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Sentenciado usou corda para enforcar companheira neste domingo(13). É o segundo caso de feminicídio registrado em apenas um mês no sistema prisional de São Paulo. Em fevereiro, outra mulher foi morta por detento na Penitenciária II de Presidente Venceslau

 Atualizada às 21h26

por Giovanni Giocondo

Mais um episódio de feminicídio foi registrado neste domingo(13) no sistema prisional de São Paulo. O caso aconteceu na Penitenciária I de Mirandópolis, onde um preso enforcou sua própria companheira com uma corda - que ele mesmo havia confeccionado, durante o período em que ela lhe fazia a visita. No dia 13 de fevereiro, na Penitenciária II de Presidente Venceslau, outro sentenciado, além de enforcar a mulher, ainda a atirou no pátio da unidade, do piso superior.

De acordo com os policiais penais que atenderam a ocorrência, o detento confessou o crime. Ele ainda teria raspado a cabeça da mulher antes de matá-la. A polícia civil foi acionada pelos servidores, que permaneceram à disposição durante todo o registro do caso e prestaram depoimento.

Um delegado também ouviu pessoalmente o sentenciado e seus colegas de cela para tentar entender o motivo do homicídio. O preso já está afastado do convívio com os demais.

Conforme os relatos dos policiais penais, a mulher foi a única que não deixou o raio 1 da unidade logo após o término do período de visitas deste domingo, o que gerou a suspeita de que havia algo errado. Poucos instantes depois, o preso informou que ela estava morta dentro da cela, enquanto outros detentos trouxeram o corpo, protegido por um lençol.

Não é possível relacionar os crimes cometidos em Venceslau e em Mirandópolis, mas o fato de ambos os autores terem utilizado do mesmo recurso para causar o óbito - enforcamento - causa preocupação mediante uma possível escalada de violência nas unidades.

O SIFUSPESP continuará acompanhando os desdobramentos da ocorrência e vai fornecer informações atualizadas a respeito do tema assim que elas forem divulgados oficialmente.

Servidora tinha apenas 48 anos e morreu neste domingo(13), vítima de infarto

 

por Giovanni Giocondo

Com imenso pesar, o SIFUSPESP comunica o falecimento da enfermeira Andréa Alves do Valle, de 48 anos. A servidora morreu neste domingo(13), após sofrer um infarto do miocárdio.

Andréa trabalhava atualmente como diretora de Saúde do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Álvaro de Carvalho, e também já havia passado pelas Penitenciárias de Getulina e no Centro de Ressocialização de Lins.

O velório está acontecendo em Lençóis Paulista, município onde também acontecerá o sepultamento nesta segunda-feira, às 9h da manhã.

O sindicato presta suas condolências a todos os familiares de Andréa, e lamenta muito pela perda tão precoce da guerreira, que tantos bons serviços prestou ao sistema prisional paulista.

Certame é referente ao exercício de 2020

 

por Giovanni Giocondo

A Comissão de Promoção da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), publicou neste sábado(12), as listas classificatórias finais do concurso de promoção por antiguidade para os policiais penais da carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP), referente ao exercício de 2020.

A relação de nomes dos servidores contemplados está disponível entre as páginas 83 e 91, do Caderno Executivo I, do Diário Oficial do Estado, neste link

O SIFUSPESP segue exigindo que a SAP regularize a situação dos concursos de promoção tanto dos AEVPs quanto dos agentes de segurança penitenciária(ASPs), ambos com registro de atraso. Por lei, os certames precisam acontecer anualmente, alternando os critérios de antiguidade de sistema e merecimento.

Apesar das cobranças do sindicato, a Secretaria da Fazenda ainda não se pronunciou sobre os pagamentos dos valores atrasados de 2020.

 

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