseguiu que fossemos atendidos na casa civil.

 

A Primeira e segunda reunião na Casa Civil

Cabe lembrar que quando aconteceu a primeira reunião na casa civil, dia 19, os sindicatos tinham marcado assembleias em todo o estado para o dia 25 de maio. As assembleias só foram suspensas devido ao Secretário Chefe da Casa Civil Arthur Lima ter se comprometido a negociar a Lei Orgânica e o reajuste em conjunto com os sindicatos.

Na reunião ficou acordado o prazo de 15 dias para que o anteprojeto da Lei Orgânica fosse apresentado aos sindicatos.

Na segunda reunião foi informado que ainda não havia um projeto para ser apresentado e não se dispunham dos índices de reajuste.Foi agendado para agosto a apresentação do projeto da Lei Orgânica.

 

Terceira Reunião - Agora, é a voz da categoria

Essa reunião foi marcada para agosto justamente para o governo ter tempo para apresentar um projeto, o que tinha sido estabelecido até então é que este seria o último prazo dado pelos sindicatos.

Com a não apresentação do projeto, que segundo o Secretário Chefe Arthur Lima estava agora sendo avaliado pela secretaria de Gestão e Governo Eletrônico, coube ao Sifuspesp consultar a base, através de assembleias em todo o estado.

Nas assembleias os trabalhadores estão mostrando sua insatisfação.

Essa semana fizemos assembleias em Limeira e Piracicaba, além de fazer o trabalho na ALESP cobrando os deputados da base aliada, Danilo Ballas e Tomé Abduche sobre o andamento do projeto.

 

Erros da Secretaria  

O projeto da Lei Orgânica estava a cargo da SAP, se houve atrasos em sua entrega ao governo, este atraso se deveu única e exclusivamente a falta de competência da atual gestão em elaborar o projeto de forma adequada e dentro dos prazos acordados pelo governo.

 

Caso o governo não marque a reunião, dia 1 de Outubro começa a Operação legalidade

 

Depois de todas as promessas de valorização, todo o atraso na regulamentação e no reajuste, toda a desorganização que temos visto na secretaria só nos resta nos organizarmos e ficarmos prontos para dia 1 deflagrar a operação legalidade.

Até hoje a SAP só funcionou na base do sacrifício e abnegação de seus funcionários, sabemos que hoje as unidades só funcionam porque muitos assumem dois ou mais postos, se desdobram e se arriscam.

Agora é chegada a hora de pararmos de ajudar o estado, é chegada a hora de cumprirmos apenas nossa função, de obedecer à risca o que manda o POP.

Qualquer violação deve ser comunicada por escrito e por uma questão de segurança deve-se exigir que ordens que descumpram normas, regulamentações e leis sejam formalizadas de forma escrita pela chefia.

 

 

Por Marc Souza

Os pilares das campanhas do mês de setembro é a necessidade pela busca

de ajuda especializada de profissionais como psicólogos, psiquiatras e terapeutas,

além da conscientização de se criar um ambiente de empatia para com as pessoas

que estão passando por problemas de saúde mental.

O mês de setembro é dedicado à valorização da vida e a prevenção do

suicídio. Um mês em que diversas campanhas de conscientização são

lançadas, a fim de combater esse grave problema de saúde pública que é o

suicídio. Um problema capaz de destruir famílias inteiras.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a única

causa de mortalidade que não teve redução no número de casos nos últimos

50 anos. Dados do Ministério da saúde destacam que entre 2010 e 2019,

112.230 cometeram suicídio com um aumento de 43% no número anual de

mortes que saltou de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019. Em 2019, foram

registrados no mundo, cerca de 700 mil, destes, 13.523 ocorreram no Brasil,

uma média de 37 suicídios por dia.

A maioria das vítimas são homens, cerca de 10,7 por 100 mil

habitantes. Entre as mulheres, o índice ficou em 2,9 por 100 mil.

Em uma realidade cada vez mais acelerada, onde a correria do dia a

dia dita as regras, a saúde mental tem sido um pilar frequentemente

negligenciado.

Diante disso, os pilares das campanhas do mês de setembro é a

necessidade pela busca de ajuda especializada de profissionais como

psicólogos, psiquiatras e terapeutas, além da conscientização de se criar um

ambiente de empatia para com as pessoas que estão passando por problemas

de saúde mental. Afinal, sabe-se que a maioria dos casos de suicídio estão

relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou

tratadas incorretamente. Ou seja, muitos destes casos poderiam ter sido

evitados, através de informações e tratamentos adequados.

COMO SURGIU

Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike

Emme cometeu suicídio, na época, familiares e amigos de Mike não

conseguiram identificar os sinais de que ele pensava tirar a própria vida. Além

de ser considerado muito carinhoso por seus amigos e familiares Mike possuía

uma marca, um Mustang 68 amarelo, restaurado e pintado por ele. No dia do

seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em

fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar

enfrentando problemas emocionais. “Se precisar, peça ajuda” era a frase em

destaque.

A ideia acabou desencadeando um movimento de prevenção ao suicídio

em várias partes do mundo. Em 2003, a Organização Mundial da Saúde

(OMS) estabeleceu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção

do Suicídio, e a cor amarela (cor do Mustang de Mike) foi escolhida para

representar essa campanha, junto com o laço que remete à ação dos amigos

e familiares de Mike no funeral. No Brasil a campanha deu início em 2015

pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina

(CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e tem como objetivo

chamar a atenção dos governos e da sociedade civil para a importância de falar

sobre o assunto.

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO

Quando a pessoa se decide pelo suicídio, seus pensamentos tornam-

se muito restritos, ficando incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar

seus problemas. Desta forma, para ela, não há outra maneira de superar o

sofrimento emocional a que está sujeita.

Diante disso é importante falar sobre o assunto, debater e

principalmente criar meios de chegar às pessoas que estejam passando por

momentos difíceis e de crise, para que estas, busquem ajuda e entendam

que a vida sempre será a melhor escolha.

Para isso, é de suma importância que a sociedade aja de forma a

conscientizar todos sobre a importância da vida, trabalhando efetivamente

na prevenção do suicídio, com medidas e atitudes que buscam quebrar o tabu

que envolve este gravíssimo problema social.

FORMAS DE AJUDAR

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou e distribui uma cartilha

chamada: “Informando para Prevenir” onde destaca alguns dos mitos sobre o

comportamento suicida. Erros e preconceitos vêm sendo historicamente repetidos,

contribuindo para formação de um estigma em torno da doença mental e do

comportamento suicida. É o resultado de um processo em que as pessoas são levadas

a se sentirem envergonhadas, excluídas e discriminadas.

(FONTE:https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/noticias/setembro-amarelo-campanha-se-

precisar-peca-ajuda-reforca-a-prevencao-do-suicidio)

Mito: o suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem pleno direito a

exercitar seu livre arbítrio. (Falso).

Verdade: suicidas estão passando, quase invariavelmente por uma doença

mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade e interfere no seu

livre arbítrio.

Mito: quando uma pessoa pensa em se suicidar terá risco de suicídio para o

resto da vida. (Falso).

Verdade: o risco de suicídio pode ser eficazmente tratado e, após isso, a

pessoa não estará mais em risco.

Mito: as pessoas que ameaçam se matar não farão isso, querem apenas

chamar a atenção. (Falso).

Verdade: a maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte.

Boa parte dos suicidas expressou, em dias ou semanas anteriores, frequentemente

aos profissionais de saúde, seu desejo de se matar.

Mito: se uma pessoa que se sentia deprimida e pensava em suicidar-se, em

um momento seguinte passa a se sentir melhor, normalmente significa que o

problema já passou. (Falso).

Verdade: se alguém que pensava em se suicidar e, de repente, parece

tranquilo, aliviado, não significa que o problema já passou. Uma pessoa que decidiu

tirar a própria vida pode se sentir melhor ou sentir-se aliviada, simplesmente por ter

tomado a decisão de se matar.

Mito: quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive a uma

tentativa de suicídio, está fora de perigo. (Falso).

Verdade: um dos períodos mais perigosos é quando se está melhorando da

crise que motivou a tentativa, ou quando a pessoa ainda está no hospital, na

sequência de uma tentativa. A semana que se segue a alta do hospital é um período

durante o qual a pessoa está particularmente fragilizada.

Mito: não devemos falar sobre suicídio, pois isso pode aumentar o risco.

(Falso).

Verdade: falar sobre suicídio não aumenta o risco. Muito pelo contrário, falar com

alguém sobre o assunto pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos

trazem.

A cartilha completa com dados sobre prevenção, orientações sobre

identificação de comportamentos suicidas e a posvenção que inclui as habilidades

para cuidar de quem fica e está ligado ao protagonista suicida, como familiares,

amigos, etc.; está no link:

https://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/1

 

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